O apelo é de Eugénia Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de
Migrações (OCPM) a propósito do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado que a
igreja católica hoje
celebra. “Hoje são eles, ontem
fomos nós, e amanhã poderemos voltar a ser nós. Pensando nas alterações
climáticas que batem à porta com muita força, podemos ser nós, novamente. E
como queremos ser acolhidos? Podemos pensar as políticas públicas e
internacionais, de forma a viver uma circularidade”, afirmou a responsável. Eugénia Quaresma
apelava ao fim da “dicotomia”: “Os que chamamos de «outros» são parte de nós
e esta consciência faz toda a diferença”. A OCPM assinala este
dia e convida os Secretariados diocesanos, as instituições Cáritas, as
paróquias, à partilha de boas prática com o objetivo de “mapear” o bem que a
Igreja faz” no acolhimento aos migrantes e refugiados. D. João Lavrador disse
que a sinodalidade “é uma caminhada lenta”, vai encontrar “resistências”,
pois, admite, não ser fácil passar de “um clericalismo para uma Igreja povo
de Deus”. Em entrevista à Ecclesia, que pode visionar no programa
70x7, esta tarde, na RTP2, o bispo eleito de Viana do Castelo recorda o
caminho de seis anos feito na diocese de Angra e fala na importância de
estender as “estruturas de sinodalidade”. “Já tivemos um tempo
mais favorável à comunhão e participação de todos. Há um retraimento da
participação e agora temos de o retomar”, acrescenta. Para D. João Lavrador
a sinodalidade “é um estilo de estar” que “não retira em nada a exigência
particular de cada ministério”. Tome ainda nota desta
iniciativa
que quer chegar mais longe, ultrapassar fronteiras para unir, em oração, as
crianças, em prol da paz. Este sábado o Papa falou
ainda de unidade da Igreja aos bispos amigos do movimento dos Focolares. Mas há mais para ler,
ver e ouvir no portal de noticias da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia! |
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