Mariolina Ceriotti Migliarese explica como a psicanálise não o afirma nada que está em contradição com a antropologia cristã
Roma, 26 de Agosto de 2013
Mariolina Ceriotti Migliarese trabalha na área de
Neuropsiquiatria Infantil e atende em seu consultório particular como
psicoterapeuta de adultos e casais. Por muitos anos tem se ocupado da
formação de pais e professores. Ela colabora com a revista Fogli, na qual mantém uma coluna mensal. Casada desde 1973, tem seis filhosentre12 e 32 anos e duas netas.
É membro do Comité Científico da fundação Happy Child com
sede em Arese (MI), que trabalha para o estudo, pesquisa, promoção,
implementação, suporte e gestão de iniciativas no âmbito do apoio para a
família. Realiza seminários, reuniões e conferências em muitas cidades
italianas e em centros culturais.
Publicou pelas edições ARES A família imperfeita. Como transformar ansiedade e problemas em desafios apaixonantes (2011), O par imperfeito. Como transformar os defeitos em ingredientes de Amor (2012) e em Julho deste ano de 2013 Cara doutora... Respostas para as famílias imperfeitas.
ZENIT encontrou a Dra. Ceriotti Migliarese no Meeting de Rimini, onde apresentou o livro de Claudio Risé, O pai, a liberdade, dom,
e conduziu um encontro no stand do Movimento pela Vida. De acordo com a
psicoterapeuta, "não há contradição entre a abordagem da
verdadeira psicologia e a antropologia cristã e é fácil "reconhecer que a
antropologia cristã é o melhor modelo para a humanidade”.
"Por exemplo - explicou - sempre me impressionou a grande humanidade
de João Paulo II. O Papa polaco é uma figura totalmente incarnada,
aponto de tornar-se santo”. "Olhando para a história da humanidade -
observou – eu sempre me perguntei qual ideologia, filosofia, cultura,
religião tinha gerado tantas pessoas belas e santas. "Nesse sentido, o
cristianismo prepara e executa o melhor resultado do ser humano",
frisou.
Para a psicologia, "o problema hoje é que muitos cristãos não
conhecem bem a antropologia”. Por esta razão, "somos obrigados a
entender o que levamos connosco e por isso devemos aprofundar bem os
aspectos da antropologia”. No que diz respeito àqueles que querem mudar a
identidade e a constituição da família natural, Ceriotti Migliarese
explicou que "do ponto de vista da realidade há um ponto que não pode ser
menosprezado, a identidade sexual."
Existe um homem e uma mulher. O Génesis fala de Deus que"homem e
mulher os criou". "É óbvio - explicou - que não é possível ser ambas as
coisas, e que o ser humano é inerentemente limitado. Para alcançar as
competências precisa do outro". "Hoje - acrescentou - alguns querem
negar que existe um limite que distingue os dois sexos e de maneira
egoísta e omnipotente pretendem se tornar criaturas de si mesmos. Esta
forma de pensar está tentando apagar a beleza da diferença".
"Nenhuma técnica sofisticada pode superar a beleza da unidade da
procriação concebida entre homem e mulher. Se você quiser se tornar
verdadeiramente humano precisa fortalecer-se em sua identidade sexual
cuja beleza está em função da relação". A realidade nos diz claramente
que existem dois sexos distintos. A diferença cromossómica afecta todas
as células e é funcional também à identidade psicológica."A diferença é
um valor- concluiu – e o conhecimento que adquirimos pode nos fornecer
uma chance real de um melhor relacionamento entre homem e mulher.”
in
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