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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Para uma Igreja que escute e que recupere o Concilio Vaticano II

Olá um bom dia.

A contagiar a ação da Igreja, neste início de setembro, e com consequências nas ações para diferentes dimensões do agir cristão, o padre salesiano Rossano Sala, que está a orientar a formação sobre «Sinodalidade para a Missão: um laboratório para o discernimento pastoral», afirmou que o caminho sinodal significa um “regresso ao espírito do Concílio Vaticano II”.

O responsável professor da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, que foi secretário Especial da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” e é ainda Consultor da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, está em Portugal onde agentes da pastoral juvenil, vocacional, familiar e de Ensino superior, estão reunidas para procurar “unir pastorais” em vez de fragmentar as propostas dirigidas às pessoas.

O padre Rossano, em declarações à Agência ECCLESIA, saudou o processo sinodal que a Igreja está a viver e reconheceu que, os anteriores Sínodos, dos Jovens e da Amazónia, mostraram que a Igreja, no passado, “não escutou e não deu a palavra suficientemente”.

‘O Tempo da Criação 2021’ é uma ocasião propícia que as Igrejas cristãs estão a viver para a reflexão humana e para o cuidado, que lança desafios éticos à realidade portuguesa, “cada vez mais, uma sociedade multicultural, multiétnica e multirreligiosa”, assim acredita D. Jorge Pina Cabral, da Igreja Lusitana.

“A questão que se coloca é perceber quem são aqueles e aquelas que, fruto das desigualdades económicas, sociais e políticas, e fruto das implicações climáticas, estão a ser expulsos. Nós lembramos os refugiados e aqueles que são obrigados a sair da sua própria casa e da sua terra, pessoas que colocam um desafio ético para nos tornarmos numa casa acolhedora e inclusiva”, explicou o responsável.

D. Armando Esteves Domingues, presidente da Comissão Missão e Nova Evangelização, da Conferência Episcopal Portuguesa, fala numa celebração ampla que pede um olhar holístico para a Casa comum e pede, simultaneamente, ousadia às comunidades para encontrar novos espaços de celebração, novos protagonistas da palavra, e a partilha de projetos que possam concretizar um “mimetismo” nas casas, jardins e praças públicas.

A Agência Ecclesia faz memória e lamenta o falecimento de Acácio Catarino, presidente da Cáritas Portuguesa durante 17 anos.

D. José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, disse que a Igreja Católica em Portugal expressa a “profunda gratidão” pelo trabalho realizado por Acádio Catarino e pela “memória” que deixa de compromisso social que coloca o “interesse pelo bem de todos” em primeiro lugar.

“Faleceu um homem bom, que nos deixa um grande testemunho da sua dedicação à causa do bem comum, da justiça social”, afirmou o bispo de Santarém.

A Agência Ecclesia tem mais para ver, ler e ouvir. Na sua retoma de rotinas ou no encontro de novas ações, acompanhe a atualidade informativa que todos os dias lhe trazemos.

Encontramo-nos lá?

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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