Ex-socialista próximo de Hugo Chávez
Pedro Godoy é historiador e sociólogo, director do Centro de Estudos Chilenos, agnóstico e contrário ao aborto |
Actualizado 5 de Junho de 2014
ReL
O sociólogo e historiador chileno Pedro Godoy, que se define como agnóstico, quis refutar os que propõe o aborto como uma melhoria social e acusam de impasse religioso todos aqueles que o combatem.
Godoy, que foi durante muitos anos militante socialista e esteve muito próximo ao socialismo e à pessoa de Hugo Chávez, é actualmente director do Centro de Estudos do Chile (www.cedech.ch), uma instituição de reflexão e acção política que planeia superar a dicotomia esquerdas-direitas (o seu ideário pode ler-se AQUI).
Pedro Godoy denuncia que “existe uma agenda que procura justificar o aborto desde os direitos humanos e apresenta-lo como uma prática normal e legítima”. O sociólogo afirma que “este progressismo procura simplesmente apresentar o assassinato de uma criatura indefesa como algo moderno”.
Godoy pontualiza que ele pode partilhar alguns pontos daqueles que defendem o chamado “aborto terapêutico” (no Chile o conceito é uma mera brecha para reimplantar o aborto, usando como em Espanha o vaporoso “risco para a saúde”, que a OMS define como “pleno bem-estar social, moral e económico”).
Mas denuncia que “as cúpulas dos partidos políticos estão na moda da teoria de género, que ampara o aborto como direito”.
“O lema ‘no meu corpo mando eu e faço o que quero’ envolve um individualismo grosseiro e assassino, porque está envolvida outra pessoa com direito a nascer”, protesta.
Sobre o discurso que procura deslegitimar a postura próvida por estar supostamente ligada só à religião, o académico é enfático em dizer que “é claro porque se dispara contra a família e a Igreja”, pois na sua opinião “trata-se de dois muros de contenção para esta campanha envolvida na túnica do ‘respeito à diversidade’ e ‘dos direitos das minorias’”.
ReL
O sociólogo e historiador chileno Pedro Godoy, que se define como agnóstico, quis refutar os que propõe o aborto como uma melhoria social e acusam de impasse religioso todos aqueles que o combatem.
Godoy, que foi durante muitos anos militante socialista e esteve muito próximo ao socialismo e à pessoa de Hugo Chávez, é actualmente director do Centro de Estudos do Chile (www.cedech.ch), uma instituição de reflexão e acção política que planeia superar a dicotomia esquerdas-direitas (o seu ideário pode ler-se AQUI).
Pedro Godoy denuncia que “existe uma agenda que procura justificar o aborto desde os direitos humanos e apresenta-lo como uma prática normal e legítima”. O sociólogo afirma que “este progressismo procura simplesmente apresentar o assassinato de uma criatura indefesa como algo moderno”.
Godoy pontualiza que ele pode partilhar alguns pontos daqueles que defendem o chamado “aborto terapêutico” (no Chile o conceito é uma mera brecha para reimplantar o aborto, usando como em Espanha o vaporoso “risco para a saúde”, que a OMS define como “pleno bem-estar social, moral e económico”).
Mas denuncia que “as cúpulas dos partidos políticos estão na moda da teoria de género, que ampara o aborto como direito”.
“O lema ‘no meu corpo mando eu e faço o que quero’ envolve um individualismo grosseiro e assassino, porque está envolvida outra pessoa com direito a nascer”, protesta.
Sobre o discurso que procura deslegitimar a postura próvida por estar supostamente ligada só à religião, o académico é enfático em dizer que “é claro porque se dispara contra a família e a Igreja”, pois na sua opinião “trata-se de dois muros de contenção para esta campanha envolvida na túnica do ‘respeito à diversidade’ e ‘dos direitos das minorias’”.
Finalmente, Godoy aclara que “desde o CEDECH, em nenhum aspecto ligado a Fiducia ou ao Opus Dei, julgamos o aborto como uma violação aos direitos humanos e como um assassinato silencioso de milhões”.
Chile, um país próvida com presidente pró-aborto
O Chile não admite o aborto em nenhum caso desde há décadas e segundo todos os indicadores de saúde maternal é o segundo melhor país da América para dar à luz e receber cuidados natais e perinatais, superado só pelo Canadá.
O aborto clandestino é escasso e usa as mesmas técnicas modernas que o resto da medicina do país, pelo que não é mais arriscado que em países com aborto legal e emigrar a países próximos para abortar é pouco factível já que os países vizinhos também o restringem bastante. O Chile é um exemplo de que um país sem aborto pode ser próspero, equilibrado e apresentar a melhor saúde maternal possível.
A presidente Bachellet, socialista, quer voltar a implantar o aborto legal e para isso recorre às mesmas técnicas que se usaram em Espanha nos anos 70 e recentemente no Uruguai: cifras falsas de abortos clandestinos e mulheres magoadas por condições inseguras, casos extremos, “brecha” para apresenta-lo como “terapêutico” (ainda que o aborto não cura nada) e acusar de fanatismo religioso todos os que se oponham.
Chile, um país próvida com presidente pró-aborto
O Chile não admite o aborto em nenhum caso desde há décadas e segundo todos os indicadores de saúde maternal é o segundo melhor país da América para dar à luz e receber cuidados natais e perinatais, superado só pelo Canadá.
O aborto clandestino é escasso e usa as mesmas técnicas modernas que o resto da medicina do país, pelo que não é mais arriscado que em países com aborto legal e emigrar a países próximos para abortar é pouco factível já que os países vizinhos também o restringem bastante. O Chile é um exemplo de que um país sem aborto pode ser próspero, equilibrado e apresentar a melhor saúde maternal possível.
A presidente Bachellet, socialista, quer voltar a implantar o aborto legal e para isso recorre às mesmas técnicas que se usaram em Espanha nos anos 70 e recentemente no Uruguai: cifras falsas de abortos clandestinos e mulheres magoadas por condições inseguras, casos extremos, “brecha” para apresenta-lo como “terapêutico” (ainda que o aborto não cura nada) e acusar de fanatismo religioso todos os que se oponham.
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