Santa Brígida testemunhou a beleza e vigor do evangelho em tudo na sua vida, nos deixando um legado de fé e ardor missionário.
Horizonte, 23 de Julho de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
Brígida Birgersdotter nasceu no dia 14 de Junho de 1303 em
Norrtälje, na província de Uppland na Suécia. Seus pais, Birger Persson
de Finsta e Ingeborg Bengtsdotter constituíram uma família nobre e muito
cristã, conhecida pelos enormes favores aos mais necessitados e pelas
obras realizadas com sua própria riqueza. Neste ambiente cresceu a jovem
Brígida que desde cedo foi educada na fé cristã e já na infância
aspirava e experimentava os dons espirituais através de revelações
divinas. Uma vez viu a Virgem Maria colocar uma coroa em sua cabeça e
outra vez viu Jesus flagelado e morto na cruz.
Aos 10 anos, Brígida ficou órfã de mãe e seu pai a entregou aos
cuidados de sua tia Catarina na cidade de Aspanas. Aos 13 anos, contra a
vontade, foi dada em casamento ao também jovem Ulf Gudmarsson. Tiveram
oito filhos e o testemunho de Brígida arrastou o esposo a uma vivência
piedosa e durante uma de suas peregrinações Ulf adoeceu, retornando à
Suécia, por volta do ano 1334. Brígida decidiu então seguir a vida
monástica, repartindo todos os seus bens e vivendo aos arredores do
Mosteiro de Alvastra. Suas visões tornaram-se mais frequentes e em uma
delas recebeu a ordem de Deus para partir até Roma.
Brígida foi à Roma no ano 1349, para encontrar o Papa e pedir-lhe
permissão para fundar uma congregação. O Papa residia em Avinhon e
Brígida por muito tempo escreveu cartas ao Papa para que retornasse e
devolvesse a ordem àquela cidade. Em 1368 o Papa retornou e aprovou as
regras apresentadas por Brígida. Empreendeu então longas viagens,
catequizando e construindo mosteiros por toda a Europa. Em 1371,
realizou uma peregrinação à Terra Santa, que, por fim, debilitou muito a
saúde. Retornando à Roma faleceu no dia 23 de Julho de 1373.
Brígida foi canonizada em 07 de Outubro de 1391 pelo Papa Bonifácio
IX. Sua ordem foi chamada Ordem do Santo Salvador e foi dirigida por sua
filha, Catarina da Suécia. Em 1999 foi escolhida pelo Papa João Paulo
II como padroeira da Europa.
(23 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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