O pontífice contou os seus motivos ainda no voo de volta da viagem apostólica à Coreia do Sul
Roma, 22 de Setembro de 2014 (Zenit.org)
No voo de retorno da viagem apostólica que fez à República
da Coreia, em 18 de Agosto passado, o Santo Padre comentou, ao conversar
com os jornalistas, que a viagem à Albânia tinha dois motivos
importantes.
“Primeiro, porque eles conseguiram formar um governo, e pensemos
nos Balcãs, um governo de unidade nacional entre islâmicos, ortodoxos e
católicos, com um conselho inter-religioso que ajuda muito e que está
muito bem equilibrado. E isso é muito bom, é harmónico".
Francisco complementou dizendo que "a presença do papa procura dizer a
todos os povos: 'É possível trabalhar juntos'. Eu senti que seria uma
ajuda em favor desse nobre povo".
“E tem mais”, prosseguiu o papa Francisco. “Vamos pensar na história
da Albânia, que, do ponto de vista religioso, foi o único dos países
comunistas que tinha na própria constituição o ateísmo prático. Se
alguém ia à missa, era inconstitucional. Um dos ministros me comentou
que foram destruídas, e eu quero ser preciso, 1.820 igrejas. Destruídas!
Ortodoxas, católicas. E, naquele tempo, outras igrejas foram
transformadas em cinemas, teatros, salões de baile...".
O papa concluiu: "Eu senti que tinha que ir”.
(22 de Setembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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