O dia 13 de maio ficou marcado, em África, por mais mortes de católicos, na sequência de ataques violentos. No Burkina Faso, terroristas surpreenderam os participantes numa procissão em louvor de Maria, tendo morto quatro pessoas e destruído a imagem da Virgem. O caso verificou-se em Zimtenga, no norte do país, tal como um outro ataque ocorrido na véspera na zona de Dablo, do qual resultaram seis vítimas, incluindo um padre que celebrava a eucaristia.
A maioria da população é muçulmana, calculando-se que os cristãos rondam os 20 por cento e os restantes são animistas. O país não tinha conhecido conflitos de natureza religiosa, até há pouco tempo.
Também na segunda-feira, 13, pessoas não identificadas atacaram uma paróquia de Dolbel, da diocese de Niamey, no Níger. Do incidente resultou ferido o pároco, padre Nicaise Avlouké, que se viu obrigado a procurar refúgio num acampamento militar. Segundo fontes da agência Fides, “há algum tempo que corriam rumores de possíveis ataques. O que se passou vem confirmar a deterioração da segurança na zona de fronteira com o Burkina Faso”. Ao mesmo tempo, existe a percepção de que as forças de defesa se encontram pouco preparadas para esta nova situação de terrorismo no Sahel.
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