Assinala-se hoje o
Dia Internacional pelo Trabalho Digno, uma data assinalada pela Liga Operária
Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, LOC/MTC, que aproveita
a jornada para pedir “políticas inclusivas, diálogo social” e que o acesso ao
trabalho seja uma “prioridade irrenunciável”. “Num mundo em
conflito, com profundas desigualdades e ambientalmente insustentável, o
trabalho digno representa o caminho para a paz e a justiça social. O acesso
ao trabalho por parte de todos é uma prioridade irrenunciável”, refere a
organização portuguesa, num comunicado, onde lembra a situação de tantos
trabalhadores que auferem um salário injusto, e tantos outros sem acesso a
dignidade e reconhecimento. D. José Ornelas falou
com a Ecclesia sobre os “tempos difíceis” que a Igreja vive, por causa da
crise dos casos de abusos sexuais de menores, mas rejeita generalizações
neste campo. O responsável assume a necessidade de “reconhecer as nódoas
dolorosas” do passado e aceitar que existem “problemas”. “Reconhecemos que
esta Igreja tem de estar constantemente a renovar-se. Temos de nos converter
daquilo que não se coaduna nem exprime o ser da Igreja. É isso que estamos a
fazer”. 11 meses após o
anúncio da criação de uma Comissão Independente para o estudo de casos de
abusos sexuais, o presidente da CEP deixa uma convicção: “Nunca pensei que
este caminho fosse fácil”. No Vaticano, o Papa
Francisco falou
sobre a “fama de santidade” nas comunidades católicas, para os processos de
canonização, mas alertou para campanhas de “mistificação”, que exploram o
alcance das redes digitais. “Nos nossos
dias, o correto acesso aos meios de comunicação pode favorecer o conhecimento
da experiência evangélica de um candidato à beatificação ou canonização. No
entanto, no uso dos meios digitais, especialmente as redes sociais, pode
haver o risco de exagero e mistificação, ditados por interesses menos
nobres”, disse, numa audiência aos participantes no congresso ‘A Santidade Hoje’,
organizado pelo Dicastério para as Causas dos Santos. No domingo o Papa vai
canonizar
João Batista Scalabrini (1839-1905), um testemunho que a diretora da Obra
Católica Portuguesa das Migrações assinala como interpelador “também para os
bispos”, para a necessidade de acompanhar “a comunidade que emigra”. Eugénia Quaresma
realça que João Batista Scalabrini também deu um testemunho de que “é
importante dialogar com os Estados, dialogar com a sociedade”, um trabalho de
articulação, “de construir pontes”, e de procurar melhorar a situação. A Paróquia da Amora
informa que se vai associar e participar na canonização de João Batista
Scalabrini, este domingo, a partir das 09h15, transmitindo a celebração a que
o Papa vai presidir na Praça de São Pedro, seguindo-se a bênção do quadro
dedicado ao futuro santo que está sobre a porta central da igreja. Mas há mais para ler
ver e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia! |
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Hoje é Dia Internacional pelo Trabalho Digno
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