Presente entre eles também um parlamentar membro do Likud, o partido de Benjamin Netanyahu. Há tempo discute-se sobre o possível uso do Lugar santo pelos cristãos
Roma, 11 de Junho de 2014 (Zenit.org)
Expulsos enquanto celebravam a Solenidade de Pentecostes.
Isso aconteceu com um grupo de peregrinos cristãos que se reuniram para a
festa no Salão da Última Ceia, mandados embora por um grupo de judeus
ultra-ortodoxos que ocupou a sala exibindo-se com cantos e danças.
O incidente ocorreu na tarde dessa segunda-feira, 09, poucas
semanas após a visita do Papa Francisco na Terra Santa, que, no último
dia, teve a permissão para celebrar a Missa no Cenáculo juntamente com
os bispos e patriarcas locais.
De acordo com fontes da polícia israelita, retomadas pela Asia News, o
grupo era composto por "cerca de 30" judeus ultra-ortodoxos. Entre eles
também estava presente Moshe Feiglin, parlamentar do Likud, um partido
de direita, a que também pertence o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A sala do Cenáculo, onde foi a Última Ceia Jesus com os apóstolos e
Pentecostes, é um quarto no segundo andar de um edifício perto da área
de Monte Sião. Desde o século XII, pensa-se que no térreo daquele lugar
foi sepultado o rei David. Muitos, no entanto, são os arqueólogos e
historiadores que duvidam desta teoria.
O lugar (explica Asia News) pertence ao Estado de Israel, e não
permite que nenhuma Igreja cristã realize funções religiosas. Só João
Paulo II e o Papa Francisco tiveram essa oportunidade.
No passado, muitas vezes se tem falado de uma cessão do uso do
Cenáculo à Custódia da Terra Santa, que era o dono original da
propriedade do Lugar santo, antes dos otomanos e depois os israelitas a
tomarem. Perto do cenáculo aparecem, com frequência, pichações ofensivas
e violentas contra os cristãos. (Trad.TS)
(11 de Junho de 2014) © Innovative Media Inc.
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