De forma clara o Papa Francisco diz que quer que todas as
dioceses criem estruturas para receber denúncias de eventuais casos de abusos
sexuais. Uma medida a implementar até 2020, para, diz o Papa, aprender com
“lições amargas do passado”.
A carta assinada por Francisco foi divulgada na manhã desta
quinta-feira. Francisco ordena que as dioceses estabeleçam no prazo de um ano
“um ou mais sistemas estáveis e facilmente acessíveis ao público, para
apresentar as denúncias”.
Francisco institui
ainda uma “obrigação” de denúncia, aos membros do clero e institutos
religiosos, sempre que alguém “saiba ou tenha fundados motivos para supor”
que foi praticado algum dos crimes referidos.
A Ecclesia dá destaque a esta carta que poderá ler na
íntegra no site do Vaticano, e em português.
Destaque nesta sexta-feira a habitual entrevista conjunta
Ecclesia/Renascença, hoje ao padre Duarte da Cunha, que por ter sido durante
10 anos secretário-geral do Conselho das Conferencias Episcopais da Europa,
tem uma visão deste continente como poucas figuras da Igreja terão.
Nesta entrevista, duas semanas antes das eleições
europeias, o padre Duarte da Cunha alerta para a falta de consciência e
nitidez da missão que a Europa, e os valores que estiveram na base da
construção deste projeto, tem mas está a perder.
O antigo responsável critica ainda a falta de conhecimento
nos mecanismos europeus, que contribui para o afastamento da população neste
ato eleitoral e reflete ainda sobre a necessidade de uma coesão social que
acolha mais e melhor os imigrantes e refugiados que procuram o continente
europeu. Uma entrevista a ler.
Ainda no âmbito europeu, fazemos eco do apelo da Cáritas
portuguesa para a mobilização de todos os portugueses para as próximas
eleições europeias, marcadas para 26 de maio.
Esta instituição de ação social da Igreja sublinha que “o
contributo de todos através do voto é fundamental para que a comunidade de
países possa prosseguir no caminho de uma Europa unida pelo reforço do espaço
de liberdade, paz e justiça social”.
Pelo Vaticano, destaque para o encontro do Papa com a
comunidade cigana, onde se ouviram críticas a “cidadãos de segunda”.
“É verdade, existem cidadãos de segunda classe. Mas os
verdadeiros cidadãos de segunda classe são aqueles que descartam as pessoas:
esses são de segunda, porque não sabem abraçar. Sempre, com os adjetivos,
excluem os outros. Pelo contrário, a verdadeira estrada é a fraternidade”,
disse Francisco a um grupo de rom e sinti.
Nota ainda para o encontro do Papa com os membros do
Pontifício Instituto Bíblico, onde convidou católicos e judeus a unir forças
para superar
preconceitos e combater o antissemitismo.
Mas há mais para descobrir no portal de informação da Agência
Ecclesia.
Tenha um excelente dia!
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domingo, 2 de junho de 2019
Comissões em todas as dioceses para receber denúncias de abusos sexuais
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