Hannah abortou uma vez e pensou fazê-lo a segunda
Actualizado 15 de Agosto de 2013
C.L. / ReL
"A minha vida mudou para sempre aos 19 anos, quando fiquei grávida de forma imprevista": não é uma história excepcional, nem tampouco o é a solução que encontrou Hannah Rose Allen. Abortar.
Ainda que tenha nascido numa família pró-vida, faltava-lhe informação. Agoniada por ter que contar a notícia, por ter um filho antes de casar-se, por ter que mudar os seus planos de futuro, sentiu-se "débil e vulnerável" e tomou um caminho que logo compreendeu equivocado: "Era mais simples pensar nisso como uma gravidez, que como uma criança. Se tivesse sabido a depressão e a culpa que se seguiriam, teria escolhido outro caminho, teria dado ao meu filho uma oportunidade. Oxalá tivesse sabido que o seu pequeno coração já tinha começado a bater", ainda que admite que o seu próprio corpo denunciava que, simplesmente, era uma mãe que levava dentro o seu primeiro filho.
Um par de dias de tristeza, e pronto...
Às seis semanas de gravidez, em 6 de Fevereiro de 2009, tomou a pílula RU-486: "Depois de uma noite de obscuridade, o assunto tinha concluído. Quis voltar há minha vida normal, como se o pesadelo não tivesse sucedido, esquecido aquela imensa dor. Induziram-me a pensar que poderia esquecê-lo. A conselheira de Planned Parenthood [a maior rede de abortórios dos Estados Unidos] disse-me que uma certa tristeza inicial depois do aborto seria normal, mas que se a depressão durasse mais tempo não era normal e deveria procurar ajuda. Que equivocada estava! Passava as noites sem dormir, em agonia do meu coração e minha alma, inquieta. E não havia nada estragado em mim por sentir-me assim".
Tentando esquecer o que tinha feito, durante os meses seguintes Hannah entrou numa espiral de encontros, bebedeiras e promiscuidade: "Afundava-me cada vez mais num abismo de destruição e desespero".
De novo a tentação de abortar
E então, quatro meses depois do aborto, ficou grávida de novo. Voltou a pedir consulta na Planned Parenthood para o mesmo, mas...
"Jesus estava lutando por mim e pelo meu bebé não nascido. Deus me fez ver que se escolhia um novo aborto, seguiriam uma dor e uma obscuridade inimagináveis, mas se escolhia a vida, o inimaginável seria a beleza que traria. Em vez de escolher o caminho dessas clínicas pela segunda vez, escolhi o caminho da luz até à liberdade", conta a jovem em LifeNews.
Em 6 de Março de 2010, sem aviso, recebeu a "devastadora notícia" de que o coração da sua pequena tinha deixado de bater: "Lily Katherine tinha sussurrado o seu adeus antes de dizer olá. Tinha que tê-la abraçado e beijado por uma eternidade, mas teve que contemplar o seu pequeno ataúde baixar à terra debaixo uma chuva de flores e lágrimas".
Os seus filhos salvaram a sua alma
Hannah soube interpretar o sentido das coisas que lhe tinham sucedido: "Deus salvou a Lily do aborto e destinou a sua vida para salvar a minha. Destinou a sua vida para que eu rompesse as cadeias com o pecado e a rebeldia. Destinou a sua vida para que eu recompusesse as minhas relações familiares e as minhas amizades. Utilizou esta doce menina não nascida para devolver a sua mãe a Jesus".
"A minha vida inteira e o meu futuro tinham mudado por duas crianças que nunca disseram uma palavra nem respiraram", explica: "E, sem dúvida, Deus falou através deles para reflectir quão preciosa e valiosa é cada vida. Ele tem um plano e uma finalidade para cada uma das formosas vidas criadas à Sua imagem. Ele pode tomar a nossa tristeza mais profunda e o nosso pecado e empregá-las para o nosso bem e Sua glória. Escolhendo a vida para o meu segundo filho, Deus trouxe a paz ao meu coração e curou o que estava mal pelo aborto do primeiro".
"Todos os problemas que me levaram ao aborto eram temporais"
"Quando escolhes a vida, seja qual seja o resultado, é a escolha correcta, uma escolha que nunca será lamentada", conclui Hannah: "Compreendi que tudo o que me fez escolher o aborto eram problemas temporais. Nem sequer as coisas que nesse momento me pareciam insuperáveis o pareceriam sempre".
Hannah chama ao seu primeiro filho Luke Shiloh ("luz e paz"), e Lily Katherine ("pura e inocente") à segunda, porque "ela é um símbolo da minha redenção em Jesus Cristo". E a ambos diz-lhes: "Dar a conhecer a minha história não é fácil. Mas houve um dia em que quis que ninguém soubesse jamais da vossa existência. Agora quero que o mundo inteiro saiba que sois meus filhos, e prometo ser vossa voz o tempo que me resta de vida. Porque o aborto fere e há que redimi-lo. A cicatriz a levarás sempre. Mas se escolhes a vida, nunca o lamentarás".
Hannah Rose Allen. |
C.L. / ReL
"A minha vida mudou para sempre aos 19 anos, quando fiquei grávida de forma imprevista": não é uma história excepcional, nem tampouco o é a solução que encontrou Hannah Rose Allen. Abortar.
Ainda que tenha nascido numa família pró-vida, faltava-lhe informação. Agoniada por ter que contar a notícia, por ter um filho antes de casar-se, por ter que mudar os seus planos de futuro, sentiu-se "débil e vulnerável" e tomou um caminho que logo compreendeu equivocado: "Era mais simples pensar nisso como uma gravidez, que como uma criança. Se tivesse sabido a depressão e a culpa que se seguiriam, teria escolhido outro caminho, teria dado ao meu filho uma oportunidade. Oxalá tivesse sabido que o seu pequeno coração já tinha começado a bater", ainda que admite que o seu próprio corpo denunciava que, simplesmente, era uma mãe que levava dentro o seu primeiro filho.
Um par de dias de tristeza, e pronto...
Às seis semanas de gravidez, em 6 de Fevereiro de 2009, tomou a pílula RU-486: "Depois de uma noite de obscuridade, o assunto tinha concluído. Quis voltar há minha vida normal, como se o pesadelo não tivesse sucedido, esquecido aquela imensa dor. Induziram-me a pensar que poderia esquecê-lo. A conselheira de Planned Parenthood [a maior rede de abortórios dos Estados Unidos] disse-me que uma certa tristeza inicial depois do aborto seria normal, mas que se a depressão durasse mais tempo não era normal e deveria procurar ajuda. Que equivocada estava! Passava as noites sem dormir, em agonia do meu coração e minha alma, inquieta. E não havia nada estragado em mim por sentir-me assim".
Tentando esquecer o que tinha feito, durante os meses seguintes Hannah entrou numa espiral de encontros, bebedeiras e promiscuidade: "Afundava-me cada vez mais num abismo de destruição e desespero".
De novo a tentação de abortar
E então, quatro meses depois do aborto, ficou grávida de novo. Voltou a pedir consulta na Planned Parenthood para o mesmo, mas...
"Jesus estava lutando por mim e pelo meu bebé não nascido. Deus me fez ver que se escolhia um novo aborto, seguiriam uma dor e uma obscuridade inimagináveis, mas se escolhia a vida, o inimaginável seria a beleza que traria. Em vez de escolher o caminho dessas clínicas pela segunda vez, escolhi o caminho da luz até à liberdade", conta a jovem em LifeNews.
Em 6 de Março de 2010, sem aviso, recebeu a "devastadora notícia" de que o coração da sua pequena tinha deixado de bater: "Lily Katherine tinha sussurrado o seu adeus antes de dizer olá. Tinha que tê-la abraçado e beijado por uma eternidade, mas teve que contemplar o seu pequeno ataúde baixar à terra debaixo uma chuva de flores e lágrimas".
Os seus filhos salvaram a sua alma
Hannah soube interpretar o sentido das coisas que lhe tinham sucedido: "Deus salvou a Lily do aborto e destinou a sua vida para salvar a minha. Destinou a sua vida para que eu rompesse as cadeias com o pecado e a rebeldia. Destinou a sua vida para que eu recompusesse as minhas relações familiares e as minhas amizades. Utilizou esta doce menina não nascida para devolver a sua mãe a Jesus".
"A minha vida inteira e o meu futuro tinham mudado por duas crianças que nunca disseram uma palavra nem respiraram", explica: "E, sem dúvida, Deus falou através deles para reflectir quão preciosa e valiosa é cada vida. Ele tem um plano e uma finalidade para cada uma das formosas vidas criadas à Sua imagem. Ele pode tomar a nossa tristeza mais profunda e o nosso pecado e empregá-las para o nosso bem e Sua glória. Escolhendo a vida para o meu segundo filho, Deus trouxe a paz ao meu coração e curou o que estava mal pelo aborto do primeiro".
"Todos os problemas que me levaram ao aborto eram temporais"
"Quando escolhes a vida, seja qual seja o resultado, é a escolha correcta, uma escolha que nunca será lamentada", conclui Hannah: "Compreendi que tudo o que me fez escolher o aborto eram problemas temporais. Nem sequer as coisas que nesse momento me pareciam insuperáveis o pareceriam sempre".
Hannah chama ao seu primeiro filho Luke Shiloh ("luz e paz"), e Lily Katherine ("pura e inocente") à segunda, porque "ela é um símbolo da minha redenção em Jesus Cristo". E a ambos diz-lhes: "Dar a conhecer a minha história não é fácil. Mas houve um dia em que quis que ninguém soubesse jamais da vossa existência. Agora quero que o mundo inteiro saiba que sois meus filhos, e prometo ser vossa voz o tempo que me resta de vida. Porque o aborto fere e há que redimi-lo. A cicatriz a levarás sempre. Mas se escolhes a vida, nunca o lamentarás".
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