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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Maltratado de niño, herido y enfermo llegó a la masonería: una unción y una oración le liberaron





Ouvir o sofrimento do mundo

Bom dia,

Na reta final do terceiro trimestre do ano, fica evidente que o tempo voa. Sem tempo está a ficar o planeta, como recordou o Papa em mensagem ao Conselho da Europa, face à crise provocada pelas alterações climáticas. Francisco manifestou também o seu apoio às novas gerações, num vídeo em que aponta preocupações para a COP26, que se realiza em novembro na cidade de Glasgow, Escócia.

Na festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, o Vaticano anunciou o tema escolhido pelo Papa para o Dia Mundial das Comunicações de 2022: o imperativo “Escutai”, desafiando o mundo da comunicação a “reaprender a ouvir”.

Mais perto do nosso território, os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude visitaram sede da Conferência Episcopal Espanhola, numa peregrinação de Igrejas irmãs até Lisboa 2023. Por cá, tivemos notícias sobre a disciplina de EMRC e no dia da PSP, além da apresentação do plano trienal na Diocese de Coimbra.

Mantenha-se na nossa companhia, ao longo dia, com as Conversas na ECCLESIA online e na Antena 1, para mais histórias de acolhimento de refugiados, e o habitual comentário à atualidade nacional no Programa ECCLESIA, pelas 15h00, na RTP2.

Provavelmente sabe que gosto de recordar o calendário litúrgico e hoje é dia de São Jerónimo, presbítero e doutor da Igreja que se distinguiu na tradução e comentário aos textos bíblicos. Aproveito para lembrar que a Comissão da Tradução da Bíblia para a Conferência Episcopal Portuguesa está a divulgar, no primeiro dia de cada mês, um livro traduzido por biblistas lusófonos: em outubro, será a vez da Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios.

Despeço-me com votos de boas notícias, sempre.

Octávio Carmo

 


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terça-feira, 28 de setembro de 2021

El Papa Francisco abre los ministerios de lector y acólito a las mujeres, pero no toca el diaconado





Da solidão e da descomunhão ao amor

1 - Uma realidade que fragiliza e destrói hoje muitas famílias é a incapacidade de os esposos viverem a fidelidade matrimonial, e a consequente separação do marido e da esposa. Assim a vida humana, que deveria ser estável e harmoniosa, fica tantas vezes reduzida a uma coleção de experiências falhadas de matrimónio. Além do sofrimento que essa instabilidade causa àqueles que passam por essas situações, muito sofrem e aguentam os filhos que ficam integrados em famílias monoparentais, incapazes de lhes oferecerem uma experiência mais completa do que é uma verdadeira família.

O que levará duas pessoas, que se amaram e quiseram juntar as suas vidas, a perderem o interesse e o respeito de uma pela outra, a não se suportarem, a agredirem-se, a odiarem-se? Há certamente vários factores a ter em conta. Mas salta à vista que o desaparecimento de Deus do viver dessas pessoas tem uma importância primordial. Alguém pode imaginar que não se vão ferir duas pedras colocadas juntas sobre um carro que percorre uma estrada cheia de buracos? Tal só não acontecerá se estiverem bem unidas e ligadas por um cimento forte. A verdadeira felicidade, aquilo que dá gozo, alegria e paz aos homens e mulheres e os torna fecundos, vem da sabedoria de se relacionarem bem e de se amarem, não como se imaginam, mas como são realmente.

Lembro-me do claustro do mosteiro de Moissac no sul da França, que, há anos, visitei. A posição das colunas que sustentam os arcos vai-se alternando: a uma coluna seguem-se duas e a essas duas segue-se uma, e isto ao longo de todo o retângulo do claustro. A sabedoria cristã ensina-nos que pode relacionar-se bem com os outros quem sabe viver dignamente consigo mesmo, quem vive como se fosse único no mundo. E essa sabedoria recebe-se e cultiva-se, antes de mais, no relacionamento com Deus que, sendo único, é comunhão viva de Três Pessoas distintas, Pai, Filho, e Espírito Santo. Não vive cada uma para si mesma, amam-Se e dão-Se e acolhem-Se mutuamente. Criados à imagem e semelhança de Deus, os homens e as mulheres apenas encontrarão a sua plena felicidade vivendo, imitando e reproduzindo no mundo a Vida da Santíssima Trindade. O Pai não é o Filho nem o Espírito Santo. O Filho não foi, não é nem será o Pai. Basta-lhe ser Filho. Veio ao mundo como Filho, viveu e anunciou ao mundo a Sua Vida de Filho, e foi como Filho que morreu e ressuscitou e subiu glorioso à direita do Pai de onde nos enviou o Espírito Santo e onde continua intercedendo por nós.

2 – Na primeira leitura do próximo domingo tirada do livro do Génesis, ouviremos Deus a afirmar: não é bom que o homem esteja só. E, cheio de solicitude pelo homem criado à Sua imagem, o Senhor Deus cria Eva para seu auxílio. Esta palavra auxílio, muitas vezes repetida na Bíblia, é quase sempre referida pelo homem a Deus. Deus é o verdadeiro auxílio do homem, e a mulher também é auxílio para o marido e o marido auxílio para a esposa, e um ser humano pode e deve ser auxílio para qualquer outro ser humano.

As primeiras palavras do homem registadas na Bíblia são a exclamação agradecida de Adão que recebe Eva como auxílio: esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem. E o texto conclui: por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e serão os dois uma só carne. Uma só carne. Não duas, lutando cada qual por dominar e manipular a outra.

Quando, pelo pecado, cada um volta costas ao outro, com quem se podem relacionar? Com Deus, com quem se relacionava Adão, antes da criação de Eva. A solidão primordial de Adão sempre nos acompanha como eventual perigo, mas também e sobretudo, como possibilidade de recomeço.

3 – Não é bom que o homem esteja só!

É verdade que a separação provisória do marido e da esposa para lhes dar espaço de reflexão tem sido, por vezes, muito útil, e tem salvado casamentos. Mas o ser humano não foi criado para a solidão, mas para o amor, para a comunhão. O problema está em que amar é morrer para si mesmo, para que o outro viva. E não pode amar assim, não pode dar a sua vida pelo outro quem tem medo de morrer, quem não reconhece o lado glorioso da Cruz e foge dela, quem não experimentou ainda a vitória de Cristo sobre a morte. Mas, certamente, ama assim quem tem o Espírito Santo que Jesus dá aos que n’Ele creem, quem se vê ligado e unido por Deus a outra pessoa e se torna uma só carne com ela.

Não separe o homem o que Deus uniu! Mas se a Deus não se deu lugar e responsabilidade na união tem lógica que também se não Lhe peça quando acontece uma separação. O ser humano precisa da dimensão transcendental, precisa de Deus, para poder sobreviver aos problemas do seu dia-a-dia.

4 – A leitura da Carta aos Hebreus convida-nos a contemplar Cristo coroado de honra e de glória por causa da morte que sofreu em proveito de todos. Esta contemplação, que nos une a Ele como filhos adotivos e uns aos outros como irmãos, dá-nos o Espírito Santo que nos concede podermos amar-nos uns aos outros, também quando somos inimigos, com o mesmo amor e com os mesmos sentimentos de Jesus.

Para lá chegarmos, precisamos de ser Seus discípulos ou seja, precisamos de nos negar a nós mesmos, de tomar em cada dia a nossa cruz e de O seguir. Precisamos de ser Igreja. A Igreja é, no mundo, o povo escolhido pelo Senhor, o espaço onde a palavra é acolhida e guardada, onde desabrocha e cresce, onde floresce e frutifica.

+ J. Marcos


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Adiós a la fisioterapia, a la moto... Ana María entra en clausura y explica lo que espera encontrar





Sem preconceitos e sem medos

É nestas condições que o Papa Francisco nos pede que “caminhemos juntos
ao lado de quem é mais vulnerável”. O Papa lembrava, na Praça de S. Pedro, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (DMMR) e todos aqueles que chegam de longe para refazer a vida e a esperança em realidades culturais e religiosas muito diferentes. 
Aos crentes, Francisco lembrou que “somos chamados a construir um mundo cada vez mais inclusivo, que não exclua ninguém”.


Foto: Agência ECCLESIA/HM

Entre nós, o DMMR foi assinalado na Paróquia da Amora. Numa eucaristia celebrada pelo Padre Francesco Mazzone, o missionário scalabriniano sublinhou a necessidade de trabalhar na construção de uma comunidade assente na diversidade, mas unida na direção de um "nós" cada vez maior.


Foto: Agência ECCLESIA/HM

Nesta celebração participou Eugénia Quaresma, que destacou o desafio dos refugiados afegãos. A diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações, lembrou o trabalho que algumas organizações católicas já estão a desenvolver com eles, mas apelou ao envolvimento dos cristãos no apoio a este desafio solidário que nos interpela.

No Centro de Formação à Distância, do Instituto Diocesano da Formação Cristã, começa hoje o curso ‘Mensagem Cristã I – Revelação e Fé’. Em regime de e-learning.
“Os cursos de Mensagem Cristã são a formação inicial para uma aprendizagem acerca dos conteúdos básicos da fé cristã. Estes começam pelos conceitos de revelação e de fé, baseados no Catecismo da Igreja Católica e nos documentos mais recentes do Magistério sobre estes temas”, explica o Centro de Formação à Distância, do Patriarcado de Lisboa.

O projeto educativo da escola católica e o acesso a este tipo de ensino marca a reflexão esta tarde na RTP2. Fernando Magalhães, diretor da Associação Portuguesa de Escolas Católicas e Jorge Cotovio, Secretário Geral desta Associação, são os convidados do programa Ecclesia que é emitido pelas 15h00.
Mais tarde, na Antena1 pode também escutar a edição rádio do programa Ecclesia, quando forem 22h45.

 

Tenha um grande dia

Henrique Matos

 

 


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domingo, 26 de setembro de 2021

La mujer que rastrea a las pioneras monjas científicas de EEUU... algo que casi nadie más hace





Igreja não pode ficar encerrada a uma forma de viver o Evangelho

O apelo é de Eugénia Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) a propósito do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado que a igreja católica hoje celebra.

“Hoje são eles, ontem fomos nós, e amanhã poderemos voltar a ser nós. Pensando nas alterações climáticas que batem à porta com muita força, podemos ser nós, novamente. E como queremos ser acolhidos? Podemos pensar as políticas públicas e internacionais, de forma a viver uma circularidade”, afirmou a responsável.

Eugénia Quaresma apelava ao fim da “dicotomia”: “Os que chamamos de «outros» são parte de nós e esta consciência faz toda a diferença”.

A OCPM assinala este dia e convida os Secretariados diocesanos, as instituições Cáritas, as paróquias, à partilha de boas prática com o objetivo de “mapear” o bem que a Igreja faz” no acolhimento aos migrantes e refugiados.

D. João Lavrador disse que a sinodalidade “é uma caminhada lenta”, vai encontrar “resistências”, pois, admite, não ser fácil passar de “um clericalismo para uma Igreja povo de Deus”.

Em entrevista à Ecclesia, que pode visionar no programa 70x7, esta tarde, na RTP2, o bispo eleito de Viana do Castelo recorda o caminho de seis anos feito na diocese de Angra e fala na importância de estender as “estruturas de sinodalidade”.

“Já tivemos um tempo mais favorável à comunhão e participação de todos. Há um retraimento da participação e agora temos de o retomar”, acrescenta.

Para D. João Lavrador a sinodalidade “é um estilo de estar” que “não retira em nada a exigência particular de cada ministério”.

Tome ainda nota desta iniciativa que quer chegar mais longe, ultrapassar fronteiras para unir, em oração, as crianças, em prol da paz.

Este sábado o Papa falou ainda de unidade da Igreja aos bispos amigos do movimento dos Focolares.

Mas há mais para ler, ver e ouvir no portal de noticias da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


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sábado, 25 de setembro de 2021

En una alabanza perdió el miedo a morir y la «fragilidad psicológica» que la atenazaban desde niña





Semana Nacional da Educação Cristã




"Corcovado/Silent Nights" (Antônio Carlos Jobim). Júlia Coelho (voice), Josh Hanlon (piano)




Esteve connosco?

Olá!

Se foi um dos participantes das Jornadas Nacionais de Comunicação Social acredito que hoje não lhe trago novidade nenhuma, porque passou dois dias a ouvir muitas experiências, ensinamentos e dicas partilhados pelos oradores "Zoom in - Zoom out". Esteve connosco? Convido-o a enviar-nos a sua opinião sobre o encontro, sugestão ou conselho. 

Se não esteve neste evento nacional, que acontece a cada ano, saiba que os jornalistas da ECCLESIA estiveram bem atentos e redigiram as notícias para que não lhe escape pitada. Espreite aqui

Como ao sábado pode ter mais tempo para leitura convido-o a olhar as «Conversas na ECCLESIA». Esta semana ficou marcada pelo regresso às aulas para muitas crianças e jovens portugueses e fui ao encontro das mudanças que o mês de setembro traz. Desde professores que conhecem bem esta mobilidade, às dificuldades do pré-escolar devido à pandemia ou ainda os quilómetros que se fazem da aldeia à cidade para ir à escola. Pode reler aqui.

 

Já sabe... o site da ECCLESIA é o local certo para encontrar mais informações atualizadas sobre a vida da Igreja, ao nível nacional e internacional.

Desejo-lhe um bom sábado e que tenha uma vida feliz!

Sónia Neves

 


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