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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Chorou desolado por não poder comungar: a foto comove, mas ainda mais a história do pequeno

Precoce prova de amor eucarístico

Louis refugiou-se nos braços do cardeal, desconsolado.
Actualizado 12 de Agosto de 2013

C.L. / ReL

O padre John Zuhlsdorf, que alimenta o conhecido blogue Fr Z´s [Padre Zeta] resgatou a foto do álbum familiar no Facebook. Foi tomada em 4 de Agosto.

E é comovedora. Primeiro, pelo que a cena mostra. Louis Carinbridge está chorando. O cardeal Raymond Burke, que acaba de baptizar o seu irmão mais novo Damian e de dar a Primeira Comunhão ao seu irmão mais velho Gregory e a outros meninos na basílica de Nossa Senhora de Guadalupe em La Crosse (Wisconsin, Estados Unidos), passa junto a ele e pergunta aos seus pais qual é a razão do pranto. Respondem-lhe que o pequeno está desolado por não ter podido comungar. Ao ouvi-lo, a reacção de Louis surpreende todos: refugia-se na casula do prefeito do Tribunal Supremo da Assinatura Apostólica, partilhando a sua tristeza e ao mesmo tempo envergonhado de que se tenha feito pública.


O purpurado, pelos vistos, tranquilizou-o: "Não te preocupes, a tua Primeira Comunhão também chegará rápido", disse-lhe.

Uma enfermidade grave

A difusão da imagem, simpática e comovedora por sua vez por representar o sincero desejo de um menino de receber o Corpo de Cristo, motivou uma ulterior investigação de Daniel Hamiche em Risposte Catholique, e assim soubemos algo mais sobre a história, que reveste mesmo assim aspectos dramáticos.

Com efeito, Louis padece de uma rara enfermidade genética da qual só há uns centos de casos no mundo, a síndrome CINCA (acrónimo de Crónico, Infantil, Neurológico, Cutâneo e Articular), também conhecido como enfermidade neonatal inflamatória multissistémica inicial (NOMID pelas suas siglas em inglês), que entre outras coisas lhe causou visão e audição diminuídas. O menino padece diariamente cefaleias, febres, vómitos e inflamações articulares dolorosas que obrigam a picá-lo.

Ao que parece os seus pais confiaram a sua cura à intercessão do Beato João Paulo II. Para Louis, sem dúvida, o verdadeiramente importante está todavia esperando-o nesse sacrário da basílica perante o qual se ajoelhou há uma semana num grande dia que, sem dúvida, a ele o fez ainda mais dura a espera.


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