O Papa, rei das redes sociais |
O Papa supera quatro vezes Obama em retweets
Alcança os 12 milhões de seguidores em só 13 meses
Redacção, 25 de Fevereiro de 2014 às 17:16
O Papa Francisco superou o presidente dos USA., Barack Obama, no impacto no Twitter, onde é retweet 4 vezes mais que o presidente. Assim, conseguiu converter-se no líder mundial nas redes sociais, segundo um estudo apresentado no Mobile World Congress.
"O Papa tem de servir a todos, especialmente, os mais pobres, os mais débeis, os mais pequenos" é o tweet emitido pelo pontífice argentino que supôs mais retweets na rede com 30.608, sem ter em conta a sua mensagem inicial em Janeiro de 2013, remarca o trabalho elaborado por Aleteia e AdEthic e 3rdPlace, e introduzido pelo cardeal arcebispo de Barcelona, Lluís Martínez Sistach.
Cada publicação na citada rede que emite o Papa gera uma média de 6.637 retweets, em relação aos 2.309 de Obama em cada mensagem, o que situa o Pontífice em "líder mundial nas redes sociais", à frente de Barack Obama, o Dalai Lama ou a presidente argentina Cristina Kirchner, assinalou o co-fundador de 3rdPlace, Claudio Zamboni.
O estudo toma em consideração que o Papa conta com 12 milhões de seguidores (nos 13 meses de conta oficial e somando as suas contas em diferentes idiomas), enquanto Obama supera os 40,9 milhões (nos seus 72 meses de mandato) com uma frequência de publicações de 7,76 tweets diários, em relação aos 0,79 de Francisco.
No período de tempo que analisa o relatório, as 49 milhões de menções acumuladas por Jorge Bergoglio só foram superadas pelo grupo musical One Direction e o cantor Justin Bieber, o que o situa como a terceira figura mais popular da Internet em 2013, segundo o trabalho.
Debaixo o título 'Internet ama o Papa Francisco', o estudo cruza dados entre Março e Novembro de 2013 e põe de manifesto o "grande seguimento do Papa Francisco o potencial da mensagem social e ética na rede", remarcou Sistach, pioneiro no mundo na introdução da realidade aumentada.
Alcança os 12 milhões de seguidores em só 13 meses
Redacção, 25 de Fevereiro de 2014 às 17:16
O Papa Francisco superou o presidente dos USA., Barack Obama, no impacto no Twitter, onde é retweet 4 vezes mais que o presidente. Assim, conseguiu converter-se no líder mundial nas redes sociais, segundo um estudo apresentado no Mobile World Congress.
"O Papa tem de servir a todos, especialmente, os mais pobres, os mais débeis, os mais pequenos" é o tweet emitido pelo pontífice argentino que supôs mais retweets na rede com 30.608, sem ter em conta a sua mensagem inicial em Janeiro de 2013, remarca o trabalho elaborado por Aleteia e AdEthic e 3rdPlace, e introduzido pelo cardeal arcebispo de Barcelona, Lluís Martínez Sistach.
Cada publicação na citada rede que emite o Papa gera uma média de 6.637 retweets, em relação aos 2.309 de Obama em cada mensagem, o que situa o Pontífice em "líder mundial nas redes sociais", à frente de Barack Obama, o Dalai Lama ou a presidente argentina Cristina Kirchner, assinalou o co-fundador de 3rdPlace, Claudio Zamboni.
O estudo toma em consideração que o Papa conta com 12 milhões de seguidores (nos 13 meses de conta oficial e somando as suas contas em diferentes idiomas), enquanto Obama supera os 40,9 milhões (nos seus 72 meses de mandato) com uma frequência de publicações de 7,76 tweets diários, em relação aos 0,79 de Francisco.
No período de tempo que analisa o relatório, as 49 milhões de menções acumuladas por Jorge Bergoglio só foram superadas pelo grupo musical One Direction e o cantor Justin Bieber, o que o situa como a terceira figura mais popular da Internet em 2013, segundo o trabalho.
Debaixo o título 'Internet ama o Papa Francisco', o estudo cruza dados entre Março e Novembro de 2013 e põe de manifesto o "grande seguimento do Papa Francisco o potencial da mensagem social e ética na rede", remarcou Sistach, pioneiro no mundo na introdução da realidade aumentada.
CHAVES DO FENÓMENO
O presidente e director de Aleteia, Jesús Colina, destacou que "um dos factores originais deste Papa é que toca os temas da vida quotidiana das pessoas e, desde ali, toca todos os âmbitos, com questões de sociedade, política e ética, que são os que mais repercussão tem na rede".
Colina significou que a resposta de Francisco sobre a homossexualidade, em que assinalou que ele não era ninguém para julgar estas pessoas, conseguiu "um impacto fora do âmbito religioso, porque surpreendeu num momento em que a Igreja estava encerrada" numa linguagem difícil de compreender e este Papa foi capaz de interpelar as pessoas, disse.
EMPATIA COM O PÚBLICO
Colina remarcou que isso põe de manifesto que a tecnologia em si não basta, que necessita de uma mensagem, e sublinhou que um dos motivos pelos quais Francisco tem impacto é pelo facto de que não se dedica a retransmitir o que disse antes numa homilia, mas sim que "toca o coração" e empatiza com as pessoas.
Um dos desafios pendentes de Jorge Bergoglio, a quem os directores do estudo aconselharam que se faça Facebook, é agora a interactividade, pelo grande número de respostas e mensagens directas que recebe o Pontífice, que não tem telemóvel mas que se nega a que lhe escrevam as mensagens, que ele constrói pessoalmente.
O estudo apresentou-o este meio-dia o cardeal arcebispo de Barcelona, Lluis Martínez Sistach, convencido que a missão evangelizadora da Igreja já não é possível à margem das redes sociais. «Internet facilita a difusão e é um ponto de encontro. A dificuldade é passar das ruas digitais ao encontro interpessoal, como reconheceu o próprio Papa Francisco», explicou o cardeal, ufano também ao recordar como a sua Arquidiocese «foi pioneira no uso das redes sociais». (RD/Ep/Agencias)
O presidente e director de Aleteia, Jesús Colina, destacou que "um dos factores originais deste Papa é que toca os temas da vida quotidiana das pessoas e, desde ali, toca todos os âmbitos, com questões de sociedade, política e ética, que são os que mais repercussão tem na rede".
Colina significou que a resposta de Francisco sobre a homossexualidade, em que assinalou que ele não era ninguém para julgar estas pessoas, conseguiu "um impacto fora do âmbito religioso, porque surpreendeu num momento em que a Igreja estava encerrada" numa linguagem difícil de compreender e este Papa foi capaz de interpelar as pessoas, disse.
EMPATIA COM O PÚBLICO
Colina remarcou que isso põe de manifesto que a tecnologia em si não basta, que necessita de uma mensagem, e sublinhou que um dos motivos pelos quais Francisco tem impacto é pelo facto de que não se dedica a retransmitir o que disse antes numa homilia, mas sim que "toca o coração" e empatiza com as pessoas.
Um dos desafios pendentes de Jorge Bergoglio, a quem os directores do estudo aconselharam que se faça Facebook, é agora a interactividade, pelo grande número de respostas e mensagens directas que recebe o Pontífice, que não tem telemóvel mas que se nega a que lhe escrevam as mensagens, que ele constrói pessoalmente.
O estudo apresentou-o este meio-dia o cardeal arcebispo de Barcelona, Lluis Martínez Sistach, convencido que a missão evangelizadora da Igreja já não é possível à margem das redes sociais. «Internet facilita a difusão e é um ponto de encontro. A dificuldade é passar das ruas digitais ao encontro interpessoal, como reconheceu o próprio Papa Francisco», explicou o cardeal, ufano também ao recordar como a sua Arquidiocese «foi pioneira no uso das redes sociais». (RD/Ep/Agencias)
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