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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

«Lavado ao cérebro»: o documentário que desmontou a fraude da Teoria de Género e cortou os seus fundos

Dedicavam 56 milhões de euros à falsa ciência «de género» 

Rapazes e raparigas, homens e mulheres, são diferentes
e complementares... A ideologia de género deve ignorar os
dados da ciência e a natureza para os seus objectivos ideológicos
Actualizado 8 de Julho de 2014

Pablo J. Ginés / ReL

Na Primavera de 2010, o jornalista e humorista norueguês Harald Eia (que além disso é licenciado em Ciências Sociais) rodou e emitiu na televisão norueguesa um documentário em 7 capítulos chamado "Hjernevask" ("Lavado ao Cérebro: o Paradoxo da Igualdade de Género"), que desmantelava a "teoria de género" e as suas suspeitas bases científicas e a mostrava como uma ideologia qualquer sem base na ciência.

O jornalista consultou os "investigadores" financiados pelo NIKK (www.nikk.no/en/) um instituto de "investigações de género" que recebia fundos e dados dos 5 países nórdicos (Islândia, Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia).

O instituto chegou a receber 56 milhões de euros num ano.

O jornalista declarava-se intrigado ao ver que apesar de décadas de engenharia social para eliminar os “estereótipos de género”, as raparigas continuavam optando por profissões “femininas” (por exemplo, enfermeiras, cabeleireiras, etc), enquanto os varões continuavam sendo atraídos por “carreiras masculinas” (por exemplo, a de técnicos, trabalhadores da construção, etc).

As políticas de “igualdade de género” fizeram, paradoxalmente, que a tendência fosse inclusive mais acentuada.

O NIKK era o barco insígnia da “Teoria de Género”. O seu equivalente em Espanha incluiria o Observatório sobre a Violência de Género e o Ministério da Igualdade. Mas neste caso com a implicação e financiamento 5 países, os da Europa nórdica.

Mas as suas investigações de género não tinham nem pés nem cabeça, e quando o jornalista as apresentava a cientistas sociais ou naturais de outros países estes riam-se ou refutavam os trabalhos do NIKK.

Quando o jornalista voltava à Suécia para apresentar as objecções científicas do resto do mundo, os "investigadores" do NIKK não sabiam o que responder.

O que os ideólogos do NIKK apresentavam como "mera cultura" (diferença entre os sexos, no desenvolvimento, psicologia, afectividade...) A ciência real mostrava que tinha uma importante base biológica: que a natureza existe, e os homens e mulheres não são intercambiáveis.



Quando o documentário chegou ao público nórdico, desenvolveu-se um intenso debate que levou a que o Conselho Nórdico de Ministros (o organismo que reúne os 5 países nórdicos para obras de cooperação, desenvolvimento ou investigação) retirasse o seu financiamento directo em Dezembro de 2011 do Instituto NIKK.

Mas o Instituto não fechou: continuou recebendo apoio de diferentes governos e de universidades nórdicas. Quase todos os países nórdicos tem uma "Ministra da Igualdade" que tem de gastar o seu dinheiro em algo... E as "investigações" do NIKK são uma boa desculpa. O financiamento actual que o Conselho Nórdico lhe dá é menor (para 2014 é de 2,7 milhões de coroas dinamarquesas... Que são 362.000 euros) mas ainda é grande.

Contudo, o documentário em 7 partes contínua disponível, como uma variante crítica, moderna e divertida do conto do "traje novo do imperador": o que se anunciava como uma grande verdade (a teoria de género) não é mais que fumo e vácuo para fazer ideologia.

No YouTube em espanhol só estão legendados os dois fragmentos que incluímos aqui. Há mais fragmentos acessíveis com legendas em inglês nesta ligação.


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