Páginas

domingo, 28 de abril de 2024

Missa do Domingo V da Páscoa, na igreja de S. Jorge, no Lousal




1º de Maio - 50 anos em liberdade

Bom dia!

Seis dias depois do 25 de Abril de 1974, data que marcou o fim da ditadura em Portugal, celebrava-se o 1º de maio em liberdade. De norte a sul do país, centenas de milhares de pessoas saíram de novo à rua para festejar o Dia do Trabalhador. É este o acontecimento que hoje é lembrado por quem o testemunhou, no Programa 70X7, que pode assistir na RTP2, cerca das 17h45.

Domingo é também dia de entrevista conjunta da ECCLESIA e Rádio Renascença, que tem esta semana como convidado o padre Horácio Noronha, antigo assistente da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos.

Hoje, o Papa está de visita a Veneza (Itália), com passagem pelo Pavilhão da Santa Sé na 60ªexposição Internacional de Arte na Bienal, junto à prisão feminina da Giudecca, na cidade italiana.

O espaço do Vaticano é “dedicado ao tema dos direitos humanos e à figura dos últimos”, para promover “a construção de uma cultura do encontro, eixo central do magistério do Papa Francisco”.

Foto: Vatican Media

Ontem, milhares de avós e netos encontraram-se com o Papa no auditório Paulo VI, uma iniciativa da Fundação ‘Età Grande’, com o nome “A carícia e o sorriso’, procurando “promover o diálogo entre as gerações e valorizar a terceira idade no âmbito social e cultural”.

“Os idosos não devem ser deixados sozinhos, devem viver numa família, numa comunidade, com o afeto de todos. E se não puderem viver na família, devemos ir procurá-los e estar perto deles”, defendeu Francisco, que disse ainda que “a marginalização dos idosos corrompe todas as fases da vida, não apenas a da velhice”.

Terminou ontem, em Braga, o I Congresso Internacional da Espiritualidade e da Mística em Portugal. A Agência ECCLESIA esteve em reportagem no local, na sexta-feira, dia em que o Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO) apresentou o projeto de elaboração da História Global da Espiritualidade e da Mística em Portugal e de um dicionário sobre o tema, que vai incluir 4000 verbetes.

Não deixe de passar em Agência ECCLESIA, onde estão disponíveis todas as novidades da atualidade religiosa.

Desejo-lhe um santo 5.ºDomingo da Páscoa,

Leonor João

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



sábado, 27 de abril de 2024

O último Livro que li… Dignitas Infinita

A expressão "Dignidade infinita" vem de uma citação de São João Paulo II por ocasião do Angelus com as pessoas com deficiência, para salientar que esta dignidade pode ser entendida como infinita, ou seja, que "ultrapassa todas as aparências externas ou características da vida concreta das pessoas"

É deveras importante refletir sobre este tema, nestes tempos em que a dignidade e tantas questões morais dependem de critérios totalmente arbitrários ou relativistas. Não sendo um documento inovador em termos da teoria da dignidade humana, é pertinente na medida em que ousa ir “contra a corrente”, fiel à missão da Igreja, que S. João Paulo II assinalou em "Veritatis Splendor.

O texto, para além de todos os fundamentos que apresenta, considera que a dignidade humana está muito acima do que poderíamos pensar graças a três convicções: todos somos criados à imagem de Deus, Cristo elevou essa dignidade e a vocação à plenitude que temos, de sermos chamados à comunhão com Deus, algo que não se pode dizer de nenhuma outra criatura. 

Neste sentido, a declaração apresenta uma primeira parte (os três primeiros capítulos) que procura lançar as bases da dignidade humana, apoiando-se no magistério de São João Paulo II, Bento XVI e Francisco. Este último deu importantes contributos no quarto capítulo, onde é apresentada uma lista de graves violações da dignidade humana com temas como o aborto, a ideologia de género e a maternidade de substituição, entre outros.

Outro ponto a salientar é a distinção que faz entre dignidade ontológica, dignidade moral, dignidade social e dignidade existencial. 

O quarto capítulo oferece-nos uma lista, que não é exaustiva nem fechada, das graves violações que podemos encontrar no nosso tempo, muitas delas já conhecidas e outras violações mais recentes, presentes na sociedade contemporânea e que estão a ser gradualmente normalizadas ou são pouco faladas. 

Antes da publicação da tão esperada declaração, havia dúvidas sobre se ela abordaria a ideologia de género, uma vez que o Papa Francisco tinha declarado recentemente que "O perigo mais feio é a ideologia de género, que anula as diferenças". (Audiência do Papa Francisco com os participantes da conferência "Homem-Mulher Imagem de Deus. Por uma antropologia das vocações"). De facto, o texto aponta a teoria do género como uma das graves violações porque tem a "pretensão de negar a maior diferença possível entre os seres vivos: a diferença sexual. Esta diferença constitutiva não é apenas a maior que se pode imaginar, mas também a mais bela e a mais poderosa: ela realiza, no casal homem-mulher, a mais admirável reciprocidade e é, portanto, a fonte desse milagre que não para de nos surpreender, que é a chegada de novos seres humanos ao mundo". 

Dignidade infinita é um contributo da Igreja para esta luta que, como sublinha o Papa Francisco, nunca acaba e nunca deve acabar quando se trata de direitos humanos e de dignidade humana, ao mesmo tempo que nos adverte contra a tentação de eliminar a dignidade humana como fundamento dos direitos humanos, para que estes sejam deixados ao sabor das ideologias e dos interesses dos mais fortes. 

No passado dia 8 de abril, foi publicada este documento do Dicastério para a Doutrina da Fé sobre a Dignidade Infinita, o qual faz memória do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Fruto de um trabalho que durou cinco anos apresenta uma lista algumas graves violações da dignidade humana que ainda existem no nosso mundo em 2024. 

Maria Susana Mexia


En muerte clínica, Irmina «conoció» al demonio, el cielo y el infierno: Jesús la «devolvió» curada

Sufrió un grave accidente de coche: mientras se recuperaba tuvo «visiones» sorprendentes

Chica en cama de hospital
"Me sentía sola, sentí la presencia de espíritus malignos. Venían en gran número, me golpearon y me atormentaron. Me tiraban y querían llevarme con ellos. Sin embargo, les dije que no me entregaría a ellos" (foto:Pexels/imagen de recurso).


ReL


"Antes del accidente era creyente, pero, poco a poco, comencé a distanciarme de Dios. Dejé de ir a la iglesia y de rezar. Caí en malas compañías. Empecé a consumir drogas, beber alcohol y a ir a fiestas. Estuve gravemente enferma durante algún tiempo. Dejé de preocuparme por mí, hice todo lo posible por destruirme", comenta Irmina en el portal Trwajcie w milosci.

La polaca comenzó a interesarse por la magia negra, invocaba espíritus y acudía a adivinos. "Todo esto abrió la puerta al espíritu maligno... Estaba atrapada en graves pecados y tenía pensamientos suicidas. Dos semanas antes del accidente, quería suicidarme", explica. 

 Salí de mi cuerpo y vi cómo me operaban

El 7 de noviembre de 2015 acudió a un concierto que, sin saberlo, estaba organizado por una secta satánica. "En el camino choqué de frente con un coche que venía en dirección contraria. Grité fuerte a Dios: '¡Señor Dios, si puedes oírme, ¡no me dejes morir, hazme vivir!'. Dios me escuchó. Mi ángel de la guarda estaba conmigo y me dijo: 'No te preocupes, todo estará bien'", relata.

"Me llevaron al hospital en estado grave. Estaba en coma, en la unidad de cuidados intensivos. Tuve traumatismo multiorgánico, insuficiencia respiratoria aguda y muchas fracturas muy complicadas. Todas mis funciones vitales se detuvieron. No podía respirar por mi cuenta ni bombear sangre. Aún así, veía todo lo que sucedía a mi alrededor".

"No podía moverme, experimenté algo típico de las personas que han sobrevivido a la muerte clínica: salí de mi cuerpo y observé desde arriba cómo los médicos me operaban. Le dije a Dios: '¿Cómo es posible que me vea a mí y a los médicos?'. De repente me encontré en un lugar gris y frío. Sentí un dolor y un sufrimiento que me acompañaba todo ese tiempo", explica Irmina.

Irmina

"En el camino choqué de frente con un coche que venía en dirección contraria. Grité fuerte a Dios: '¡Señor Dios, si puedes oírme, ¡no me dejes morir, déjame vivir!'".

Pero, todo se iba a complicar un poco más. "Me sentía sola, sentía la presencia de espíritus malignos. Venían en gran número, me golpeaban y me atormentaban. Me tiraban y querían llevarme con ellos. Pero, les dije que no me entregaría y que pertenecía a Dios. Me respondieron: '¡Eres un pecadora, Dios no te quiere!'. Los demonios sabían que estaba indefensa. Entonces experimenté un gran sufrimiento por su culpa. Seguí diciéndoles que mi alma pertenecía a Dios y que nunca, aunque siguieran golpeándome, se la daría", comenta. 

Gracias a la Virgen, aquel tormento cesó. "Los demonios me atacaban y comencé a decir la oración Bajo Tu Protección. Entonces Nuestra Señora acudió a mí. María vestía túnicas blancas y azules. Su rostro era hermoso. Había tanto amor en Ella. Nunca había experimentado tanta abundancia de amor, paz y alegría interior. Con un gesto de su mano, Nuestra Señora ahuyentó a todos los demonios, quienes inmediatamente huyeron con terribles blasfemias. En ese momento experimenté una gran paz", asegura.

Al estar clínicamente muerta, Irmina no tenía sentido del tiempo. "Después de ser atacada por los demonios y protegida por Nuestra Señora me encontré en una completa oscuridad. De repente apareció una luz misteriosa en medio de la oscuridad. No era deslumbrante ni cegadora, pero llevaba amor. Era una enormidad de amor tan grande que nada de lo que había experimentado antes podía compararse con ello".

"En este túnel de luz, vi a una figura acercándose hacia mí. No caminaba, sino que parecía que fluía. Miré incrédula cuando vi a una persona vestida con túnicas y sandalias. Pensé: '¡Es el Señor Jesús!'. Al principio no me lo creía. Pero Él me sonrió. Recuerdo que su bondad y alegría eran tan grandes que me abrumaron. Jesús vino a mí y me dijo: '¡Confía en mí!'. Le respondí: 'Señor Jesús, no soy digno de mirarte'".

"Y, Él me respondió: '¡Mírame! Irmina, eres una buena persona. Todos se han perdido de alguna manera. Siempre decías oraciones, te escuché'. Entonces rompí a llorar y Él me dijo: '¡Dame tu mano! Creeme, ¡todo irá bien!'. Entonces estreché Su mano y me llevó con Él. Juntos flotamos a través de una especie de túnel oscuro. De repente vi la aterradora realidad del infierno. Parecía el cráter redondo de un volcán del que manaban lava, calor y terribles gritos, gemidos y odio. Los demonios intentaban arrastrarme", recuerda Irmina.

Jesús me mostró el cielo

Sin embargo, los demonios cayeron al infierno e Irmina, junto con Jesús, cruzaron sanos y salvos al otro lado. "Entonces vi una tierra de impresionante belleza. ¡Nunca había visto algo así en mi vida! ¡No tengo palabras para expresar lo hermoso y maravilloso que era! El cielo está lleno de felicidad, libertad y amor. Me dije: 'Me quedaré aquí. ¡Es tan maravilloso!'".

"Jesús hizo que me diera cuenta de que hay un cielo y un purgatorio donde las personas sufren las consecuencias de sus pecados y maduran hasta llegar al cielo, y que hay una realidad aterradora que es el infierno eterno. Mientras estaba en coma, los médicos llamaron a mi familia y les informaron de que estaba en estado crítico y de que tenían que despedirse de mí porque me estaba muriendo, que no sobreviviría hasta la mañana".

Irmina estaba en un hospital en Wrocław (Polonia), y cuando su ex novio, a quien había dejado antes de entrar en la mala vida, se enteró de su estado, fue a verle desde Poznań. "Él rezaba por mí, cuidándome todo el día. Sus padres habían muerto de cáncer. Él me pidió  llorando que no muriera yo también. Decidió ir a la iglesia a rezar, pero el templo ya estaba cerrado. Entonces se detuvo junto a la estatua de María y empezó a gritar a Dios y a Nuestra Señora para que me dijeran que debía volver con él, porque me necesitaba".

Irmina

Irmina mientras estuvo en muerte clínica tras el accidente.

"También empezó a pedir a sus padres que me dijeran que debía volver con él. Estando clínicamente muerta, escuché su llamado. Me acordaba muy bien de la madre de este chico. Estaba con ella cuando murió. Juré que tras su muerte cuidaría de su hijo y que nunca lo abandonaría. Sin embargo, no cumplí esta promesa. Y de repente, mientras estaba clínicamente muerta, ¡observé a los padres de mi ex novio a lo lejos! Se acercaron a mí y me abrazaron", relata Irmina.

"La madre de este chico me dijo: 'Irmina, ¿recuerdas lo que me prometiste? ¿No quieres volver a la tierra ahora? Dije que no. Sin embargo, insistieron: "¡Por favor, regresa!". Finalmente, entre lágrimas, acepté regresar a la tierra. Al despedirse de mí, los padres de mi ex me dijeron: 'Recuerda, cuando hables con nuestro hijo, dile que aunque ya no vivamos con él, siempre estamos con él y lo queremos mucho'".

"Entonces, llorando, me volví hacia Jesús y le pregunté: '¿Puedo volver a la tierra?'. El Señor me respondió: 'Bien. Pero cuando regreses a la tierra sufrirás mucho. Tendrás muchas cirugías. Verás cómo son las personas que te rodean. Verás con quién puedes contar. ¿Estás lista?'. Respondí: 'Sí, estoy lista'. Entonces Jesús dijo: 'Prométeme que proclamarás que soy real, que el cielo es real, que existe el purgatorio y que también existe el infierno'".

Irmina le prometió que lo haría. "Entonces Jesús me preguntó tres veces más: '¿Estás segura de que quieres volver?'. Tan pronto como respondí que sí, me sentí mal inmediatamente. En el mismo momento en que mi familia empezó a despedirse de mí, yo, estando en cuidados intensivos, comencé a mover los dedos. Los equipos médicos comenzaron a enviar señales sobre el regreso de mis funciones vitales".

Así quedó el coche de Irmina tras el accidente.

Así quedó el coche de Irmina tras el accidente.

"El sacerdote que me dio la Unción de los Enfermos al día siguiente que desperté dijo que nunca olvidaría este momento. Cuando me vio, supo que algo había sucedido. Mi rostro radiante y mi extraordinaria sonrisa cuando hablaba de Jesús le causaron una gran impresión. Cuando desperté del coma, comencé a contarle a mi familia mi encuentro con el Señor y todo lo que había vivido", explica.

Tras despertar, los médicos fueron cautelosos. "No sabía si mi cuerpo realizaría de inmediato las funciones vitales, por lo que primero desconectaron el equipo y luego me extubaron. ¡Podía funcionar por mi cuenta! Los médicos se sorprendieron. ¡Fue un verdadero milagro! Durante las dos primeras semanas no vi nada. Luego recuperé la vista, había sufrido un derrame. Aunque mi ex novio notó que algo andaba mal".

"Los médicos no creyeron mis 'extrañas' historias sobre el encuentro con María, Jesús y las visiones del cielo, el purgatorio y el infierno. Pensaron que había perdido la cabeza. ¡Así que me ataron a la cama! Mi derrame cerebral se había expandido, estaba literalmente a pocos milímetros de que me cortaran las vértebras cervicales. Podría morir en cualquier momento. Entonces todos empezaron a rezar por mí. Yo era optimista. Si Dios me había salvado de la muerte una vez, no me dejaría morir ahora".

Y, milagrosamente, el derrame cerebral se revertió por completo. "Podía volver a hablar y a mover la mano. Todo había vuelto a la normalidad. En los cuatro años y medio transcurridos desde el accidente me sometí a 32 cirugías y a una larga rehabilitación. Sabía que me recuperaría. Era lo que Dios quería. He aprendido a agradecer a Dios por cada actividad, incluso la más pequeña. Aunque, desde el accidente no podía caminar con normalidad y mucho menos arrodillarme", precisa Irmina.

"Sin embargo, queriendo cumplir con la promesa que hice ante Nuestra Señora en el cielo, fui a Jasna Góra para agradecer a María por su intercesión. Cuando estaba caminando con muletas ante la pintura milagrosa de repente sentí que ya no las necesitaba. ¡En el día Pascua, Dios me sanó y ahora puedo caminar y arrodillarme!".

"Durante la muerte clínica, vi desde el cielo todo lo que sucedía a mi alrededor. Cierto médico fue grosero conmigo. Mientras estaba en coma, vi cómo él y las enfermeras hacían una fiesta en su habitación. Vi exactamente lo que estaban bebiendo. Cuando el médico se acercó a mí después de que me despertara, comenzó a atacarme: '¡Estás mintiendo! Deja de hablar de Jesús'".

Sé lo que hiciste el sábado  

"Entonces le pedí que me desatara de la cama. Pero, el médico continuó con sus comentarios. Le dije: 'Doctor, sé lo que hizo el sábado por la noche. ¿Recuerdo cómo se emborrachaba con las enfermeras? Si no me desabrocha y siguen blasfemando contra Jesús, cuando venga el jefe le contaré lo que hicieron'. Entonces el médico palideció".

"Me respondió rápidamente: 'Por favor, no se lo cuentes a nadie. ¡Te creo! ¡Te desabrocharé y nunca más diré nada malo sobre Jesús!'. Pero, llegó el jefe del hospital y preguntó sorprendido: '¿Por qué la desabrochaste?'. Y, el médico, dijo: '¡Ya no era necesario! ¡Ella está bien!". A partir de ese momento, el médico cambió por completo. Creyó en Jesús. Luego habló conmigo con entusiasmo, haciéndome muchas preguntas".

"Desde que 'regresé a la vida en la tierra' he tratado de cumplir la promesa que le hice a Dios. Hablo mucho de Él, aunque la gente me mire mal o se burle. Siempre proclamaré que el Señor está con nosotros presente en los sacramentos, en la penitencia y en la Eucaristía, y que quiere obrar en nuestras vidas. Después de esta experiencia dejé por completo las malas compañías y comencé a predicar la palabra de Dios".

 

Puedes ver aquí cómo era el infierno para sor Faustina.

"Cuando miro hacia atrás, veo claramente que Dios planeó todo. Primero me esperó pacientemente, y luego permitió este accidente. Si no fuera por este hecho tan difícil para mí, no sé cómo continuaría mi vida. Seguiría una vida 'mundana'. Este accidente se convirtió en una bendición para mí. Gracias a él experimenté una profunda conversión. Del 'otro lado' encontré a Jesús y María, pero también la aterradora realidad del infierno y de los espíritus malignos. ¡Sé que el cielo, el purgatorio y el infierno realmente existen!", concluye.



O «1º de Maio» já espreita

Bom dia, paz e bem!!

Depois das comemorações do «25 de abril», o «1º de Maio» é a comemoração que se segue e que importa recordar e assinalar. A reportagem da Agência ECCLESIA, esta quinta-feira, nas ruas de Lisboa, realizada pelos jornalistas Luís Santos e João Gralha, já teve esse olhar

Deolinda Machado, membro da Liga Operária Católica (LOC), lembrou que o 1º de Maio de 1974 “foi a libertação total”, as pessoas “saíram à rua em massa, em grande massa”.

“Nunca houve, de facto, um 1º de Maio tão grande, tão forte, tão participado e a dizer que é possível, os três oitos: oito horas para trabalhar, oito horas para descansar, oito horas para o lazer.”

Os 50 anos do primeiro 1º de Maio, através de testemunhos  de quem o viveu, vão estar em destaque no Programa ‘70×7’, este domingo, dia 28 de abril, pelas 17h45, na RTP2.

O padre Constantino Alves, da Diocese de Setúbal, afirma que a celebração dos 50 anos do primeiro 1º de Maio, é uma oportunidade para “revisitar, redescobrir e recordar” os desafios do trabalho e da dignidade humana.

“Há realidades que continuam a ser extremamente problemáticas, apelativas, interpeladoras, à sociedade no seu conjunto, aos governantes, aos trabalhadores e à Igreja”, disse o padre que foi operário e durante oito anos esteve sindicalizado.

No Dia do Trabalhador de 1974, o padre Constantino Alves encontrou a Avenida dos Aliados, no Porto, “repleta de gente com cravos vermelhos, cartazes, canções e alegria”.

“Muito rapidamente os trabalhadores começaram a organizarem-se, servindo-se de experiência de lutas clandestinas nas fábricas e nas empresas,  também com militantes formados e ligados ao Partido Comunista, quer militantes cristãos da escola da Juventude Operária Católica, da Ação Católica, e que, conseguiram, muito rapidamente, efetuar uma transformação dos sindicatos e rapidamente pelo país inteiro começou a abrir-se um campo imenso de possibilidades.”

No Santuário de São Bento da Porta Aberta, termina hoje o I Congresso Internacional de Espiritualidade e Mística, com o tema ‘À procura do não limite’, no Bom Jesus. É promovido pelo Instituto de História e Arte Cristãs (IHAC) e pelo Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO), tem o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

“Nós não conhecemos os místicos portugueses, os grandes mestres espirituais. Alguns internacionais acabam por ser mais conhecidos, mas a nível nacional não; Conhecer quanto os místicos tiverem uma influência enorme em diferentes áreas sociais, desde a política, a Sociologia, a Antropologia, a Filosofia, a História e também dentro da própria Teologia… É pena que isso fique perdido, que isso fique na sombra”, disse Eugénia Abrantes, presidente da Comissão Científica do congresso, à Agência ECCLESIA.

Já no Programa ECCLESIA deste sábado, na rádio Antena 1, fomos até à Diocese de Bragança-Miranda para ter novidades sobre o processo sinodal naquelas comunidades de Trás-os-Montes. Se já ouvimos a sua diocese, está aqui.

“Creio que o facto de estarem muitos jovens e de se sentirem implicados, de se sentirem envolvidos, vai possibilitar com que depois a raiz fique e ela se vá estendendo e criando uma árvore harmoniosa e bela na dimensão da sinodalidade, nesta forma de ser Igreja”, assinalou o padre José Bento Soares, da equipa sinodal de Bragança-Miranda.

Votos de um bom fim de semana, na nossa companhia e da atualidade em www.agencia.ecclesia.pt.
Saudações, Carlos Borges

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



sexta-feira, 26 de abril de 2024

Festa da liberdade

Neste dia 25 de abril, 50 anos depois do golpe militar que pôs fim a um regime de ditadura, fica a perceção de que vivemos duas comemorações: a da política, tensa, e a do povo, em alegria; a da crispação entre bancadas parlamentares e a festa da liberdade. Só perceção? Infelizmente, talvez não!

Discursos e campanhas, que se distanciam da realidade de cada pessoa e têm no populismo ou no calculismo político o critério primeiro, colocam seriamente em causa a democracia. Por outro lado, as palavras e os projetos que olham antes de tudo para o bem próprio quando este é também bem comum são garantia de futuro, de construção da liberdade, de sociedades justas e pacificadoras. Um ponto de vista moralista? Não! Talvez perspetivas que podem ser documentadas com histórias de vida como Mahatma Gandhi, John F. Kennedy, Teresa de Calcutá, Francisco de Assis e tantos outros, estes últimos tendo por Mestre Jesus Cristo, que deu a vida pelo bem de todos.

Cinco décadas de democracia deveriam ser já suficientes para, cada eleitor e cada eleitora, conhecer e prever as consequências de uma escolha, de uma opção política. E quem é escolhido tem hoje, de certeza, todas as ferramentas para saber fazer, para cuidar da casa e do bem comum, sendo fiel depositário da confiança que tantos eleitores colocaram nas urnas. É preciso querer, todos os dias...

Nos 50 anos do 25 de abril, viva a festa de liberdade!

Paulo Rocha

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



quinta-feira, 25 de abril de 2024

Nueva entrevista del Papa en la CBS: «Llamo todos los días a Gaza. Me cuentan que es muy duro»

El Papa Francisco con la periodista de CBS Norah O'Donnell.
El Papa, con la periodista de CBS Norah O'Donnell, durante su última entrevista que será publicada el 19 de mayo.


José María Carrera


"Una paz negociada es mejor que una guerra sin fin": es el mensaje central que dirigió el Papa Francisco a Vladimir Putin, en el marco de la guerra en Ucrania, durante su última entrevista concedida al medio estadounidense CBS, cuyos fragmentos fueron difundidos la madrugada de este 25 de abril. La entrevista completa será publicada el 19 de mayo

En la entrevista concedida a la periodista Norah O’ Donnell, se dirigió también a todos los países en guerra pidiendo que "paren la guerra. Busquen negociar. Busquen la paz".

En relación a la guerra de Palestina e Israel, mencionó que llama a los feligreses de de la única parroquia católica de Gaza todos los días para escuchar su experiencia y testimonios.

"Allí hay unas 600 personas, y me cuentan lo que está pasando. Es muy duro. Muy, muy duro. Y entra comida, pero tienen que luchar por ella. Es muy duro", lamenta el pontífice.

También fue preguntado por lo que puede hacer a la hora de negociar la paz: "Puedo rezar. Sí, rezo mucho", respondió. 

Los fragmentos difundidos por CBS versaban generalmente sobre la guerra y sus víctimas, también sobre las consecuencias que están sufriendo los niños en Ucrania.

"Esos niños no saben sonreír. Se les ha olvidado cómo sonreír. Y es muy duro cuando un niño se olvida de sonreír. Eso es realmente muy serio. Muy serio", condenó. 

El Vaticano será el anfitrión del primer Día Mundial del Niño en mayo, un evento de dos días dedicado a niños de 5 a 12 años y que busca responder a la pregunta de "¿qué tipo de mundo queremos dejar a los niños que están creciendo ahora?".

"Quienes niegan el cambió climático es porque no lo entienden"

El Papa Francisco también habló acerca del cambio climático y asegura que quienes lo niegan es “porque no lo entienden o por su interés”, al mismo tiempo que reiteró que “el cambio climático existe”.

Se dirigió por último a quienes creen que no tienen sitio en la Iglesia Católica. "Yo diría que siempre hay un lugar, siempre. Si en esta parroquia el cura no parece acogedor, lo entiendo, pero vayan y busquen en otra parte, siempre hay un lugar", dijo. "No huyáis de la Iglesia. La Iglesia es muy grande. Es más que un templo... no debéis huir de ella".



Não esquecer o 25 de abril

Nasci depois da revolução. O que conheço, o que sei, foi a partir de uma memória partilhada por outros, desencadeada por perguntas que pessoal e profissionalmente fui fazendo.

Hoje sei que a forma como nos relacionamos com a data não pode ser a mesma de há 50 anos; mas deve igualmente ser cuidada, estudada, prolongada, celebrada, dialogada e apresentada a cada ano.

Quando o meu filho tinha dois anos estive na Avenida da Liberdade com ele. Dei-lhe um cravo para a mão e descemos, ele de carrinho, eu a empurrar na certeza de que apenas a multidão o encantava e a flor que tinha na mão chamava pelo vermelho da cor.

Hoje vou, no meio da avenida, falar-lhe do que ali vamos celebrar e deixar que as perguntas próprias dos 8 anos lhe abram caminho na vista e no coração.

Nunca deixo de me emocionar quando uma causa comum nos prende, nos une, nos faz caminhar. E ali há essa esperança, afirmada entre desconhecidos que se conhecem, mesmo que por horas, mesmo que unidos apenas por uma rua com cravos vermelhos. Nunca ficamos pelo «apenas».

Na Agência Ecclesia, ao longo destes dias, muitas foram as fontes que foram falando sobre a forma de revisitar esta data, de identificar as forças que ajudaram a estruturar o caminho feito até ai, e desde então.

Paulo Fontes e a tentativa de os católicos “modernizarem as estruturas” no Estado Novo; Carta Pastoral sobre o Contributo dos Cristãos para a Vida Social e Política – 1974; Carta Pastoral no décimo aniversário da «Pacem in Terris» – 1973; o contributo do movimento GRAAL para “explicar os valores da revolução”; a forma como os documentos publicados pelos bispos em 1973 e 1974 revelavam o desejo de pluralismo de opções políticas; a revolução cultural de 1971 antes da revolução militar de 1974 revisitada por Alfredo Teixeira, são diferentes vozes que quisemos ouvir.

Esta é uma data que nunca está terminada, nunca se esgotarão as vozes, o seu alcance. Que nunca se esgote também a liberdade de a abordarmos, cuidarmos, estudarmos, celebrarmos e dialogarmos sobre ela.

Desejo-lhe um excelente dia!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



quarta-feira, 24 de abril de 2024

«Un ángel llamado Rebeca»: de la nostalgia ochentera al sorprendente actuar de Dios con una chica

Una película sobre la Sierva de Dios Rebeca Rocamora, fallecida con 19 años

Rebeca Rocamora como estrella de una película
Rebeca Rocamora como estrella de una película... ella se habría reído, pero el protagonista es Dios


Pablo J. Ginés


Todo en el cristianismo es una desconcertante mezcla de lo cotidiano y lo sobrenatural. Jesús parecía uno más, y no llamó la atención de los historiadores, excepto de aquellas personas que le trataron, que quedaron fascinadas y lo contaron o escribieron. Fue tras la muerte de Jesús cuando pasaron muchas cosas extrañas: dijeron que vivía, y muchas vidas se transformaron.

Lo mismo pasa hoy con los santos de vida cotidiana, los "santos de la puerta de al lado". Esa cercanía, esa cotidianidad, en el cine, es a la vez una fuerza y una debilidad. Es fuerza porque los vemos como uno de nosotros, y más si son de nuestra época. Es debilidad, porque en el cine queremos más "efectos especiales". Pero en el cristianismo, los efectos especiales se dan en las vidas. Nadie vio la Resurrección de Cristo, aunque varios vieron a Cristo resucitado y a sus ángeles.

Una santa con hombreras que escuchaba Mecano

Esto sucede también con Un ángel llamado Rebeca, la película sobre una joven Sierva de Dios, obra de la familia Zavala (José María, director; Inés y Borja, productores). Cuando Roma reconozca sus virtudes en grado heroico y apruebe que se realizó un milagro por su intercesión, Rebeca será beata. 

Lista de cines y ciudades y posibilidad de pedir pases en: rebecalapelicula.com

¿Con quién conecta hoy Rebeca Rocamora Nadal, fallecida en 1996 a los 19 años por una enfermedad? Suena raro, pero si Carlo Acutis era un santo de Internet, del siglo XXI, Rebeca es una santa del siglo XX. Una santa que escuchaba Mecano. Una santa adolescente con hombreras.

La muerte congela a los santos jóvenes en esa juventud extraña. Probablemente ellos, desde el Cielo, piensan que los extraños somos nosotros. "Nosotros ahora vemos como por un espejo, de forma confusa, pero entonces veremos cara a cara", nos dice San Pablo.

Por supuesto, a los santos hemos de imaginarlos cara a cara. En el caso de Rebeca Rocamora tenemos muchas imágenes, muchos vídeos caseros, porque su padre trajo una cámara Super-8 y la familia se acostumbró a filmar acontecimientos familiares. Estamos en la época de los santos filmados en vídeo. La película tiene mucho de reality con nostalgia. Si tienes unos 50 años, quizá tú también tienes en casa películas familiares similares: tu padre con patillas cuando gateabas, esa ropa setentera infantil, esos peinados locos de los 80... Y, si eres del Mediterráneo, como Rebeca, esas palmeras (a 25 km de Elche y 20 de Orihuela), esos veranos en familia, sol, piscina, todo abierto que corra el aire... también el del Espíritu.

La Sierva de Dios Rebeca Rocamora cuando era niña con su hermana y primo

Ella no quedó en el pasado, sino en el Cielo

Nos hablan de Rebeca sus amigos, sus primos, sus hermanas, su madre. Todos ellos han seguido cumpliendo años, mientras ella se ha quedado allí. Pero "allí" no es el pasado, ni la infancia (aunque una amiga dice "Rebeca fue mi infancia"). Allí es el Cielo, porque sienten que ella les acompaña. Ella les pone el Cielo muy cerca.

La película salta del costumbrismo a lo divino cuando hablan los testimonios, las vidas cambiadas por ella, sus victorias después de muerta. En vida no parecía gran cosa, como Jesús no impresionaba mucho a sus paisanos de Nazaret. Pero cuando murió, miles de personas se acercaron a su entierro y luego han pasado por su tumba. Fama de santidad, de manual.

Cuando Rebeca hizo la Confirmación con 14 años, quiso ser catequista. "Yo tenía 20 años, ella 14, y era una cristiana mucho más madura que yo", recuerda una compañera catequista. Muchos de los que la lloraron cinco años después habían sido sus niños de catequesis. Nos habla el monaguillo que la acompañaba en sus misas finales, al lado de su lecho de muerte: se hizo sacerdote y le reza. Y su primo, que pidió su intercesión ante un embarazo duro. Y otras catequistas, que se inspiran en ella. Y un matrimonio con un niño muy enfermo, confiados en Dios y sus tiempos.

Rebeca Rocamora murió con 19 años y está en proceso de canonización

Un apostolado de la sonrisa

La gente le hace novenas a Rebeca mirando su sonrisa, su pelo rubio, sus ojos azules. Su aspecto de ángel. Ella era devota de Santa Gema Galgani, otra joven santa enferma, que murió a los 25 años. Pero en las fotos del siglo XIX Gema no sonríe: no era habitual sonreir a la cámara en esa época. En cambio, en Rebeca, la sonrisa es su predicación. La biografía que escribió su hermana Laura y se difunde desde 2004 se llama precisamente La estela de una sonrisa.

El carisma de Rebeca es la sonrisa en la enfermedad, en la cruz. Parece una encarnación viva de la enseñanza del lignum crucis, el fragmento de la Cruz de Cristo (quizá una reliquia por contacto) que se venera en su pueblo, Granja de Rocamora. Nos emocionamos cuando vemos que llevaron en procesión el Cristo y la reliquia a su casa.

Siempre que le preguntaban por sus dolores, pasaba a hablar de otras cosas, siempre haciendo bromas y riendo. Como hemos visto en las películas sobre Carlo Acutis, también en ella se combinaban un buen humor lleno de bromas con un sentido de la justicia muy firme.

Una vez, un amigo suyo con coche quedó enzarzado en un alboroto de pitidos y gritos en la calle. "Usted no tiene por qué hablarle así a mi amigo, que es una buena persona", le dijo Rebeca a alguien que exageraba en sus insultos. También protestaba cuando se chismorreaba contra alguien o había burlas contra otras chicas. A veces las burlas iban contra ella, porque el tratamiento la hinchó, le hizo caer el pelo, le daba sueño...

Rebeca Rocamora murió con 19 años y está en proceso de canonización

La santidad no es algo lejano

Vemos que aún hoy ella sigue contagiando alegría, amor y la confianza en Dios y en sus tiempos y ritmos. Hace pensar a jóvenes y mayores que la santidad no parece tan complicada, que puede ser algo cercano y cotidiano: amar, sonreír, confiar, procurar alegrar a los demás sin quejarse mucho...

Uno tiene a veces la tentación de pensar "bueno, vale, una chica amable y paciente y sufrida, que además tenía fe". Ya, pero es que también está Dios. Jesús no sólo es un buen predicador, que además es hijo del carpintero. Es que hace milagros. Nos cuenta con detalle el suyo la señora Milagros: un milagro del siglo XXI bajo la supervisión de la medicina del siglo XXI. No le operaron la mandíbula: la noche antes de la operación, peligrosa y grave, supuró una extraña pus y se selló la herida. Y hasta hoy. El obispo le había dado a rezar una novena a Rebeca.

¿Un ángel llamado Rebeca? Sí, no por su aspecto más o menos angelical en las fotos de niña, sino porque, como un ángel, aunque invisible, aún actúa sirviendo a Dios a nuestro alrededor. Como el ángel Rafael en el libro de Tobit, ella tiene formas extrañas de abrir nuestros ojos, devolvernos la vista perdida con tantas distracciones. Esta película es una de esas formas.

Lista de cines y ciudades y posibilidad de pedir pases en: rebecalapelicula.com



Informação partilhada do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza 49 - 2024