Os EUA foram pioneiros no Homescholling (ensino doméstico) Católico.
Como em tudo o que se é pioneiro as dificuldades são maiores. Contudo, chegam
desde há alguns anos estudos que comprovam a eficácia desta modalidade de
ensino e que mostram os resultados muito positivos em todas as áreas e
competências.
Além disso, um novo estudo realizado pelo Center for Applied Research in the
Apostolate da Universidade de Georgetown, Estados Unidos, em 2017 mostrou
evidências que os homens jovens educados, no seio de uma família católica em
ensino doméstico, têm quatro vezes mais probabilidades de ingressar no
seminário, do que aqueles que frequentaram escolas católicas.
Os dados revelam que 8% dos seminaristas que estão próximos
de serem ordenados receberam educação sob a modalidade de 'homeschooling'
durante uma média de 7 anos, e que o discernimento vocacional ocorreu
aproximadamente aos 16 anos de idade.
Segundo Draper
Warren, diretor de admissões em 'Seton Home Study School' de Front
Royal, Virginia -'homeschooling' católico creditado nos EUA-, comparando os
dados com os aproximadamente 100 mil estudantes que se educam em lares
católicos diante dos 2 milhões que se formam em colégios católicos, a percentagem
"é muito animadora, e no futuro o impacto poderá ser enorme".
Assinala ainda que esta informação é ocasião para reconhecer
a influência positiva que tem o movimento do ensino doméstico católico nas
vocações religiosas e que este ajuda a suportar a Igreja de várias formas
admiráveis.
Draper Warren afirmou que “normalmente não percebemos a
importância histórica de um movimento enquanto é jovem mas daqui a uma geração
olharemos para trás e veremos como o ensino doméstico católico contribui por
manter a Igreja vibrante nos EUA. As vocações são apenas um dos muitos frutos.”
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Helena Atalaia |
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