Neste dia 25 de abril, 50 anos depois do golpe militar que pôs fim a um regime de ditadura, fica a perceção de que vivemos duas comemorações: a da política, tensa, e a do povo, em alegria; a da crispação entre bancadas parlamentares e a festa da liberdade. Só perceção? Infelizmente, talvez não! Discursos e campanhas, que se distanciam da realidade de cada pessoa e têm no populismo ou no calculismo político o critério primeiro, colocam seriamente em causa a democracia. Por outro lado, as palavras e os projetos que olham antes de tudo para o bem próprio quando este é também bem comum são garantia de futuro, de construção da liberdade, de sociedades justas e pacificadoras. Um ponto de vista moralista? Não! Talvez perspetivas que podem ser documentadas com histórias de vida como Mahatma Gandhi, John F. Kennedy, Teresa de Calcutá, Francisco de Assis e tantos outros, estes últimos tendo por Mestre Jesus Cristo, que deu a vida pelo bem de todos. Cinco décadas de democracia deveriam ser já suficientes para, cada eleitor e cada eleitora, conhecer e prever as consequências de uma escolha, de uma opção política. E quem é escolhido tem hoje, de certeza, todas as ferramentas para saber fazer, para cuidar da casa e do bem comum, sendo fiel depositário da confiança que tantos eleitores colocaram nas urnas. É preciso querer, todos os dias... Nos 50 anos do 25 de abril, viva a festa de liberdade! Paulo Rocha |
sexta-feira, 26 de abril de 2024
Festa da liberdade
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