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sábado, 20 de setembro de 2014

A Nova Evangelização: uma profunda experiência eclesial

Monsenhor Fisichella fala no Congresso Internacional sobre a Evangelii Gaudium


Roma, 19 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Sergio Mora


O Congresso Internacional sobre o projecto pastoral da Evangelii Gaudium, promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que começou ontem e que terminará amanhã, sábado, 20 de setembro, chegou ao seu momento forte esta tarde com a audiência concedida pelo Papa Francisco.

Trata-se de três dias de intenso programa na Sala Paulo VI, destinados a uma reflexão e para trazer orientações de tipo de pastoral, inspiradas na Evangelii Gaudium.

Em entrevista a ZENIT, Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, explicou que "o encontro internacional reuniu cerca de duas mil pessoas de 60 países, algumas de muito longe como o Haiti, Malásia, Síria, Paquistão, Indonésia".

"Tudo isso - acrescentou o arcebispo - diz-nos que existe um grande interesse pela nova evangelização, também para poder colocar em prática o espírito e as ideias que provêm da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco".

Para o presidente do Pontifício Conselho, instituído pelo Papa emérito Bento XVI, “o anúncio deve tornar-se vida. Portanto, as nossas palavras devem se tornar sinais concretos". O prelado sublinhou que "agora temos que passar para a uma experiência de fé que seja alegre, de comunicação de Jesus e também de testemunho coerente".

"Gostaria de acrescentar - disse monsenhor Fisichella - algo que me parece muito importante: estamos vivendo uma experiência eclesial que nos mostra como é possível, apesar da diversidade de linguagem, de método, de tradições eclesiásticas, viver uma experiência profunda de Igreja, de fé e também, esperamos, pastoral".

Por sua parte, Dom José Rodriguez Carballo, OFM, secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no final da sua palestra sobre A espiritualidade dos evangelizadores, explicou a ZENIT que "sendo o Espírito o principal protagonista da evangelização, acho que o que se pede para um evangelizador é que seja fundamentalmente homem do Espírito. Todo resto vem em acréscimo".

"Para mim, - concluiu o franciscano - é importante que seja um homem cheio do Espírito, de espiritualidade autêntica, que, como disse, faça-o tornar-se filho do céu e da terra, profeta e místico, testemunha e discípulo".

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