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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Organizações Católicas na «primeira linha» de apoio aos imigrantes e refugiados

O diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), o português António Vitorino, afirmou que as organizações católicas em Portugal “estão na primeira linha do apoio aos imigrantes e aos refugiados”, após uma reunião que decorreu na Conferência Episcopal Portuguesa, e que juntou uma delegação do FORCIM, o Fórum das Organizações Católicas para a Imigração e Asilo – constituído em 2001, cuja constituição compreende a Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), o CEPAC – Centro Padre Alves Correia, ligado aos Missionários Espiritanos, e o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS-Portugal).

“Passamos em revista um conjunto de preocupações comuns, preocupações de respeito da dignidade e dos direitos humanos dos migrantes, de garantia do acesso dos imigrantes a todos os cuidados de saúde, incluindo em especial o processo de vacinação independentemente do seu estatuto legal”, disse António Vitorino, que indicou terem conversado sobre os desafios que o mundo coloca neste momento, “desde Moçambique até ao Afeganistão”.

“Saio muito reconfortado com a consciência de que as organizações católicas em Portugal estão na primeira linha do apoio aos imigrantes e aos refugiados”, afirmou António Vitorino.

Os últimos censos apontam o concelho da Guarda a perder cerca de 10 mil pessoas e o responsável pela diocese aponta como uma “grande preocupação”. Assim manifestou D. Manuel Felício à Agência ECCLESIA. O bispo da Guarda pediu que o interior seja valorizado porque “os grandes centros” precisam da sua “qualidade do ar e da envolvência da natureza”.

“Os números deixam-nos preocupados, embora já o sentimos pelo pulsar das populações no dia-a-dia esvaziados de pessoas, mas os números são preocupantes, dos 14 concelhos todos diminuíram em população”, refere.

Destacamos ainda as declarações do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa que alerta que o “grande inimigo” da democracia é “as pessoas desinteressarem-se dela” e destaca o dever cívico de participar nas eleições autárquicas, no próximo dia 26 de setembro.

“A minha posição sempre foi a posição da Igreja em Portugal: De respeito, primeiro, de apreço por todos que querem, com bons sentimentos, dedicar-se à polis, à política, à cidade, ao país e ao serviço que têm”, disse D. José Ornelas, no contexto das eleições autárquicas do próximo dia 26.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa alertou que o “grande inimigo da democracia é as pessoas desinteressarem-se dela”, assinalando que, depois, “ninguém tem autoridade para criticar” se não participa na vida da cidade.

Mas há mais para ver, ler e ouvir no portal de informação da agencia Ecclesia. Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente fim-de-semana!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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