O guarda-redes do Valência, devoto da Virgem de Aparecida
Diego Alves e as suas luvas com a Virgem de Aparecida |
Actualizado 2 de Fevereiro de 2014
Javier Lozano / ReL
No desporto profissional e especialmente no futebol de elite estamos já acostumados a ver a jovens ricos, com carros de alta gama e numerosas tatuagens. A presença da religião é escassa ou quase nula, salvando algumas excepções nas quais somente uns poucos desportistas fizeram gala da sua fé em público.
Igualmente, entre os que se declaram religiosos tampouco destacavam em abundância os católicos. Mas os há. Na selecção espanhola há por exemplo um fervente católico como Jesús Navas, que nas suas botas leva inscrito ‘Deus é amor’. Outros jogadores levam nas suas caneleiras São Josemaría Escrivá de Balaguer, como o atlético Mario Suárez; ou a Virgem de Montserrat como a jovem promessa agora em Inglaterra, Gerard Deulofeu. E inclusive no Málaga joga Roque Santa Cruz, que carrega todas as semanas as pilhas diante do Santíssimo.
Sem dúvida, na Liga espanhola há outro futebolista religioso e que fez gala da sua catolicidade desde que chegou a Espanha. Não é outro que o guarda-redes brasileiro do Valência, Diego Alves. É internacional com o Brasil e um dos guarda-redes com mais cartel da Europa. De facto, está na agenda do FC Barcelona para a próxima temporada.
“A Virgem acompanha-me sempre”
Ainda que se fez um nome em Espanha jogando no Almería, onde nunca ocultou sua fé, no Valência logo deixou claras as suas crenças. “A Virgem sempre me acompanha. Eu sou uma pessoa muito religiosa e sempre estará comigo”. Desta maneira falava Diego Alves no dia da sua apresentação.
Javier Lozano / ReL
No desporto profissional e especialmente no futebol de elite estamos já acostumados a ver a jovens ricos, com carros de alta gama e numerosas tatuagens. A presença da religião é escassa ou quase nula, salvando algumas excepções nas quais somente uns poucos desportistas fizeram gala da sua fé em público.
Igualmente, entre os que se declaram religiosos tampouco destacavam em abundância os católicos. Mas os há. Na selecção espanhola há por exemplo um fervente católico como Jesús Navas, que nas suas botas leva inscrito ‘Deus é amor’. Outros jogadores levam nas suas caneleiras São Josemaría Escrivá de Balaguer, como o atlético Mario Suárez; ou a Virgem de Montserrat como a jovem promessa agora em Inglaterra, Gerard Deulofeu. E inclusive no Málaga joga Roque Santa Cruz, que carrega todas as semanas as pilhas diante do Santíssimo.
Sem dúvida, na Liga espanhola há outro futebolista religioso e que fez gala da sua catolicidade desde que chegou a Espanha. Não é outro que o guarda-redes brasileiro do Valência, Diego Alves. É internacional com o Brasil e um dos guarda-redes com mais cartel da Europa. De facto, está na agenda do FC Barcelona para a próxima temporada.
“A Virgem acompanha-me sempre”
Ainda que se fez um nome em Espanha jogando no Almería, onde nunca ocultou sua fé, no Valência logo deixou claras as suas crenças. “A Virgem sempre me acompanha. Eu sou uma pessoa muito religiosa e sempre estará comigo”. Desta maneira falava Diego Alves no dia da sua apresentação.
E é que Alves é um grande devoto da Virgem de Aparecida, patrona do Brasil. Precisamente esta devoção teve uma influência importante no Papa Francisco. Precisamente em Aparecida, o então cardeal Bergoglio presidiu em 2007 à Comissão que redigiu o documento final do Celam, uma conferência na qual o agora Papa mostrou o seu carisma e liderança e que marcaria anos depois a sua chegada ao papado.
“Vivia momentos maus na minha vida”
A devoção à Virgem de Diego Alves encheu numerosas páginas dos diários desportivos espanhóis, admirados pelas crenças deste guarda-redes dado que viam que em todos os jogos levava consigo uma medalha de Nossa Senhora de Aparecida à qual dava dois beijos antes do jogo e que colocava junto ao pau da sua baliza.
Numa entrevista com uns jovens católicos, Alves explicava o porquê da sua devoção mariana. “É um presente da minha tia, que era muito religiosa pois eu estava vivendo momentos maus na minha vida. Ofereceu-me e deu-me consolo. Passaram-se muitas coisas boas na minha vida e comecei a conhecer muito mais a Virgem”. Por isso, conta que agora a Virgem é como as luvas, “levo-a sempre comigo a todos os jogos, dá-me segurança e consolo”.
A Virgem, a parar com ele com as suas luvas
E além disso é literal dado que a sua devoção se transferiu às luvas, onde gravou a imagem da Virgem de Aparecida. Agora literalmente é ela a que para as bolas que lhe chegam. “Quando surgiu a oportunidade de confeccionar umas luvas com um desenho especial não o duvidei nem um segundo, a Virgem acompanhou-me sempre e poder tê-la comigo nas minhas luvas é algo muito especial”, assegurava.
Diego Alves ganhou merecidamente no mundo do futebol a alcunha do “para penaltis”. Nenhum guarda-redes faz que a baliza se torne tão pequena aos dianteiros desde o ponto de 11 metros. Na sua trajectória em Espanha parou 12 dos 24 penaltis que lhe lançaram, metade. Uma percentagem incrível que não tem comparação actualmente.
Tal como a Virgem foi chave na sua trajectória profissional, o guarda-redes brasileiro relata sincero que sem a família tudo isto teria sido impossível. “A família é o ponto maior e importante que temos. Para mim foi a base de tudo. Se estou aqui e tenho a cabeça que tenho é por culpa da minha família”, afirma Alves.
A nova capela do estádio de Mestalla
Tanto o guarda-redes brasileiro como os seus companheiros e rivais que os visitem no estádio de Mestalla poderão encomendar-se igualmente à Virgem desde que no passado mês Novembro o arcebispo de Valência, monsenhor Carlos Osoro, bendisse a capela que está junto aos balneários depois de ser restaurada.
“Vivia momentos maus na minha vida”
A devoção à Virgem de Diego Alves encheu numerosas páginas dos diários desportivos espanhóis, admirados pelas crenças deste guarda-redes dado que viam que em todos os jogos levava consigo uma medalha de Nossa Senhora de Aparecida à qual dava dois beijos antes do jogo e que colocava junto ao pau da sua baliza.
Numa entrevista com uns jovens católicos, Alves explicava o porquê da sua devoção mariana. “É um presente da minha tia, que era muito religiosa pois eu estava vivendo momentos maus na minha vida. Ofereceu-me e deu-me consolo. Passaram-se muitas coisas boas na minha vida e comecei a conhecer muito mais a Virgem”. Por isso, conta que agora a Virgem é como as luvas, “levo-a sempre comigo a todos os jogos, dá-me segurança e consolo”.
A Virgem, a parar com ele com as suas luvas
E além disso é literal dado que a sua devoção se transferiu às luvas, onde gravou a imagem da Virgem de Aparecida. Agora literalmente é ela a que para as bolas que lhe chegam. “Quando surgiu a oportunidade de confeccionar umas luvas com um desenho especial não o duvidei nem um segundo, a Virgem acompanhou-me sempre e poder tê-la comigo nas minhas luvas é algo muito especial”, assegurava.
Diego Alves ganhou merecidamente no mundo do futebol a alcunha do “para penaltis”. Nenhum guarda-redes faz que a baliza se torne tão pequena aos dianteiros desde o ponto de 11 metros. Na sua trajectória em Espanha parou 12 dos 24 penaltis que lhe lançaram, metade. Uma percentagem incrível que não tem comparação actualmente.
Tal como a Virgem foi chave na sua trajectória profissional, o guarda-redes brasileiro relata sincero que sem a família tudo isto teria sido impossível. “A família é o ponto maior e importante que temos. Para mim foi a base de tudo. Se estou aqui e tenho a cabeça que tenho é por culpa da minha família”, afirma Alves.
A nova capela do estádio de Mestalla
Tanto o guarda-redes brasileiro como os seus companheiros e rivais que os visitem no estádio de Mestalla poderão encomendar-se igualmente à Virgem desde que no passado mês Novembro o arcebispo de Valência, monsenhor Carlos Osoro, bendisse a capela que está junto aos balneários depois de ser restaurada.
O arcebispo foi a esta bênção junto com todo o seminário valenciano e estiveram numa capela na qual “durante muitas temporadas os jogadores puderam demonstrar a sua fé à nossa patrona antes dos encontros”.
Originalmente, a capela foi construída em 1964 e alberga uma imagem da Mãe de Deus dos Desamparados, patroa de Valência e depois da sua bênção por parte de Carlos Osoro, Alves poderá dirigir-se também à patrona da cidade que o acolhe e pedir protecção para ele, seus companheiros e seus rivais. Porque ante tudo o futebol é e deve ser um desporto.
Originalmente, a capela foi construída em 1964 e alberga uma imagem da Mãe de Deus dos Desamparados, patroa de Valência e depois da sua bênção por parte de Carlos Osoro, Alves poderá dirigir-se também à patrona da cidade que o acolhe e pedir protecção para ele, seus companheiros e seus rivais. Porque ante tudo o futebol é e deve ser um desporto.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário