Actualizado 13 de Maio de 2014
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Uma centena de pessoas deram um passo em frente vocacional este domingo. |
As ruas de Santiago de Compostela receberam de repente este domingo umas 6.000 pessoas, mas não se tratava de peregrinos que depois de um longo percurso e muito cansaço finalizavam o Caminho de Santiago, mas sim de membros do Caminho Neocatecumenal que chegaram desde diversos pontos do noroeste de Espanha, Cantábria, o País Basco, a zona centro da Península e o norte de Portugal, para participar num novo encontro vocacional.
O arcebispo da diocese, Julián Barrio foi o encarregado de presidir a este encontro que dirigiu o iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello, e o padre Mario Pezzi, os dois membros e responsáveis da equipa internacional do Caminho junto a Carmen Hernández.
No encontro participaram também os bispos das diferentes dioceses da Galiza: o auxiliar de Santiago de Compostela, Jesús Fernández; o bispo de Orense, Leonardo Lemos; de Lugo, Alfonso Carrasco; de Tui-Vigo, Luis Quinteiro e da diocese de Mondoñedo-Ferrol, Manuel Sánchez. Junto a eles estiveram o arcebispo de Oviedo, Jesús Sanz Montes, e numerosos sacerdotes e catequistas.
Presença do cardeal Pell, membro do G-8
Não quis perder o acontecimento, e por isso chegou desde Roma, um dos membros da Comissão para a reforma da Cúria criada pelo Papa Francisco, o cardeal George Pell, que foi também nomeado recentemente prefeito da nova Secretaria Económica da Santa Sé.
No começo do acto, Argüello pediu ao cardeal umas palavras para os que até ali se tinham deslocado, alguns dos quais viajaram durante mais de cinco horas em autocarro. Na sua intervenção, o cardeal sublinhou estar “orgulhoso” de ter aberto um seminário missionário Redemptoris Mater durante a sua etapa como arcebispo de Sidney, e pediu a todos “orações” para a “nova tarefa que o Papa me encomendou”, disse.
Por sua vez, o arcebispo de Santiago, começou a sua homília sublinhando que “o Caminho Neocatecumenal é um verdadeiro dom” e ao longo da sua intervenção deu graças aos presentes por mostrarem uma Igreja viva.
Monsenhor Blázquez: “Um instrumento valioso de iniciação”
Uma das surpresas do encontro, além da pregação do kerigma de Kiko Argüello, foi a carta que o arcebispo de Valladolid e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Ricardo Blázquez, enviou por não poder assistir ao encontro. “Dou graças a Deus pelo Caminho”, sublinhou no começo do texto o arcebispo, no qual explicou que conheceu esta realidade eclesial “no ano 1969, em Roma; depois segui-o em Ávila e Salamanca; e posteriormente como bispo nas diversas dioceses”. O arcebispo recordou como “animado por algumas pessoas de Salamanca, escrevi um livro sobre as Comunidades Neocatecumenais”, um “discernimento sobretudo desde o ponto de vista teológico”.
Por sua vez, manifestou a sua alegria porque o livro “tinha servido a muitos em Espanha e em outros lugares”. O também Presidente da Conferência Episcopal relembrou que “na última Assembleia do Sínodo dos Bispos, no mês de Outubro de 2012, acreditei na obrigação pastoral de intervir na aula sinodal sobre o Caminho Neocatecumenal como via de evangelização”. Por isso, “estou convencido de que na situação actual é um instrumento valioso para iniciar na fé cristã aqueles que desconhecem o Evangelho e para reanimar a fé naqueles que aprofundaram pouco nela ou se distanciaram”, destacou na carta que foi lida pelo responsável do Caminho na Galiza. “É uma realidade nascida no âmbito conciliar, que o Senhor abençoou com muitos frutos de evangelização, de regeneração do matrimónio e de vocações ao ministério presbiteral e à vida consagrada”, assegurou Blázquez na sua carta para finalizar.
Outro dos momentos mais emotivos da celebração foi o anúncio que realizou o próprio Argüello do pedido do bispo de Orense, monsenhor Lemos, de erigir um seminário Redemptoris Mater para a sua diocese que sirva para renovar e impulsionar a vida pastoral e missionária da diocese.
Vocações de consagração e missão
O iniciador do Caminho recordou também que o Papa, nessa mesma manhã e ao finalizar o Ângelus animou os membros do Caminho a continuar com a missão nas praças que estão desenvolvendo pelo segundo ano durante o tempo de Páscoa. Desde a varanda do apartamento pontifício, disse: “Saúdo as comunidades neocatecumenais, que nestes domingos do tempo de Páscoa levam o anúncio de Jesus ressuscitado a 100 praças de Roma e de tantas cidades do mundo. O Senhor lhes dê a alegria do Evangelho!”, exclamou o Pontífice, que, de seguida, acrescentou improvisando: “Ide em frente, vós, que sois magníficos!”.
Para finalizar o encontro no Pavilhão Multiusos Fontes do Sar, realizou-se a chamada vocacional, à qual responderam 35 jovens para consagrar-se a Jesus Cristo, umas 55 raparigas para a vida consagrada e também umas 30 famílias, todos dispostos a partir em missão para a Ásia.
O arcebispo da diocese, Julián Barrio foi o encarregado de presidir a este encontro que dirigiu o iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello, e o padre Mario Pezzi, os dois membros e responsáveis da equipa internacional do Caminho junto a Carmen Hernández.
No encontro participaram também os bispos das diferentes dioceses da Galiza: o auxiliar de Santiago de Compostela, Jesús Fernández; o bispo de Orense, Leonardo Lemos; de Lugo, Alfonso Carrasco; de Tui-Vigo, Luis Quinteiro e da diocese de Mondoñedo-Ferrol, Manuel Sánchez. Junto a eles estiveram o arcebispo de Oviedo, Jesús Sanz Montes, e numerosos sacerdotes e catequistas.
Presença do cardeal Pell, membro do G-8
Não quis perder o acontecimento, e por isso chegou desde Roma, um dos membros da Comissão para a reforma da Cúria criada pelo Papa Francisco, o cardeal George Pell, que foi também nomeado recentemente prefeito da nova Secretaria Económica da Santa Sé.
No começo do acto, Argüello pediu ao cardeal umas palavras para os que até ali se tinham deslocado, alguns dos quais viajaram durante mais de cinco horas em autocarro. Na sua intervenção, o cardeal sublinhou estar “orgulhoso” de ter aberto um seminário missionário Redemptoris Mater durante a sua etapa como arcebispo de Sidney, e pediu a todos “orações” para a “nova tarefa que o Papa me encomendou”, disse.
Por sua vez, o arcebispo de Santiago, começou a sua homília sublinhando que “o Caminho Neocatecumenal é um verdadeiro dom” e ao longo da sua intervenção deu graças aos presentes por mostrarem uma Igreja viva.
Monsenhor Blázquez: “Um instrumento valioso de iniciação”
Uma das surpresas do encontro, além da pregação do kerigma de Kiko Argüello, foi a carta que o arcebispo de Valladolid e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Ricardo Blázquez, enviou por não poder assistir ao encontro. “Dou graças a Deus pelo Caminho”, sublinhou no começo do texto o arcebispo, no qual explicou que conheceu esta realidade eclesial “no ano 1969, em Roma; depois segui-o em Ávila e Salamanca; e posteriormente como bispo nas diversas dioceses”. O arcebispo recordou como “animado por algumas pessoas de Salamanca, escrevi um livro sobre as Comunidades Neocatecumenais”, um “discernimento sobretudo desde o ponto de vista teológico”.
Por sua vez, manifestou a sua alegria porque o livro “tinha servido a muitos em Espanha e em outros lugares”. O também Presidente da Conferência Episcopal relembrou que “na última Assembleia do Sínodo dos Bispos, no mês de Outubro de 2012, acreditei na obrigação pastoral de intervir na aula sinodal sobre o Caminho Neocatecumenal como via de evangelização”. Por isso, “estou convencido de que na situação actual é um instrumento valioso para iniciar na fé cristã aqueles que desconhecem o Evangelho e para reanimar a fé naqueles que aprofundaram pouco nela ou se distanciaram”, destacou na carta que foi lida pelo responsável do Caminho na Galiza. “É uma realidade nascida no âmbito conciliar, que o Senhor abençoou com muitos frutos de evangelização, de regeneração do matrimónio e de vocações ao ministério presbiteral e à vida consagrada”, assegurou Blázquez na sua carta para finalizar.
Outro dos momentos mais emotivos da celebração foi o anúncio que realizou o próprio Argüello do pedido do bispo de Orense, monsenhor Lemos, de erigir um seminário Redemptoris Mater para a sua diocese que sirva para renovar e impulsionar a vida pastoral e missionária da diocese.
Vocações de consagração e missão
O iniciador do Caminho recordou também que o Papa, nessa mesma manhã e ao finalizar o Ângelus animou os membros do Caminho a continuar com a missão nas praças que estão desenvolvendo pelo segundo ano durante o tempo de Páscoa. Desde a varanda do apartamento pontifício, disse: “Saúdo as comunidades neocatecumenais, que nestes domingos do tempo de Páscoa levam o anúncio de Jesus ressuscitado a 100 praças de Roma e de tantas cidades do mundo. O Senhor lhes dê a alegria do Evangelho!”, exclamou o Pontífice, que, de seguida, acrescentou improvisando: “Ide em frente, vós, que sois magníficos!”.
Para finalizar o encontro no Pavilhão Multiusos Fontes do Sar, realizou-se a chamada vocacional, à qual responderam 35 jovens para consagrar-se a Jesus Cristo, umas 55 raparigas para a vida consagrada e também umas 30 famílias, todos dispostos a partir em missão para a Ásia.
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