Toni Brandi, presidente do "Provita onlus, se opõe à utilização de dinheiro público para levar ideologia LGBT às escolas italianas
Roma, 17 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)
"A Itália e a Europa parecem ser vítimas de uma decadência económica, cultural e espiritual entre as mais graves dos últimos 65
anos. O hedonismo desenfreado, o egoísmo utilitarista e a ideologia do género que considera a homossexualidade, o lesbianismo, a bissexualidade
e a transexualidade como os principais direitos com os quais se deveria
educar a juventude, são sinais evidentes de uma sociedade que perdeu a
identidade e as referências”.
Quem pronunciou essas palavras foi Toni Brandi, presidente do
"Provita onlus”, bem como principal organizador do Congresso acontecido
em Rovereto, sábado 15 de Fevereiro, intitulado “Rússia e Europa. O
desafio do Terceiro Milénio?”. Entre os palestrantes estava presente
também o presidente do Congresso mundial das famílias e embaixador Onu, o
russo Alexey Komov, há anos engajado na defesa e na promoção da
família*.
Mas estavam presentes na reunião outras centenas de pessoas, de modo
que não foi suficiente a sala e nem três salas adjacentes para acomodar
todos os congressistas.
Toni Brandi explicou que em alguns países europeus, como também na
Itália, estão sendo realizados cursos escolásticos, que vão do maternal à
universidade, onde são distribuídos manuais para dar a conhecer as
práticas sexuais de lésbicas, gays, bissexuais e trans. Quem não aceita
tais práticas é indicado como portador de uma atitude discriminatória
chamada “homofobia”. Até mesmo o último decreto lei Carrozza do outubro
de 2013, no art. 16, carta D, finaliza “a formação dos professores (...)
também com relação às diversidades e das oportunidades iguais de género
e à superação dos estereótipos de género”, destacou Brandi. E
acrescentou que “de acordo com tal decreto os casais formados por um
homem e uma mulher são os ‘estereótipos de género!". "Deve ser por isso
que eles querem chamar os pais com as letras (A e B ) ou com os números
(um e dois)?", perguntou o presidente de "ProVita".
Os professores desses cursos também são fornecidos pelas organizações
LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans). E no Senado se votará a lei
contra a homo-transfobia que só aparentemente contrasta a discriminação,
já que essa mesma discriminatória vai contra qualquer um que tenha
opiniões diferentes das comunidades LGBT.
Assim que, poderia ser um crime poder expressar uma própria opinião
pessoal ou dizer que é errado que um casal de homossexuais, por exemplo,
adote uma criança. Entre outras coisas (observou Brandi) uma lei
concebida dessa forma contraria os art. 19, 21 (liberdade de expressão e
de religião) e os art. 30 e seguintes sobre a família e o matrimónio,
cujos direitos estão consagrados na Constituição. Lembrou depois que de
acordo com o OSCAD, o Observatório que monitoriza os actos
discriminatórios, e que opera dentro do Ministério do Interior, a Itália
é um país onde acontecem poucos actos discriminatórios baseados na
orientação sexual.
De acordo com o presidente de "ProVita", há também um outro risco:
“que por detrás de belas palavras contra a violência, a discriminação, o
bulismo, se esteja procurando na verdade influenciar na educação
física, psíquica e espiritual dos nossos jovens a partir de uma tenra
idade propondo-lhes um modelo de sexualidade particular”. “O aspecto
mais paradoxal – concluiu – é que tudo isso acontece com o nosso
dinheiro. Dez milhões de euros foram destinados para as actividades das
organizações LGBT nas escolas públicas".
No final do congresso, Toni Brandi presenteou ao embaixador Komov,
uma imagem da Virgem Maria , “Maria Soberana”, que teria aparecido no
vilarejo de Kolomenskoye perto de Moscovo no dia 2 de Março de 1917, dia
da abdicação do czar Nicolau.
(Trad.TS)
(17 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.
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