Os deputados Roccella, Binetti e Dellai esperam agora uma maior sensibilização com os cristãos perseguidos. Comentário do embaixador sudanês
Roma, 24 de Julho de 2014 (Zenit.org)
A notícia da chegada na Itália de Meriam, a jovem mãe cristã
sudanesa condenada à morte por apostasia e depois liberada, corre entre
as bancadas da Câmara dos Deputados e reúne mensagens de alegria de
alguns deputados.
Para a deputada Eugenia Roccella, a cargo do novo centro-direita, a
liberdade de Meriam Ibrahim é uma "grande alegria". A chegada da jovem
sudanesa à Itália atesta que “finalmente acabou um pesadelo para ela e
para a sua família”. A história de Meriam sugere à Roccella uma reflexão
sobre o que está acontecendo no Iraque, especialmente em Mossul, “como
em outras partes do mundo”, onde “estão em vigor tremendas perseguições
contra os cristãos, que devem ser reconhecidas pela comunidade
internacional como verdadeiras emergências humanitárias".
De acordo com a deputada de Ncd, “a feliz conclusão do caso de Meriam
é a demonstração do papel decisivo que pode ter a opinião pública
nestes casos”. A perseguição dos cristãos – conclui – “é uma questão que
envolve todos os países democráticos e, o meu apelo é que seja
reconhecida como uma prioridade a nível internacional."
A deputada Paola Binetti juntou-se ao apelo do Udc e espera que a
libertação de Meriam seja “a aurora de um novo dia onde a atenção e a
sensibilidade não somente do governo italiano, mas de toda a comunidade
internacional, se dirija concretamente à protecção de todos os cristãos
perseguidos no mundo por causa da sua fé”. Paola Binetti foi a primeiro
signatária da moção sobre a protecção da liberdade religiosa aprovada por
unanimidade pela Câmara.
Lorenzo Dellai, presidente do Grupo Parlamentar Pela Itália
na Câmara, transmite os "parabéns para o vice-ministro das Relações
Exteriores, Lapo Pistelli, e ao governo italiano por ter conduzido
magistralmente a operação, além de todas as associações que souberam e
quiseram manter alta a atenção ao caso por todo esse tempo”. Também
destaca que a alegria pelo dia de hoje “não pode ofuscar a angústia e a
preocupação pela situação dramática e persecutória que milhares de
cristãos estão sofrendo ao redor do mundo”.
Enquanto isso, o embaixador do Sudão na Itália, Amira Daoud Hassan
Gornass, disse a Adnkronos que é mérito das “grandes relações de amizade
entre a Itália e o Sudão” que “permitiram a colaboração com respeito
mútuo” e se chegou à solução do caso. (Trad.T.S.)
(24 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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