A Cáritas Portuguesa apresenta-lhe as seguintes sugestões de leitura:
Titulo: Um genocídio de proximidade Autor: Teresa Nogueira Pinto Editora: Editorial Cáritas Publicado em: 2014 |
«Um genocídio não é um acontecimento isolado no tempo e no espaço: é um instante brusco em que passado, presente e futuro se descobrem ligados num enredo de causas e consequências, que ultrapassa os limites geográficos e temporais da eliminação física das vítimas.
Em 1994, no Ruanda, 800.000 Tutsis e Hutus moderados foram massacrados por milícias, soldados, quadros administrativos e camponeses, num genocídio de proximidade planeado e organizado pela elite no poder, com profundas sequelas para os ruandeses e para a “comunidade internacional”. No fim do século XX, depois de Auschwitz e de Lemkin, de Nuremberga e da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, depois da euforia humanitária do início da década de 90 e da promessa de “nunca mais”, esta “comunidade internacional” falha enquanto testemunha da tragédia num “país à porta fechada”.»
in, Um genocídio de proximidade justiça, poder e sobrevivência no Ruanda
Cristãos Pensadores do Social
Maritain e Bento XVI Sobre a Modernidade e o Relativismo
Procissão dos Passos: Uma vivência no Bairro Alto
Entre possibilidades e limites
Humanizar a sociedade
Próximas publicações:
Gerard Cholvy, in Um intelectual ao serviço dos pobres
"Frederico Ozanam é o modelo de empenhamento do leigo no mundo. “O apostolado dos leigos no mundo”, uma fórmula que lhe vem do seu irmão mais velho, e isto... em 1835 (Cartas, nº 104).
É, principalmente, pela Sociedade que Ozanam se abriu à Questão social, ligada por ele a convicções democráticas. Como o Papa João Paulo II lembrou, aquando da beatificação em 1997, Ozanam “compreende que a caridade deve conduzir à eliminação das injustiças. Caridade e justiça vão lado a lado”. Pode ver-se nele um dos percursores da doutrina social da Igreja, e isto cinquenta anos antes da encíclica Rerum novarum do Papa Leão XIII."
Setembro é sempre um bom mês para recomeços.
Passou muita coisa.
Passaram o verão e passaram expectativas. Passaram as praias e o mar. Passaram muitas imagens de guerra. No médio-oriente e no leste europeu. Passaram dificuldades e aflições. Passaram doenças. Sofrimento, interrogações, cansaços. Alegrias, esperanças.
Umas passaram mesmo; outras perduram. Aumentam até.
Recomeçar é saber discernir.
Não podemos tudo. Mas o que podemos realizar, às vezes tão pouco, - isso – podemo-lo absolutamente.
Setembro é um bom nome para o tempo presente.
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