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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

20 atitudes tóxicas que há que evitar no matrimónio e 20 vitaminas que ajudarão ao amor

A relação conjugal requer cuidados diários 

Os detalhes são a chave para uma relação que implica,
textualmente, amar cada dia da vida até que a morte
os separe
Actualizado 11 de Julho de 2014

Javier Escrivá e Ivars / Ser Persona

Para manter uma boa comunicação no matrimónio não basta amar o outro, mas sim há que saber como fazê-lo. O matrimónio é um projecto de dois que se nutre das contribuições de ambos os esposos.

Os dois devem ser pessoas que evoluem positivamente, contribuindo sempre com o melhor deles mesmos e estabelecendo objectivos, com um plano de vida comum que lhes permita alcançar um maior grau de relacionamento.

Não faz falta ser pessoas extraordinárias nem perfeitas, só se requer ser pessoas que saibam amar. A vida matrimonial não é neutra: cada um dos actos dos esposos fortalece o seu amor, e abre novas possibilidades ou deteriora-as e empequenece.

O amor é como uma planta: necessita de água (afecto, consideração, respeito, confiança, etc.), necessita adubo (detalhes, intimidade, ilusão, alegria, etc.), e necessita poda (rectificação de defeitos, erradicação dos maus hábitos, etc.); de contrário, seca-se.

Por outras palavras, uma relação conjugal madura não será possível se não a cuidamos no dia-a-dia, se não a nutrimos com vitaminas (emoções positivas), e se não a defendemos de tudo aquilo que possa envenená-la ou contamina-la (emoções tóxicas). 


20 Tóxicos a evitar:

  1. Não dizer nunca ao outro que se o quer: se dá por facto que já o sabe.
  2. Guardar rancor para com os erros do outro e não querer perdoá-lo.
  3. Fixar-se só nos defeitos do outro, e não nas suas virtudes.
  4. Acostumar-se à companhia do outro: que pareça algo normal, algo que merecemos.
  5. Jogar com o seu amor, considerando que há coisas mais importantes: saídas frequentes a sós, intimidade com outras pessoas.
  6. Mecanizar a relação de amor, não por esmero nos detalhes.
  7. No rir-se nunca em casa, reservando a alegria para fora dela.
  8. Não dizer nunca ao outro o bem que faz algo, não se o vá acreditar.
  9. Ignorar o outro.
  10. Rejeitar ter filhos porque só dão problemas.
  11. Julgar as intenções do outro. Interpretar os seus gestos e as suas palavras: “Já sei porque dizes isto ou aquilo… No fundo, tu sempre…”.
  12. Fazer de pai ou de mãe para o outro. Praticar as técnicas parentais com o cônjuge: “faz isto, não faças aquilo, saúda, sorri, come bem,…”.
  13. Utilizar a ironia, o sarcasmo, o grito, a ridicularização, a desqualificação ou o desdém ao dirigir-se ao outro.
  14. Duvidar, desconfiar, pensar sempre mal, adiantar-se aos acontecimentos no negativo, etc.
  15. Não querer o outro como é, mas sim como gostaríamos que fosse.
  16. Ser passivo, esperar que o outro tome sempre a iniciativa.
  17. Ser conformista (imobilista). Crer que "si estamos bem", o melhor é não fazer mudanças que "compliquem a vida".
  18. Instrumentalizar o outro.
  19. Por barreiras ao diálogo: fechar habitual e prolongadamente a comunicação.
  20. Ser infiel ao projecto em comum, mas não entendido exclusivamente como as relações sentimentais e/ou sexuais com outra pessoa, mas sim na sua totalidade. 

20 Vitaminas
  1. Dizer-lhe todos os dias que se o quer: se gosta de escutá-lo, ainda que já o saiba.
  2. Aprender a perdoar e a esquecer os erros.
  3. Fixar-se nas suas virtudes. Pensar que ele próprio também tem defeitos.
  4. Agradecer cada dia a possibilidade de tê-lo próximo: não dá-lo por feito.
  5. Proteger o mais importante que tem: o amor do outro. Não arriscá-lo e cuidá-lo com todas as forças.
  6. Desfrutar mutuamente com cada detalhe, e esforçar-se por ter novos detalhes de amor cada dia.
  7. Contagiar alegria. Prescindir do negativo e procurar o positivo que as pessoas e as coisas encerram, ser optimistas, ter bom humor e saber rir.
  8. Admirar e respeitar o outro. Quando um ama o outro, é importante dizer-lhe o que gostamos e valorizamos nele, sempre desde uma posição de sinceridade e honestidade, e nunca para manipulá-lo ou conseguir algo que desejamos.
  9. Escutá-lo. Sentir-se escutado é muito gratificante!
  10. Ser leal e permanecer fiel ao compromisso adquirido, trabalhar dia-a-dia para reavivar esse projecto comum, tentar que essa ilusão inicial, esse amor, cresça; ou, pelo menos, se mantenha, e a vida resulte gratificante para ambos.
  11. Permanecer aberto à vida, cuidar dos filhos: o trabalho e a diversão não são o primeiro.
  12. Não julgar. Não há nada mais temerário que fazer juízos temerários.
  13. Respeitar o outro: é uma pessoa adulta e responsável. Não necessita que ninguém lhe diga o que fazer, como fazê-lo, quando fazê-lo.
  14. Querê-lo tal como é.
  15. Respeitar as formas: estas contam, e muito. A familiaridade não deve converter-se em ordinarice, insensibilidade, falta de respeito ou grosseria.
  16. Confiar é básico. A relação conjugal deve estar sempre presidida por uma confiança básica, quer dizer: ter a segurança de poder confiar no cônjuge, e de que sempre o encontraremos ao nosso lado.
  17. Tomar a iniciativa, ser criativos. Cada cônjuge tem de assumir a plena responsabilidade de melhorar a relação. O matrimónio não é coisa de um, é coisa de dois.
  18. Aceitar as mudanças, compreender que a relação é dinâmica, que tanto um como outro cônjuge mudam com o tempo, e que os dois se tem que ajustar a essas mudanças.
  19. Apoiá-lo, respeitar a sua liberdade e procurar o seu pleno desenvolvimento pessoal.
  20. Dialogar. O silêncio e a incomunicação são os maiores inimigos.

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