Bispo actual destaca a «bondade e generosidade» que caracterizaram a vida do seu antecessor na diocese
Beja, 22 Fev 2014 (Ecclesia) – As comunidades católicas de Beja
vão reunir-se este próximo domingo na Sé local para uma missa evocativa
do segundo aniversário do falecimento de D. Manuel Falcão, bispo da
diocese entre 1980 e 1999.
O actual bispo de Beja, D. António Vitalino, considera a ocasião como um momento do povo e da Igreja Católica prestarem a sua “gratidão” a um homem que pautou a sua vida pela “bondade e generosidade”.
Na sua habitual nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado recorda o trabalho que D. Manuel Falcão realizou em prol das pessoas mais carenciadas, quer através da sensibilização daqueles que tinham mais “meios económicos para ajudar” quer através da recolha pessoal de fundos.
“Angariou muitos meios para obras sociais e eclesiais na diocese de Beja e fora dela, no país e nas missões. Mas também distribuiu muito dos seus rendimentos da herança de família”, sublinha D. António Vitalino.
O actual bispo de Beja conviveu com o seu antecessor “debaixo do mesmo tecto durante treze anos”, depois de este apresentar a sua resignação a Bento XVI e assumir a qualidade de emérito.
Do “rico epistolário” que D. Manuel Falcão deixou à diocese, o prelado destaca ainda as “muitas cartas cheias de palavras, parcas e precisas, mas sempre consoladoras nas mais difíceis situações, acompanhadas de algum cheque para resolver problemas diversos”.
“Sabendo que havia pessoas que abusavam da sua bondade e generosidade, algumas vezes lhe transmitia os meus conhecimentos sobre isso. Mas ele dizia-me: prefiro ser enganado ao ajudar quem não precisa, do que deixar de ajudar quem precisa, pois só Deus conhece o interior das pessoas”, recorda D. António Vitalino.
A eucaristia em memória de D. Manuel Falcão, na Catedral de Beja, está marcada para as 18h00.
JCP
O actual bispo de Beja, D. António Vitalino, considera a ocasião como um momento do povo e da Igreja Católica prestarem a sua “gratidão” a um homem que pautou a sua vida pela “bondade e generosidade”.
Na sua habitual nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado recorda o trabalho que D. Manuel Falcão realizou em prol das pessoas mais carenciadas, quer através da sensibilização daqueles que tinham mais “meios económicos para ajudar” quer através da recolha pessoal de fundos.
“Angariou muitos meios para obras sociais e eclesiais na diocese de Beja e fora dela, no país e nas missões. Mas também distribuiu muito dos seus rendimentos da herança de família”, sublinha D. António Vitalino.
O actual bispo de Beja conviveu com o seu antecessor “debaixo do mesmo tecto durante treze anos”, depois de este apresentar a sua resignação a Bento XVI e assumir a qualidade de emérito.
Do “rico epistolário” que D. Manuel Falcão deixou à diocese, o prelado destaca ainda as “muitas cartas cheias de palavras, parcas e precisas, mas sempre consoladoras nas mais difíceis situações, acompanhadas de algum cheque para resolver problemas diversos”.
“Sabendo que havia pessoas que abusavam da sua bondade e generosidade, algumas vezes lhe transmitia os meus conhecimentos sobre isso. Mas ele dizia-me: prefiro ser enganado ao ajudar quem não precisa, do que deixar de ajudar quem precisa, pois só Deus conhece o interior das pessoas”, recorda D. António Vitalino.
A eucaristia em memória de D. Manuel Falcão, na Catedral de Beja, está marcada para as 18h00.
JCP
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