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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Lições do passado

Bom dia e boa segunda-feira para si que nos acompanha.
O meu dia começa cedo, dando conta da nova etapa da viagem apostólica aos países bálticos, agora na Letónia. A primeira vez que vi uma referência a estas três nações (Lituânia, Letónia e Estónia) foi numa revista dedicada ao Mundial de 1982, enquanto estava a ver resultados passados de fases de qualificação. Na altura estavam ocupadas pela URSS e eu, uma criança, nem suspeitava da sua existência.
O Papa Francisco tem procurado que nunca mais haja quem se esqueça do sofrimento destes povos, no século XX. Durante os seus dois dias na Lituânia, foram muitos os gestos e palavras para as vítimas da ocupação soviética e do nazismo, incluindo uma visita às celas da antiga prisão do KGB, local onde muitos lituanos, incluindo sacerdotes e bispos católicos, foram torturados ou executados, alguns dos quais com processos de beatificação em curso.
O pontífice visitou ainda Monumento das Vítimas do Gueto, no 75.º aniversário da sua destruição, com um pensamento especial para a comunidade judaica. Antes, alertou para o perigo de novos totalitarismos na Europa. Tudo para ler na ECCLESIA.
Em Lisboa, hoje é dia de lançamento de duas obras especiais: «Compreender o mundo e atualizar a Igreja: Grandes textos do padre Manuel Antunes» e «Manuel: O menino com asas de livros». A iniciativa integra as comemorações do centenário do nascimento do padre Manuel Antunes, jesuíta, e começa às 17h30, no Piso 0 da Biblioteca Nacional de Portugal, com uma visita à Exposição «Padre Manuel Antunes, SJ: Pedagogo da Democracia 1918-1985», guiada por Guilherme d´Oliveira Martins.

Há um ano falecia, na Maia, D. Manuel Martins, o primeiro bispo da Diocese de Setúbal. A península sadina não o esquece e hoje a data é assinalada com a celebração da Missa, às 18h30, na Sé de Setúbal. D. José Ornelas, atual bispo diocesano, fala à ECCLESIA de uma figura de referência.

Este é um dia especial para a Diocese de Viseu e, sobretudo, para o Instituto Jesus Maria José, com a celebração da festa litúrgica da Beata Rita Amada de Jesus (1848-1913), fundadora do Instituto. Uma figura que vale a pena conhecer.

Despeço-me com votos de boas notícias, sempre.
Octávio Carmo

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