Monsenhor Andreatta, vice-presidente da ORP, explica que os peregrinos são um "componente essencial" para a paz
Roma, 24 de Julho de 2014 (Zenit.org)
"Aqui existe uma grande serenidade e tranquilidade, no
âmbito da acolhida dos peregrinos”. Com estas palavras à Rádio Vaticana
Mons. Libério Andreatta, vice-presidente e administrador delegado da
Obra Romana de Peregrinações, tenta assegurar os fiéis sobre a
tranquilidade de fazer rotas de peregrinação na Terra Santa.
Falando dos peregrinos actualmente presentes na Terra Santa, Mons.
Andreatta garante que eles estão "serenos, tranquilos e fazendo todo o
itinerário da peregrinação, acolhidos com entusiasmo e com amor”. Muitos
habitantes da Terra Santa não perdem a oportunidade de agradecê-los,
manifestando, assim, o "grande desejo de assegurar que os peregrinos se
tornem solidários e participantes deste momento de sofrimento e solidão”.
Os peregrinos, segundo Mons. Andreatta, representam um povo, para
todos os efeitos, da Terra Santa, onde "existem e subsistem três povos,
que dão vida, esperança e especialmente testemunho extraordinário das
páginas da Bíblia e do Evangelho da vida de Jesus". O prelado os
identifica com o “povo de Israel”, com o “povo palestino" e, de fato,
com o "povo dos peregrinos".
"O povo peregrino tem todo direito, seja jurídico, seja de fé – diria
- de componente essencial, faltando esta, é como uma mesa que não pode
ficar de pé com duas pernas, é a terceira perna que cria o diálogo,
confronto – acolhidos por ambos – que cria a normalização, favorece a
paz, dá uma serenidade, a solidariedade", diz Mons. Andreatta. Portanto,
conclui que "mais do que nunca este povo precisa que os peregrinos não
se ausentem, justamente para que apoiem a paz, como a terceira perna que
uma mesa precisa para ficar de pé”. (Trad.T.S.)
(24 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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