Recomeçaram as hostilidades na manhã de hoje, enquanto a ONU pede um "cessar-fogo imediato e incondicional"
Roma, 28 de Julho de 2014 (Zenit.org)
Bem no dia em que uma grande parte do Islão celebra o fim do
Ramadão - incluindo os sunitas de Hamas – a possibilidade de uma trégua
em Gaza parece novamente enfraquecer-se sob os golpes da artilharia e
dos foguetes. Na madrugada de hoje, depois de uma noite em que o fogo
das armas tinha sido desligado, houve novos ataques de ambos os lados. A
primeira vítima foi uma criança palestiniana de 4 anos, morta por um
disparo de canhão israelita, conforme denunciado pelo porta-voz do
serviço local de emergência, Ashraf Al-Qudra.
À luz dos mais de mil mortos palestinianos e 45 israelitas, mais um
trabalhador imigrante tailandês em Israel, o Conselho de Segurança da
ONU ordenou um "cessar-fogo humanitário imediato e sem condições". Os 15
países membros, reunidos em situação de urgência em Nova York, exortam
Israel e Hamas a fazerem “aplicar plenamente” a trégua durante toda a
festa muçulmana do Eid al Fitr (o fim do Ramadão) “e além”.
O cessar-fogo, de acordo com o pedido da ONU, deve basear-se "sobre a
proposta egípcia" de mediação. A agência AKI-Adnkronos International,
entretanto, publicou as palavras de um líder da Autoridade Nacional
Palestina, segundo o qual "uma delegação do Hamas e da Jihad Islâmica
vai viajar para o Cairo nos próximos dias para considerar com as
autoridades egípcias um cessar-fogo na Faixa de Gaza". No encontro
deveria haver também algum representante de Israel.
E o Pe. Mario Cornioli dirige um apelo à Israel, falando à rádio
Vaticana: “É preciso convencer a Israel de que basta com esse massacre:
já morreram mais de mil pessoas, milhares e milhares de feridos...”.
(28 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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