Olá um bom dia. A contagiar a ação da Igreja, neste início de setembro, e
com consequências nas ações para diferentes dimensões do agir cristão, o
padre salesiano Rossano Sala, que está a orientar a formação sobre
«Sinodalidade para a Missão: um laboratório para o discernimento pastoral», afirmou
que o caminho sinodal significa um “regresso ao espírito do Concílio Vaticano
II”. O responsável
professor da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma, que foi secretário
Especial da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo sobre o tema “Os jovens,
a fé e o discernimento vocacional” e é ainda Consultor da Secretaria Geral do
Sínodo dos Bispos, está em Portugal onde agentes da pastoral juvenil,
vocacional, familiar e de Ensino superior, estão reunidas para procurar “unir
pastorais” em vez de fragmentar as propostas dirigidas às pessoas. O padre Rossano, em
declarações à Agência ECCLESIA, saudou o processo sinodal que a Igreja está a
viver e reconheceu que, os anteriores Sínodos, dos Jovens e da Amazónia,
mostraram que a Igreja, no passado, “não escutou e não deu a palavra
suficientemente”. ‘O Tempo da Criação
2021’ é uma ocasião
propícia que as Igrejas cristãs estão a viver para a reflexão humana e para o
cuidado, que lança desafios éticos à realidade portuguesa, “cada vez mais,
uma sociedade multicultural, multiétnica e multirreligiosa”, assim acredita
D. Jorge Pina Cabral, da Igreja Lusitana. “A questão que se
coloca é perceber quem são aqueles e aquelas que, fruto das desigualdades
económicas, sociais e políticas, e fruto das implicações climáticas, estão a
ser expulsos. Nós lembramos os refugiados e aqueles que são obrigados a sair
da sua própria casa e da sua terra, pessoas que colocam um desafio ético para
nos tornarmos numa casa acolhedora e inclusiva”, explicou o responsável. D. Armando Esteves
Domingues, presidente da Comissão Missão e Nova Evangelização, da Conferência
Episcopal Portuguesa, fala numa celebração ampla que pede um olhar holístico
para a Casa comum e pede, simultaneamente, ousadia às comunidades para
encontrar novos espaços de celebração, novos protagonistas da palavra, e a
partilha de projetos que possam concretizar um “mimetismo” nas casas, jardins
e praças públicas. A Agência Ecclesia faz memória e lamenta o falecimento
de Acácio Catarino, presidente da Cáritas Portuguesa durante 17 anos. D. José Traquina,
presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana,
disse que a Igreja Católica em Portugal expressa a “profunda gratidão” pelo
trabalho realizado por Acádio Catarino e pela “memória” que deixa de
compromisso social que coloca o “interesse pelo bem de todos” em primeiro
lugar. “Faleceu um homem
bom, que nos deixa um grande testemunho da sua dedicação à causa do bem
comum, da justiça social”, afirmou o bispo de Santarém. A Agência Ecclesia
tem mais para ver, ler e ouvir. Na sua retoma de rotinas ou no encontro
de novas ações, acompanhe a atualidade informativa que todos os dias lhe trazemos. Encontramo-nos lá? |
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