No final da Audiência Geral, o Papa apela à comunidade internacional para que ajude a aliviar o sofrimento das pessoas infectadas pelo vírus
Roma, 24 de Setembro de 2014 (Zenit.org)
No final da Audiência Geral desta quarta-feira, o Santo
Padre saudou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro em diferentes
idiomas. Em particular, o Santo Padre dirigiu um pensamento "aos países
da África que sofrem por causa do surto de ebola". "Sinto-me próximo das
pessoas atingidas por esta terrível doença - disse -. “Convido-vos a
rezar por elas e por quantos perderam a vida tragicamente assim. Desejo
que não falte a ajuda da Comunidade Internacional para aliviar o
sofrimento desses nossos irmãos e irmãs. Por estes nossos irmãos e irmãs
doentes, rezemos à Nossa Senhora. Ave Maria…”.
Falando aos peregrinos de língua árabe, em particular os da
Jordânia e Oriente Médio, o Santo Padre destacou que "o testemunho de
Cristo resulta, em alguns lugares, difícil e perigoso, e pode custar, em
alguns momentos, até mesmo a vida". No entanto, ele garantiu: "se
vivermos com fidelidade, com perseverança e fé n'Aquele que venceu a
morte", isso se transforma em uma “fonte inesgotável de alegria e
felicidade". "Cristo nunca se esquece de seus discípulos fiéis", afirmou
o Papa, encorajando os jovens árabes a serem sempre "testemunhas
autênticas de Cristo e da verdade”; "causa de reconciliação e unidade";
"testemunhas de justiça, de paz e de caridade".
Aos peregrinos polacos, o Papa reiterou a gratidão "pelo apoio
espiritual durante a peregrinação na Albânia". "Depois de anos de regime
ateu, perseguição, o país agora goza de uma convivência pacífica entre
os seguidores de diferentes religiões", observou Francisco, na esperança
de que "seja um sinal para outras nações que vivem em estado de guerra
para que renunciem ao ódio e, no diálogo mútuo, encontrem o caminho de
reconciliação".
Na saudação em italiano, o Papa Francisco recordou que no último
sábado, foi beatificada a Irmã Giovannina Franchi, fundadora das Irmãs
enfermeiras de Nossa Senhora das Dores. "O seu exemplo - acrescentou -
desperta em muitos o desejo de unir uma profunda vida espiritual a um
generoso serviço aos doentes, privilegiando os mais pobres."
Saudou também os Pequenos irmãos de Jesus e os Missionários da Fé,
por ocasião dos respectivos Capítulos Gerais; os participantes do curso
de formação promovido pelo Centro de animação missionária e membros do
Movimento por um mundo melhor.
Por fim, falando aos jovens, aos doentes e aos recém-casados, o
Papa concluiu: "Ontem celebramos a memória litúrgica de São Lino Papa.
Que seu amor pela Igreja, numa época de forte perseguição contra os
cristãos, inspire a vida espiritual de cada um: aprendamos a enfrentar
com coragem também os momentos de adversidade, crendo que o Senhor nunca
deixa de dar o seu apoio e a sua graça para cada um de seus filhos.
Obrigada!".
(24 de Setembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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