O testemunho de fé e perseverança de Santa Mónica geraram frutos de eternidade e santidade para sua família e para a Igreja.
Horizonte, 27 de Agosto de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
"O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus
determinará o momento. Vai e continua a rezar: é impossível que se perca
um filho de tantas lágrimas". Esta frase dita por um bispo à Santa Mónica norteia a vida e missão desta que nasceu em Tagaste na África por
volta do ano 332. Seus pais a confiaram aos cuidados de uma senhora que
a educou nos fundamentos da fé cristã e forte disciplina.
Aos dezassete anos casou-se com Patrício que era pagão e infligia à Mónica muitos constrangimentos, maus tratos e traições. Mónica tudo
suportava em silêncio e profunda oração na qual suplicava a conversão do
esposo. De seu matrimónio nasceram Agostinho e Navígio e Perpétua. As
orações de Mónica alcançaram de Deus a graça de ver no ano 371 seu
esposo ser baptizado. Um ano depois Patrício veio a falecer.
Mónica tomou então as rédeas da educação dos filhos tendo em
Agostinho a grande missão, pois o jovem era impetuoso e havia sido
enviado para a cidade de Cartago para estudar filosofia e lá ficou
inebriado com os vícios e envolvido com as heresias maniqueístas. As
notícias advindas de Cartago inquietavam o coração de Mónica que era
consolada por Deus na oração e pelos padres e bispos que a acompanhavam
em seu sofrimento. No ano 384, Agostinho que já se formara professor em
retórica, foi ensinar em Milão e sua mãe foi ao seu encontro.
Em Milão tiveram a oportunidade de conhecer Santo Ambrósio e
Agostinho, por meio das pregações e sermões do Santo, foi abandonando os
ideais maniqueístas e abrandando o coração para acolher a fé católica.
No ano de 387, na festa da Páscoa, Agostinho foi baptizado. Mónica pode
então contemplar o fruto de suas orações. Assim dizia ela: “E a mim, o
que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te
cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus”.
Acometida de uma enfermidade, Mónica faleceu no dia 27 de Agosto de
387 em Óstia, Roma. No ano de 1153 o Papa Alexandre confirmou o culto a
Santa Mônica declarando-a Padroeira das Mães Cristãs.
(27 de Agosto de 2014) © Innovative Media Inc.
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