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terça-feira, 29 de julho de 2014

Terminou a trégua em Gaza

Recomeçaram as hostilidades na manhã de hoje, enquanto a ONU pede um "cessar-fogo imediato e incondicional"


Roma, 28 de Julho de 2014 (Zenit.org)


Bem no dia em que uma grande parte do Islão celebra o fim do Ramadão - incluindo os sunitas de Hamas – a possibilidade de uma trégua em Gaza parece novamente enfraquecer-se sob os golpes da artilharia e dos foguetes. Na madrugada de hoje, depois de uma noite em que o fogo das armas tinha sido desligado, houve novos ataques de ambos os lados. A primeira vítima foi uma criança palestiniana de 4 anos, morta por um disparo de canhão israelita, conforme denunciado pelo porta-voz do serviço local de emergência, Ashraf Al-Qudra.

À luz dos mais de mil mortos palestinianos e 45 israelitas, mais um trabalhador imigrante tailandês em Israel, o Conselho de Segurança da ONU ordenou um "cessar-fogo humanitário imediato e sem condições". Os 15 países membros, reunidos em situação de urgência em Nova York, exortam Israel e Hamas a fazerem “aplicar plenamente” a trégua durante toda a festa muçulmana do Eid al Fitr (o fim do Ramadão) “e além”.

O cessar-fogo, de acordo com o pedido da ONU, deve basear-se "sobre a proposta egípcia" de mediação. A agência AKI-Adnkronos International, entretanto, publicou as palavras de um líder da Autoridade Nacional Palestina, segundo o qual "uma delegação do Hamas e da Jihad Islâmica vai viajar para o Cairo nos próximos dias para considerar com as autoridades egípcias um cessar-fogo na Faixa de Gaza". No encontro deveria haver também algum representante de Israel.

E o Pe. Mario Cornioli dirige um apelo à Israel, falando à rádio Vaticana: “É preciso convencer a Israel de que basta com esse massacre: já morreram mais de mil pessoas, milhares e milhares de feridos...”. 

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