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quarta-feira, 23 de julho de 2014

O papa telefona para o patriarca da Igreja Católica Síria

Francisco assegura a Ignace Joseph III Younan o seu apoio em meio às preocupações com os cristãos da cidade iraquiana de Mossul


Cidade do Vaticano, 22 de Julho de 2014 (Zenit.org)


O papa Francisco telefonou para o patriarca de Antioquia dos siro-católicos, Ignace Joseph III Younan, na tarde do último domingo, 20 de Julho, e lhe assegurou "que acompanha de perto e com preocupação o drama dos cristãos expulsos e ameaçados na cidade iraquiana de Mossul".

De acordo com o patriarcado siro-católico, "a conversa durou 9 minutos. O patriarca Younan agradeceu ao papa e lhe pediu que intensifique os esforços junto às potências do mundo, destacando que, na província iraquiana de Nínive, está sendo consumada uma limpeza em massa baseada na religião. Que vergonha pelo silêncio do chamado mundo civilizado!". No final da ligação, o papa Francisco "deu a sua bênção apostólica a todo o povo cristão do Oriente, assegurando que todos estarão sempre presentes nas suas orações pela paz e pela segurança".

Há poucos dias, o patriarca Younan informou em entrevista à Rádio Vaticano que o edifício episcopal siro-católico de Mossul tinha sido incendiado pelos extremistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).  O patriarca se reuniu no dia 19 de Junho, no Vaticano, com o arcebispo Dominique Mamberti, secretário para as Relações com os Estados.

O papa renovou no último domingo o seu chamamento à paz no Oriente Médio e dirigiu palavras particulares aos cristãos de Mossul. "Recebi com preocupação as notícias procedentes das comunidades cristãs de Mossul, no Iraque, e de outras partes do Oriente Médio, onde, desde o início do cristianismo, elas viveram lado a lado com os seus concidadãos, contribuindo de modo significativo para o bem da sociedade", disse o Santo Padre. Mas, prosseguiu o papa, os cristãos dessas regiões “hoje são perseguidos. Nossos irmãos são perseguidos, expulsos, têm que deixar suas casas sem a possibilidade de levar nada! Asseguro a essas famílias e a essas pessoas a minha proximidade e a minha oração constante. Queridos irmãos e irmãs tão perseguidos, eu sei o quanto vocês sofrem, sei que vocês foram despojados de tudo. Estou com vocês na fé n’Aquele que venceu o mal!”.


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