Parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional tem em conta as «muitas pessoas que vivem na margem da dignidade»
Portalegre, 03 Fev 2014 (Ecclesia) – As três Cáritas Diocesanas
do Alentejo, Beja, Évora e Portalegre-Castelo Branco, assinaram um
protocolo com o Governo no sentido de combater o desemprego na região e
favorecer a integração mais rápida das pessoas no mercado de trabalho.
De acordo com o texto final da parceria, enviado à Agência ECCLESIA, a
iniciativa nasceu “da recente criação da Plataforma Informática da Rede
de Apoio Mútuo das Cáritas Diocesanas da Raia” e conta com o apoio do
Instituto do Emprego e da Formação Profissional.
Em representação das três instituições sociocaritativas da Igreja
Católica, o presidente da Cáritas de Portalegre-Castelo Branco sublinhou
a pertinência do projeto numa altura em que “muitas pessoas vivem na
margem da dignidade” e “às quais é urgente ajudar na sua promoção humana
e social”.
Para Elicídio Bilé, “as elevadas taxa de desemprego no interior do
Alentejo, nomeadamente na Raia, e os problemas de natureza social
inerentes” pedem “programas sociais que combatam os diversos rostos da
pobreza”.
Aquele responsável chamou a atenção para a importância do papel da
Igreja Católica e das suas instituições sociais e solidárias: elas “têm
um papel próprio, importante e subsidiário na ajuda ao desenvolvimento, à
promoção e à ajuda de emergência às famílias mais afectadas”, apontou.
Do lado do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, o
delegado regional do Alentejo destacou o “excelente trabalho de
cooperação” que tem sido mantido a partir da criação da Plataforma
Informática da Rede de Apoio Mútuo das Cáritas Diocesanas da Raia.
Um dos exemplos dessa parceria foi a criação de um curso de “Operador
Agrícola”, em conjunto com a Cáritas de Portalegre-Castelo Branco.
Uma iniciativa que “visa qualificar as pessoas dos atendimentos
sociais da Cáritas, proporcionando-lhes a escolaridade obrigatória, a
formação profissional, a produção para consumo próprio de produtos
hortícolas e posteriormente a comercialização a preço justo”.
JCP
in
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