Por trás da necessidade de tantos jovens de experimentar sessões espíritas, muitas vezes há uma enorme dor pela perda de um ente querido. Só no Evangelho encontramos a resposta para cada pergunta
Roma, 19 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Carlo Climati
Entre os jogos clássicos que muitos rapazes experimentam,
pelo menos uma vez na vida, está aquele da sessão espírita. Em muitos
casos, é praticado quase como uma brincadeira, para tentar experimentar
uma subtil transgressão ou para assustar algum amigo medroso.
Brincar com certas coisas, porém, significa brincar com fogo. O
espiritismo, de facto, não pode ser considerado uma brincadeira. Algumas
pessoas pensam que também o podem praticar de uma forma séria, em busca
de um contacto real com o mundo dos mortos.
É uma tendência que se conecta a um outro fenómeno, que é maior: o do
ocultismo e do esoterismo. Com estas palavras, nós queremos dizer as
coisas que deveriam ser conhecidas por um grupo selecto de pessoas: um
tipo especial de magia, um ritual para a alegada evocação dos espíritos,
os segredos para ler as cartas ou a mão.
Estamos, portanto, diante de algo misterioso, oculto, não acessível a
todos. É por isso que, às vezes, algumas tendências podem ser usadas
para exercer um poder em relação àqueles que vivem um momento de dor,
fraqueza ou dificuldade.
Vamos dar alguns exemplos: para conquistar um amor, a traição de um
amigo, a perda de um emprego, um estado de depressão ou simplesmente a
solidão daqueles que se mudaram para outra cidade e tem que começar uma
nova vida.
Por trás da necessidade de praticar o espiritismo há muitas vezes uma
enorme dor pela perda de um ente querido. Para preencher esta lacuna
utiliza-se de vários caminhos: as clássicas sessões espíritas, as
supostas gravações de "vozes" dos mortos ou fotografias de "entidades"
misteriosas, e a "escrita", através da qual os mortos "ditariam" as
palavras ou frases.
O risco mais grave é a instrumentalização da dor para tentar ganhar
dinheiro explorando o momento de fraqueza de quem sofre a perda de um
ente querido.
Na verdade, a maneira de superar esse sofrimento é a oração, o
diálogo com Deus. Um Deus que nos ama e está presente onde quer que haja
pessoas reunidas em seu nome.
Na simplicidade do Evangelho, podemos encontrar a resposta para todas
as perguntas. E assim os nossos olhar poderá se dirigir com serenidade
ao infinito.
(19 de Setembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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