Ditado em um documento do Departamento Contra a Discriminação Racial do Ministério da Igualdade de Oportunidades na Itália, as condições para limitar a liberdade de imprensa e de expressão dos jornalistas
Roma, 27 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)
A intenção ideológica das associações LGBT está se tornando
mais e mais invasiva, a ponto de querer prejudicar a liberdade de
imprensa e de expressão, obrigando os jornalistas a mudar o significado
das definições, dos discurso e dos argumentos.
Conforme relatado pelo site da La Manif pour Tous Itália, UNAR, o
Departamento Nacional Contra as discriminações raciais do Ministério da
Igualdade de Oportunidades publicou em Dezembro do ano passado um
documento dirigido aos jornalistas intitulado: "Directrizes para uma
informação respeitosa das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e
transsexuais".
De acordo com este documento:
I: O sexo é uma característica anatómica, mas cada um escolhe ser
homem ou mulher “independentemente do sexo anatómico de nascimento".
II: Diante dos "Coming out" (sair do armário, ndt) , ou seja, das
pessoas que revelam suas próprias preferências sexuais, é preciso
ressaltar os aspectos positivos como a coragem de quem se faz visível.
III: Considerar o termo "lésbica" um elogio.
IV: Sempre com relação ao “feminino”, se um transsexual se sente
mulher o jornalista tem que transcrever ‘a trans’ e não ‘o trans’.
V: Em vez de falar de prostitutas ou prostitutos use-se melhor a expressão ‘profissionais do sexo trans’.
VI: Educar os leitores a um parecer benevolente sobre o ‘casamento
homossexual’ ou sobre “outra instituição ad hoc para o reconhecimento
dos direitos LGBT”. A ideia básica é inculcar que "o casamento não
existe in natura, enquanto que a homossexualidade existe in natura”. E
ainda “os três conceitos: tradição, natureza, procriação’ são indício de
homofobia”.
VII: É proibido falar de "casamento tradicional", e, em contraste
de “matrimónio gay”, traduzindo como “matrimónio entre pessoas do mesmo
sexo”.
VIII: Sobre o tema da adopção é proibido argumentar que a criança
"precisa de uma figura masculina e de uma feminina como condição
fundamental para a integridade do equilíbrio psicológico". É proibido
falar de "barriga de aluguer", expressão "pejorativa", que deve ser
substituída pela mais elegante "gestação de apoio".
IX: Quando nas transmissões são tratadas estas questões, os que
conduzem, não são obrigados ao contraditório porque “Não existe uma
espécie de consenso pré-determinado, objectivo, além do qual se torna
imprescindível o contraditório”.
X: Os fotógrafos em suas reportagens aos “Gay Pride” (orgulho gay)
são convidados a evitar imagens de pessoas “reluzentes e nuas”.
Também sobre o tema do "dever de crónica” que obriga a publicar todas
as declarações, mesmo aquelas “de políticos e de representantes das
instituições” não totalmente de acordo, que os discursos contrários à
ideologia do género sejam colocados entre aspas, sublinhados como
errados, contrapostos àqueles de representantes das organizações LGBT,
que serão prontamente entrevistados. Recomenda-se também uma “especial
atenção no título”.
(Trad.TS)
(27 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.
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