Em «Eu creio» explica a sua fé católica
Actualizado 31 de Março de 2012
ReL
«A minha ex-mulher Romina partilhava a minha visão religiosa da vida. Depois ela se aproximou do budismo. Um dia tirou uma imagem da Virgem que tínhamos no jardim para colocar a de Ganesha, a divindade com a cabeça de elefante. Rebelei e disse-lhe: "Com todo o espaço que há, e a pões logo no lugar da Virgem". Sofri muito porque não partilhávamos a mesma fé».
Afastou-nos o Budismo...
«Romina sentia uma grande paixão pela India, mas não pela India da Madre Teresa de Calcutá, mas sim pela India do hinduísmo, dos mantras, de Ganesha, da mitologia. Sempre me perguntou como se pode amar e venerar um ser com cabeça de elefante e corpo de homem ou mulher. Esta propensão de Romina é algo que contribuiu para afastar-nos».
As memórias de Al Bano
Este é um dos muitos conflitos com Romina Power que Al Bano descreve no seu livro «Eu creio. Porque com a fé não me rendi jamais», que já está à venda em toda a Itália, e no qual conta a sua vida, entre demónios e santos.
O argumento do livro é a sua fé religiosa. E em especial o seu catolicismo. «Porque a fé me salvou». E confessa que para ele «Deus é tudo, falo-lhe, vejo-o no vento no sol…».
O diabo o persegue
O cantor revela que a cruz é para ele uma espécie de arma secreta: «Ao diabo sinto-o, advirto a sua presença; então rezo e cubro-me de cruzes». Não tem dúvidas Al Bano no mais além: «Creio que a vida não termina com a morte. Na beleza da natureza e no amor de um filho reconheço a chispa de um amor maior».
Crises de fé
«Em 1994, a raiz do que sucedeu, a minha fé em Deus submeteu-se a uma dura prova. Comecei a fazer-me muitas perguntas. Porque me passava isso justo a mim? Porquê esta tragédia? Não encontrava resposta».
«Entrei numa crise e sepultei a minha fé debaixo de uma espessa capa de cinzas. Comecei a viver com descuido, comecei a ir contra os meus próprios princípios, que até então tinham guiado a minha vida. Clamava contra o Céu. Nesse período descobri o Lexotan, que me recomendou um amigo. Não conseguia dormir, não conseguia encontrar uma razão. (...) Logo estava Romina: estava convencida de que Ylenia estava viva. Continua convencida no dia de hoje. Assim que entre numa crise religiosa».
A Ressurreição
«Saí do túnel quando me dei conta de que sem o diálogo com Deus vivia pior. Dei-me conta de que tinha entrado num beco sem saída e repleto de maldade. Tinha-me convertido numa pessoa que era má comigo mesma e com os outros (...) Pouco a pouco, comecei a tomar consciência de que devia retomar as rédeas da minha vida, da minha existência. Era responsável das filhas que tinha trazido ao mundo com Romina. Lentamente, em 1996, comecei a voltar a viver e voltei a cantar como solista».
Um aborto
«O quinto mandamento diz: `Não matarás´. Deixai que vos diga algo sobre o aborto. Faço-o com imensa dor, porque é uma experiência que vivi de maneira muito próxima numa fase difícil da minha vida. Sinto dor pelos meus pecados. Não desejo dizer mais, mas sabei que relacionei esse facto com o que posteriormente ocorreria há minha filha Ylenia».
Suportar o divórcio
«Creio que se alguém, como é o meu caso, tem um acidente durante o seu caminho deveria ser ajudado, acolhido e apoiado pelos homens da Igreja. Não deveriam fazer-me sentir culpado por coisas que me vi obrigado a viver: o divórcio não formava parte do meu credo, tive que o suportar».
Aos seus 68 anos, e trabalhando no mundo da canção desde há 45, Albano Carrisi, desnuda a sua alma nesta biografia transparente e cheia de intimidades.
Actualizado 31 de Março de 2012
ReL
O cantor Al Bano |
Afastou-nos o Budismo...
«Romina sentia uma grande paixão pela India, mas não pela India da Madre Teresa de Calcutá, mas sim pela India do hinduísmo, dos mantras, de Ganesha, da mitologia. Sempre me perguntou como se pode amar e venerar um ser com cabeça de elefante e corpo de homem ou mulher. Esta propensão de Romina é algo que contribuiu para afastar-nos».
As memórias de Al Bano
Este é um dos muitos conflitos com Romina Power que Al Bano descreve no seu livro «Eu creio. Porque com a fé não me rendi jamais», que já está à venda em toda a Itália, e no qual conta a sua vida, entre demónios e santos.
O argumento do livro é a sua fé religiosa. E em especial o seu catolicismo. «Porque a fé me salvou». E confessa que para ele «Deus é tudo, falo-lhe, vejo-o no vento no sol…».
O diabo o persegue
O cantor revela que a cruz é para ele uma espécie de arma secreta: «Ao diabo sinto-o, advirto a sua presença; então rezo e cubro-me de cruzes». Não tem dúvidas Al Bano no mais além: «Creio que a vida não termina com a morte. Na beleza da natureza e no amor de um filho reconheço a chispa de um amor maior».
Crises de fé
«Em 1994, a raiz do que sucedeu, a minha fé em Deus submeteu-se a uma dura prova. Comecei a fazer-me muitas perguntas. Porque me passava isso justo a mim? Porquê esta tragédia? Não encontrava resposta».
«Entrei numa crise e sepultei a minha fé debaixo de uma espessa capa de cinzas. Comecei a viver com descuido, comecei a ir contra os meus próprios princípios, que até então tinham guiado a minha vida. Clamava contra o Céu. Nesse período descobri o Lexotan, que me recomendou um amigo. Não conseguia dormir, não conseguia encontrar uma razão. (...) Logo estava Romina: estava convencida de que Ylenia estava viva. Continua convencida no dia de hoje. Assim que entre numa crise religiosa».
A Ressurreição
«Saí do túnel quando me dei conta de que sem o diálogo com Deus vivia pior. Dei-me conta de que tinha entrado num beco sem saída e repleto de maldade. Tinha-me convertido numa pessoa que era má comigo mesma e com os outros (...) Pouco a pouco, comecei a tomar consciência de que devia retomar as rédeas da minha vida, da minha existência. Era responsável das filhas que tinha trazido ao mundo com Romina. Lentamente, em 1996, comecei a voltar a viver e voltei a cantar como solista».
Um aborto
«O quinto mandamento diz: `Não matarás´. Deixai que vos diga algo sobre o aborto. Faço-o com imensa dor, porque é uma experiência que vivi de maneira muito próxima numa fase difícil da minha vida. Sinto dor pelos meus pecados. Não desejo dizer mais, mas sabei que relacionei esse facto com o que posteriormente ocorreria há minha filha Ylenia».
Suportar o divórcio
«Creio que se alguém, como é o meu caso, tem um acidente durante o seu caminho deveria ser ajudado, acolhido e apoiado pelos homens da Igreja. Não deveriam fazer-me sentir culpado por coisas que me vi obrigado a viver: o divórcio não formava parte do meu credo, tive que o suportar».
Aos seus 68 anos, e trabalhando no mundo da canção desde há 45, Albano Carrisi, desnuda a sua alma nesta biografia transparente e cheia de intimidades.
in
Al babo o meu tio passou a sua vida a procura do seu filho sofreu tanto que chegou a loucura foi enternado várias vezes e morreu sem saber se seu filho estava vivo,isto mais de 45 anos não faz um ano descobriram aonde estava e vivo
ResponderEliminarEstamos neste mundo para aprender . Todos com o seu objectivo nesta vida . Tudo faz parte de uma passagem
ResponderEliminar, aonde Aprendemos com o nosso proprio sofrimento , porque não sabemos sofrer . Estas palavras serão só entendidas por quem sente o seu próprio significado .
Deus acima de tudo...
ResponderEliminarTemos colocar Deus acima de tudo em nossa vida... nunca podemos fazer nada pelo impulso e sem fazer nossa conexão com nosso ser maior Deus... amo demais esse casal e peço a Deus em minhas orações que coloque no coração de cada um o perdão verdadeiro para que possam ser felizes infinitamente!!’
ResponderEliminarTenho seguido a vida do casal, leio tudo sobre eles sou fã...muito fã...eles são demais.Todos os dias...ininterruptos...vejo todos os vídeos...Que Deus na sua infinita bondade faça com que eles voltem ser novamente um lindo casal...eles ainda se amam muito...está visível...Amo demais os dois...
ResponderEliminarNenhum filho substitui outro e apesar de Al Bano e Romina terem mais 3, eu compreendo a raiva de Al Bano...Quem não reagiria assim?... Para piorar a situação, ainda teve o pesadelo do divórcio...Mas ele recompôs-se, elevou-se das brumas, onde tinha mergulhado, reconstituiu a sua vida com outra pessoa maravilhosa e com ela teve mais 2 filhos, voltando à sua postura habitual:um HOMEM de FAMÍLIA. PARABÉNS, AL BANO! Desejo-te MUITA FELICIDADE!
ResponderEliminarNão sabia que recompor a vida significa formar nova família, ter outros filhos fazendo sofrer mais os primeiros que perderam a irmã mais velha de forma tão trágica? Que justificativa mais sem noção.
ResponderEliminarConcordo plenamente 👏
ResponderEliminarUm divórcio é sempre de lamentar. Há que saber perdoar e reunir forças para seguir em frente-
ResponderEliminarRomina continua seguindo o budismo, Romina na juventude dela era hiponga ( hippie ) em 1969 surgiu a era da paz e amor, apareceu um guru conhecido dos Beatles fazendo a cabeça dos jovens, muitos seguiram o budismo
ResponderEliminarOi
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