Actualizado 19 de Fevereiro de 2014
OMPress / ReL
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Kike Figaredo com Anastasio Gil, responsável em Espanha das Obras Missionais Pontifícias |
Enrique (Kike) Figaredo, jesuíta espanhol à frente da prefeitura apostólica de Battambang, no Camboja (www.battambang.net) animou os católicos a apoiar com força as missões na Ásia, convencido de que neste continente, "se debate o futuro do mundo".
No contexto do XI Encontro Missionário de Jovens do próximo mês de Março, e pouco antes de um colóquio com estudantes da Universidade São Paulo CEU de Madrid, Figaredo pediu o protagonismo dos jovens para esta missão, porque são "os que melhor falam aos jovens"
A Igreja Católica continua sendo minoritária na Ásia, ainda que cresce ao mesmo ritmo do continente, um continente jovem e cheio de vitalidade, segundo o vê o perfeito apostólico de Battambang.
No sudeste asiático, a zona que melhor conhece monsenhor Figaredo, há também diferenças de um país para outro. A situação da Tailândia, onde a igreja está mais instalada, não é a mesma que no Laos, onde continua sendo perseguida; do Vietname, onde cresce apesar do acosso ou do Camboja, onde está renascendo depois das cinzas de uma longa guerra e uma cruel perseguição que a deixou praticamente dizimada.
Antes da guerra, a Igreja já estava aculturada na sociedade cambojana (inclusive havia dois bispos nativos e muitas vocações de religiosos, religiosas e sacerdotes). Hoje, dos 60 sacerdotes que há em todo o país, só 5 são cambojanos, e o resto missionários.
Kike Figaredo assinala que os jovens do Ocidente e os da Ásia coincidem numa coisa, pelo menos: "herdam um mundo que anima pouco" e que gostariam de mudar.
"Os jovens estão chamados a participar nos desafios que temos na Ásia". Um desses desafios é a migração de jovens que procuram o seu futuro fora do continente; ou "o acesso à educação", que continua sem estar garantido para a maioria dos jovens e dificulta também a formação de líderes.
Tendo em conta a importância que os líderes têm na Ásia, onde as pessoas "não seguem ideologias, mas sim pessoas", esse desafio não é uma questão menor.
Neste sentido, monsenhor Figaredo valorizou a possibilidade, cada vez mais próxima, da viagem do Papa Francisco à Ásia, para a Jornada Asiática de Jovens, que terá lugar na Coreia do Sul de 13 a 17 de Agosto.
Como disse o prefeito de Battambang, "o Papa é famoso na Ásia; talvez não se conhece a Igreja Católica ou a fé cristã", mas também os asiáticos vêem em Francisco "um líder" a quem escutam, e cujo modo de falar chega à gente simples. Por isso, monsenhor Figaredo crê que também os jovens "o escutarão muitíssimo".
Kike Figaredo crê que na Ásia, o Papa poderia falar de temas candentes, como "a construção da paz, a necessidade de justiça para todos, a saída das ideologias, o respeito mutuo e a libertação dos maus espíritos (que tanto peso tem no Camboja, por exemplo) porque "o Espírito do Senhor é o único que pode fazer-nos felizes".
Enrique Figaredo Alvargonzález nasceu em Gijón (Astúrias) em 21 de Setembro de 1959. Em 15 de Outubro de 1979 professou na Companhia de Jesus. Foi ordenado sacerdote em 4 de Julho de 1992. Desde 2 de Junho de 2000 é prefeito apostólico de Battambang, o equivalente a uma diocese de missão, com apenas uns 7.000 católicos repartidos num mar de população budista.
Tornou-se popular em Espanha e no mundo inteiro pela sua promoção de oficinas para as vítimas de amputação causadas pelas minas. Na última campanha do Domund protagonizava o vídeo promocional que explica como é este ministério com uma história muito emocionante.
No contexto do XI Encontro Missionário de Jovens do próximo mês de Março, e pouco antes de um colóquio com estudantes da Universidade São Paulo CEU de Madrid, Figaredo pediu o protagonismo dos jovens para esta missão, porque são "os que melhor falam aos jovens"
A Igreja Católica continua sendo minoritária na Ásia, ainda que cresce ao mesmo ritmo do continente, um continente jovem e cheio de vitalidade, segundo o vê o perfeito apostólico de Battambang.
No sudeste asiático, a zona que melhor conhece monsenhor Figaredo, há também diferenças de um país para outro. A situação da Tailândia, onde a igreja está mais instalada, não é a mesma que no Laos, onde continua sendo perseguida; do Vietname, onde cresce apesar do acosso ou do Camboja, onde está renascendo depois das cinzas de uma longa guerra e uma cruel perseguição que a deixou praticamente dizimada.
Antes da guerra, a Igreja já estava aculturada na sociedade cambojana (inclusive havia dois bispos nativos e muitas vocações de religiosos, religiosas e sacerdotes). Hoje, dos 60 sacerdotes que há em todo o país, só 5 são cambojanos, e o resto missionários.
Kike Figaredo assinala que os jovens do Ocidente e os da Ásia coincidem numa coisa, pelo menos: "herdam um mundo que anima pouco" e que gostariam de mudar.
"Os jovens estão chamados a participar nos desafios que temos na Ásia". Um desses desafios é a migração de jovens que procuram o seu futuro fora do continente; ou "o acesso à educação", que continua sem estar garantido para a maioria dos jovens e dificulta também a formação de líderes.
Tendo em conta a importância que os líderes têm na Ásia, onde as pessoas "não seguem ideologias, mas sim pessoas", esse desafio não é uma questão menor.
Neste sentido, monsenhor Figaredo valorizou a possibilidade, cada vez mais próxima, da viagem do Papa Francisco à Ásia, para a Jornada Asiática de Jovens, que terá lugar na Coreia do Sul de 13 a 17 de Agosto.
Como disse o prefeito de Battambang, "o Papa é famoso na Ásia; talvez não se conhece a Igreja Católica ou a fé cristã", mas também os asiáticos vêem em Francisco "um líder" a quem escutam, e cujo modo de falar chega à gente simples. Por isso, monsenhor Figaredo crê que também os jovens "o escutarão muitíssimo".
Kike Figaredo crê que na Ásia, o Papa poderia falar de temas candentes, como "a construção da paz, a necessidade de justiça para todos, a saída das ideologias, o respeito mutuo e a libertação dos maus espíritos (que tanto peso tem no Camboja, por exemplo) porque "o Espírito do Senhor é o único que pode fazer-nos felizes".
Enrique Figaredo Alvargonzález nasceu em Gijón (Astúrias) em 21 de Setembro de 1959. Em 15 de Outubro de 1979 professou na Companhia de Jesus. Foi ordenado sacerdote em 4 de Julho de 1992. Desde 2 de Junho de 2000 é prefeito apostólico de Battambang, o equivalente a uma diocese de missão, com apenas uns 7.000 católicos repartidos num mar de população budista.
Tornou-se popular em Espanha e no mundo inteiro pela sua promoção de oficinas para as vítimas de amputação causadas pelas minas. Na última campanha do Domund protagonizava o vídeo promocional que explica como é este ministério com uma história muito emocionante.
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