A medida da Casa Branca para proibir a discriminação com base na "identidade de género" é definida como "extrema e sem precedentes"
Roma, 24 de Julho de 2014 (Zenit.org)
O novo decreto presidencial dos Estados Unidos que proíbe as
empresas que trabalham para o Estado a discriminação com base na
orientação sexual ou identidade de género é "uma medida extrema e sem
precedentes". Esta é a opinião dos bispos estadunidenses, que criticaram
assim, por meio de um comunicado, a medida anunciada no mês passado
pela Casa Branca e assinada nesta segunda-feira por Barack Obama.
Embora a medida tenha sido apresentada como uma ferramenta para
reduzir os casos de intolerância, de acordo com os presidentes da
Comissão Episcopal para a liberdade religiosa e daquela para os leigos, o matrimónio, a família e os jovens, mons. William E. Lori. E mons.
Richard J. Malon, “em vez de proibir a discriminação, as aumenta". Em
particular - como observada a Rádio Vaticano – com relação a
empreiteiros que se recusarão a aplicar as novas disposições por razões
religiosas.
O decreto faz referência à "identidade de género", um termo até agora
desconhecido no âmbito federal e baseado na ideia de que o género
sexual seja uma criação cultural e que pode ser escolhido pelo
indivíduo, independentemente do seu sexo biológico. "Essas ambiguidades
legais - destaca em conclusão a instrução - não são acompanhadas por
nenhuma norma que proteja a liberdade de consciência dos empregadores
que têm contratos de empreiteira com a administração federal. Uma falha
inaceitável para os bispos". (Trad.T.S.)
(24 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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