Na carta, escrita pessoalmente e enviada a Pequim por dois emissários argentinos, Francisco pede que Xi Jinping visite Roma para falar de paz
Cidade do Vaticano, 18 de Setembro de 2014 (Zenit.org)
O papa Francisco enviou uma carta pessoal ao presidente da
China, Xi Jinping, através de dois emissários argentinos: Ricardo
Romano, expoente do peronismo, e José Luján, representante da Academia
Chinesa das Ciências junto ao Mercosul. As informações são do site
argentino Infobae.
Segundo o site, a iniciativa seria resultado de um longo encontro
realizado em 3 de setembro, na Casa Santa Marta, do qual participaram o
papa, os emissários, o cardeal secretário de Estado do Vaticano, dom
Pietro Parolin, e o secretário vaticano para as Relações com os Estados,
dom Dominique Mamberti.
Durante as conversações dedicadas à paz e à justiça no mundo, o papa
teria dito: "Eu sou um clínico. Eu disse que desejo ir à China, mas, nos
temas da Ásia, o cirurgião é o cardeal Parolin".
A carta assinada pessoalmente pelo pontífice convida de modo formal o
presidente Xi Jinping a visitar o Vaticano a fim de dialogar sobre a
paz no mundo. Segundo as declarações de Romano, destacou-se no
intercâmbio de opiniões em Santa Marta a necessidade de estabelecer
vínculos com Pequim "para contribuir na tomada de decisões de carácter
multipolar a fim de se garantir um grau maior de governabilidade a
serviço de uma sociedade mundial mais fraterna e com mais equidade
social".
Em Pequim, três dias depois, o governo chinês designou um diplomata
com longa experiência latino-americana, organizador das viagens do
presidente Xi Jinping pela América e homem de sua total confiança, para
receber "um documento oficial vaticano, selado e lacrado", das mãos de
José Luján e Ricardo Romano.
(18 de Setembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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