O Núncio Apostólico em Israel pede que os gestos do Papa pela paz no Oriente Médio sejam transformados em "acções concretas" pelos governantes
Roma, 21 de Julho de 2014 (Zenit.org)
Ontem, Domingo, 20 de Julho, foi o dia mais sangrento desde
que começou o conflito em Gaza. Hoje as atrocidades não diminuíram, de
modo que a torrente de vítimas - que ultrapassou as 500 - continua a
aumentar. Pelo menos quatro mortos por causa do bombardeio de Israel ao
hospital Al-Aqsa, na parte central da Faixa.
Depois do insistente apelo do Papa, ontem, pela paz, no final do
Angelus, continuam os pedidos para que as armas sejam depostas. “Todos
apoiaram o apelo do Santo Padre”, explica à Rádio Vaticano mons.
Giuseppe Lazzarotto, Núncio em Israel e delegado apostólico em Jerusalém
e Palestina.
“Vidas humanas se perdem de modo inaceitável - reflecte o prelado - é
preciso pôr fim à violência, porque assim criam-se outras situações de
conflito, abrem-se novas feridas que produzirão ainda morte. É urgente
que aqueles responsáveis compreendam que não existe outra saída a não
ser o diálogo e as negociações; as partes em causa devem ser ajudadas e
devem ser levadas a uma mesa de negociação".
O núncio em Israel chamou de "semente” o apelo do Papa Francisco no
Vaticano aos dois presidentes da Palestina e Israel, bem como seus
telefonemas para Abu Mazen e Benjamin Netanyahu há poucos dias. "Agora -
observa Mons. Lazzarotto -, devemos cercar esta semente de atenção,
fazê-la crescer e que produza os frutos que deveria dar; compreender o
sentido do gesto do Papa e traduzi-lo em acções concretas como o Santo
Padre está pedindo constantemente”. (T.S.)
(21 de Julho de 2014) © Innovative Media Inc.
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