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sábado, 28 de junho de 2014

Washington apresenta a lista negra do tráfico humano

Chile sobe para o primeiro lugar, Colômbia desce para o segundo, Venezuela na lista negra junto com Cuba


Roma, 27 de Junho de 2014 (Zenit.org) Sergio Mora


Estados Unidos apresentou a “lista negra” de países que não cumprem com as normas mínimas contra o tráfico de pessoas e nem fazem esforços para cumpri-las e é parte do relatório anual do Departamento de Estado sobre o tráfico de pessoas.

No total, indica o informe, há 23 países que não cumprem as normas, entre eles Venezuela, Cuba, Rússia, Arábia Saudita, Tailândia e Malásia.

Junto com a Tailândia, também a Malásia voltou uma casa com relação ao ano de 2013. China e Sudão, pelo contrário, foram “promovidos” para “intermediário” (Tier 2), mas colocados na “watch list” (lista de observação).

Na América Latina, a Colômbia caiu para a segunda categoria depois de muitos anos entre as nações que respeitam plenamente a Lei de Protecção às Vítimas do Tráfico. Chile, pelo contrário, subiu para o primeiro nível.

A apresentação, realizada no dia 20 de Junho, no Departamento de Estado, teve a participação do seu titular, John Kerry. Estava acompanhado por dez vítimas resgatadas do tráfico de pessoas, entre as quais a peruana Jhinna Pinchi.

Kerry disse que "de acordo com estimativas conservadoras, mais de 20 milhões de pessoas são vítimas de tráfico de seres humanos".

Nesta quarta-feira, 25 de Junho, o presidente do México, Peña Nieto, apresentou um plano contra a tortura e o tráfico de pessoas, chamado Programa Nacional de Direitos Humanos 2014-2018, que visa proteger os direitos fundamentais e continuar combatendo práticas "inaceitáveis", como a tortura, os desaparecimentos forçados e o tráfico humano. Um passo importante, especialmente em um país que está passando por um fenómeno migratório para os EUA difícil de gerir, e que inclui muitos menores não acompanhados.

Os países incluídos na "lista negra", estão sujeitos a possíveis sanções, como a suspensão do apoio não humanitário e não comercial ou a recusa dos EUA para receber empréstimos de instituições multilaterais. Trad.T.S.

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