quarta-feira, 26 de setembro de 2018
(Texto de António Marujo, na edição de hoje do Público)
O Papa Francisco não faz nada contra os abusos sexuais do clero e deveria demitir-se. O relatório conhecido ontem na Alemanha confirma isso mesmo e vem dizer de novo que a Igreja Católica continua a encobrir estes casos e a não querer saber. E as acusações do arcebispo Viganò aí estão para provar tudo isso e ainda que o Papa sabia de tudo, não é verdade?
Não, nada disso. Tudo ao contrário.
A responsabilidade destes lugares comuns, equívocos e preconceitos cabe também a algum jornalismo que prefere assumir-se como inquisidor-mor medíocre, que condena sem julgar, que se instala em lugares-comuns e conclusões prévias, em lugar de cumprir a sua missão de investigar a verdade. E que, desde o primeiro momento, assumiu como comprovados todos os argumentos de Viganò, sem cuidar de os averiguar.
(o texto pode continuar a ser lido aqui)
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