Foi o segundo melhor resultado da história da Fundação AIS a nível internacional.
Roma, 16 de Julho de 2014 (Zenit.org)
Foi o segundo melhor resultado da história da Fundação AIS a
nível internacional. Apesar da crise económica que se abateu sobre
tantos países, incluindo Portugal, foram recolhidos 88,3 milhões de
euros que permitiram apoiar 5.420 projectos em 140 países.
Comentando estes valores alcançados, a responsável internacional
pelo Departamento de Projectos, Regina Lynch, não teve dúvidas em
classificá-lo de “um verdadeiro milagre, se considerarmos o difícil
momento económico em que nos encontramos”.
A ajuda que resultou da generosidade dos amigos e benfeitores da
Fundação AIS dirigiu-se particularmente para os países onde a Igreja
Católica está a viver tempos mais conturbados, sendo que cerca de um
terço desta verba foi canalizada para países do Médio Oriente.
Em relação a 2012, as ajudas de emergência mais do que duplicaram por
causa do conflito na Síria. “A nossa prioridade na região do Médio
Oriente centra-se nos mais de 2,5 milhões de refugiados sírios e nos
mais de 7 milhões de deslocados em consequência directa da guerra civil
que está a destruir este país”, explicou o Padre Andrzej Halemba,
responsável da AIS para o Médio Oriente, comentando também o resultado
do trabalho dos diversos secretariados da Fundação AIS no mundo.
O Pe. Halemba acrescentou que “a Igreja tem-se revelado como a única
instituição em que os refugiados podem confiar e o seu único ponto de
referência”.
Desde o início da crise síria que a Fundação AIS já disponibilizou
mais de 3,5 milhões de euros para projectos relacionados com os
deslocados neste país e com refugiados na Jordânia, Líbano e Turquia.
O Egipto, outro país objecto também de uma atenção especial por parte
da Fundação AIS, atravessou um ano de 2013 particularmente difícil com
uma violência extrema contra a comunidade cristã e as suas igrejas,
tendo sido canalizada uma ajuda especial de 30 mil euros.
China, Paquistão, Cuba, Sudão, Sudão do Sul, Nigéria e República
Centro-Africana foram ainda outras nações que mereceram uma atenção
especial por parte da Fundação AIS. “Há muitos lugares onde os Cristãos
são obrigados a esconder-se ou onde todos os seus movimentos são
controlados e também há lugares onde a igreja não pode receber apoios
económicos do estrangeiro, o que impede a sua presença”, sintetiza
Regina Lynch.
Em termos globais, as ajudas fornecidas pela Fundação AIS
distribuíram-se da seguinte forma: projectos de construção 37%;
intenções de Missa 17,6 %; formação teológica 12,5%; catequese 10,3%;
apoio para transportes 6,9%; apostolado bíblico 5%; ajudas de emergência
4,5%; ajudas de subsistência 3,7% e apostolado dos meios de comunicação
social 2,1%.
Esta missão pastoral realiza-se também graças à colaboração dos
benfeitores portugueses que com a sua oração e contribuição "permitem
continuar a dar esperança e a ajudar aqueles que seguem fielmente a
Cristo", testemunha Catarina Martins, directora nacional da Fundação
AIS.
Em Portugal, apesar da enorme crise económica que continua a
reflectir-se no elevado número de desempregados, registou-se uma verba
semelhante à de 2012, com um valor global de 1.885.313 euros. (Fonte:
AIS)
(16 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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