Bom dia, paz e bem!! Depois das comemorações do «25 de abril», o «1º de Maio» é a comemoração que se segue e que importa recordar e assinalar. A reportagem da Agência ECCLESIA, esta quinta-feira, nas ruas de Lisboa, realizada pelos jornalistas Luís Santos e João Gralha, já teve esse olhar Deolinda Machado, membro da Liga Operária Católica (LOC), lembrou que o 1º de Maio de 1974 “foi a libertação total”, as pessoas “saíram à rua em massa, em grande massa”. “Nunca houve, de facto, um 1º de Maio tão grande, tão forte, tão participado e a dizer que é possível, os três oitos: oito horas para trabalhar, oito horas para descansar, oito horas para o lazer.” Os 50 anos do primeiro 1º de Maio, através de testemunhos de quem o viveu, vão estar em destaque no Programa ‘70×7’, este domingo, dia 28 de abril, pelas 17h45, na RTP2. O padre Constantino Alves, da Diocese de Setúbal, afirma que a celebração dos 50 anos do primeiro 1º de Maio, é uma oportunidade para “revisitar, redescobrir e recordar” os desafios do trabalho e da dignidade humana. “Há realidades que continuam a ser extremamente problemáticas, apelativas, interpeladoras, à sociedade no seu conjunto, aos governantes, aos trabalhadores e à Igreja”, disse o padre que foi operário e durante oito anos esteve sindicalizado. No Dia do Trabalhador de 1974, o padre Constantino Alves encontrou a Avenida dos Aliados, no Porto, “repleta de gente com cravos vermelhos, cartazes, canções e alegria”. “Muito rapidamente os trabalhadores começaram a organizarem-se, servindo-se de experiência de lutas clandestinas nas fábricas e nas empresas, também com militantes formados e ligados ao Partido Comunista, quer militantes cristãos da escola da Juventude Operária Católica, da Ação Católica, e que, conseguiram, muito rapidamente, efetuar uma transformação dos sindicatos e rapidamente pelo país inteiro começou a abrir-se um campo imenso de possibilidades.” No Santuário de São Bento da Porta Aberta, termina hoje o I Congresso Internacional de Espiritualidade e Mística, com o tema ‘À procura do não limite’, no Bom Jesus. É promovido pelo Instituto de História e Arte Cristãs (IHAC) e pelo Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO), tem o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). “Nós não conhecemos os místicos portugueses, os grandes mestres espirituais. Alguns internacionais acabam por ser mais conhecidos, mas a nível nacional não; Conhecer quanto os místicos tiverem uma influência enorme em diferentes áreas sociais, desde a política, a Sociologia, a Antropologia, a Filosofia, a História e também dentro da própria Teologia… É pena que isso fique perdido, que isso fique na sombra”, disse Eugénia Abrantes, presidente da Comissão Científica do congresso, à Agência ECCLESIA. Já no Programa ECCLESIA deste sábado, na rádio Antena 1, fomos até à Diocese de Bragança-Miranda para ter novidades sobre o processo sinodal naquelas comunidades de Trás-os-Montes. Se já ouvimos a sua diocese, está aqui. “Creio que o facto de estarem muitos jovens e de se sentirem implicados, de se sentirem envolvidos, vai possibilitar com que depois a raiz fique e ela se vá estendendo e criando uma árvore harmoniosa e bela na dimensão da sinodalidade, nesta forma de ser Igreja”, assinalou o padre José Bento Soares, da equipa sinodal de Bragança-Miranda. Votos de um bom fim
de semana, na nossa companhia e da atualidade em www.agencia.ecclesia.pt. |
sábado, 27 de abril de 2024
O «1º de Maio» já espreita
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