Foi realizado ontem o encontro entre os líderes das Igrejas Orientais, e alguns diplomatas para discutir o conflito no Oriente Médio e a perseguição anti-cristã
Roma, 28 de Agosto de 2014 (Zenit.org)
Em Bkerke, no Líbano, na sede do Patriarcado maronita, foi
realizado ontem, 27, uma reunião com a participação dos chefes das
Igrejas Orientais e dos embaixadores de diversos países. Durante o
encontro os Patriarcas destacaram “a necessidade de colocar um ponto
final às organizações terroristas e fundamentalistas”, acrescentando que
a comunidade internacional não pode permanecer indiferente à existência
do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Também estavam presentes na reunião o Núncio Apostólico em Beirute,
Mons. Gabriele Caccia, o embaixador russo Alexander Zasypkin, o
embaixador americano David Hale, o embaixador britânico Tom Fletcher, o
representante pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas no Líbano,
Derek Plumbly, um representante da Embaixada da França, Jerome Kochar, e
o encarregado de Negócios da Embaixada da China, Han Jing.
"Os ataques contra os cristãos e seu próprio povo deveria ser um
crime”, afirmaram os Patriarcas. Por esta razão, afirma-se no relatório
final da reunião que "a comunidade internacional também é responsável
pelo crescimento" do Estado Islâmico e de outras organizações afins. Daí
a necessidade de colocar pressão sobre as organizações que representam
fontes de abastecimento e financiamento contra esses terroristas. Neste
sentido, torna-se necessário que "os Estados árabes" façam “uma pressão económica sobre estes grupos”. Por isso os patriarcas pedem uma fatwa
“que proíba os ataques contra os outros”.
Ataques destes grupos que ameaçam a presença cristã em muitos países,
particularmente no Iraque, Síria e até mesmo no Egipto. É muito doloroso
- acrescentaram - testemunhar o silêncio do mundo sobre esses eventos.
Além disso, tem sido reconhecida a contribuição daqueles que estão
tomando medidas para aliviar o sofrimento dos cristãos refugiados no
Curdistão iraquiano, no entanto, ainda precisa "trabalhar duro" para
proteger estas populações e proporcionar-lhes um lar.
Para isso é essencial "libertar a planície de Nínive e facilitar o
regresso dos refugiados às suas aldeias, bem como garantir a segurança
dessas cidades". Finalmente, uma referência também foi reservada para as
eleições presidenciais que se realizarão no Líbano. "A eleição do
presidente - diz o relatório - é um dever primordial que se deve
realizar".
(28 de Agosto de 2014) © Innovative Media Inc.
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