Vídeo divulgado ontem pela TV Al Jazeera mostra freiras sequestradas em Dezembro
Roma, 10 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)
Depois de meses de silêncio, reaparecem as irmãs de
Maaloula. A televisão Al Jazeera lançou ontem um novo vídeo mostrando as
religiosas, sequestradas em dezembro, sentadas em silêncio, enquanto
uma narração apela à libertação de todos os detidos na Síria.
As irmãs de Maaloula, cidade cristã a 55 km ao norte de Damasco,
desapareceram em 2 de dezembro do mosteiro ortodoxo grego de Santa
Tecla, conforme recorda a agência Ásia News, e até agora, a única
informação recebida foi a de que elas foram levadas para Yabroud, no
norte, por um grupo de rebeldes.
Em um vídeo publicado pela TV de Qatar em 6 de dezembro, as freiras
disseram não ter sido sequestradas, mas levadas para fora de Maaloula
para escapar do bombardeio, a fim de garantir a segurança delas e que
voltariam depois de dois dias. No vídeo de ontem, em vez disso, as irmãs
não falam, o único som vem de uma narração que diz: "elas estão bem,
não foram maltratadas e esperam ser libertadas para voltar ao mosteiro".
A voz não diz nada sobre o lugar onde as freiras estão, mas confirma o
"sequestro” e afirma que entre eles estão "sírios e libaneses."
As acusações das media sírias sobre o vídeo de dezembro, que usava as
irmãs como escudo humano, se confirmam: os rebeldes querem usar as
religiosas como uma moeda de troca. Na última parte do vídeo de ontem (informa a Ásia News) a narração diz que "as irmãs gostariam de
agradecer a todos que tentam obter a libertação delas e pedem a
libertação de todos os detidos.”
Antes deste rapto foi reivindicado pelas brigadas islamitas da Ahrar
al-Qalamoun, em troca da libertação das irmãs, a libertação de "mil
mulheres detidas em prisões do regime sírio". Numerosos apelos pedem a
libertação das irmãs: Papa Francisco, em primeiro lugar, em seguida, os
bispos ortodoxos, as autoridades libanesas e o Emir do Qatar. Até agora,
no entanto, nenhum resultado.
(Trad.:MEM)
(10 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.
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