Os inimigos de Deus e da sua Igreja, manipulados pelo ódio imperecível de
satanás mexem-se e organizam-se sem tréguas, numa avalanche de ideias e de
erros doutrinais e morais que inunda o mudo e perante os quais muitos se sentem
indefesos e impotentes.
Com a intenção de extinguir a Fé ao cimo da terra, com uma
constância “exemplar”, preparam os seus quadros, mantêm escolas, dirigentes e
agitadores e, com uma acção dissimulada, mas eficaz, propagam as suas ideias e
levam a todas as casas, as todas as famílias, aos lugares de trabalho, a sua
semente destruidora de toda a ideologia religiosa.
“Nos nossos dias, contudo, todos os que defendem o mal
parecem estar unidos e lutar com a maior veemência, guiados ou ajudados pela
sociedade, firmemente organizada e implantada, a que chamam dos Maçons. Não
escondendo mais os seus intentos, rebelam-se com a maior audácia contra a
majestade de Deus, maquinam aberta e publicamente para a ruína da Santa Igreja,
e isto com o propósito de despojar, se pudessem, os povos da Cristandade, das
bênçãos obtidas por Jesus Cristo, nosso Salvador. (...) “Os Pontífices Romanos
na sua vigilância incessante pela salvação do povo Critão, perceberam bem
depressa quem era, e o que queria, este inimigo capital, logo que surgiu das
trevas da sua conjura oculta; e tocando o clarim avisaram os príncipes e os
povos para que não se deixassem enganar pelas artimanhas e ciladas preparadas
contra eles.”
“Leão XIII, o último Papa a promulgar uma encíclica doutrinal
contra a maçonaria, condenando também o naturalismo, na Humanun Genus, o qual é parte integrante das grandes declarações de
princípio realizadas pela Igreja que não decaem com a passagem do tempo”.*
Será que devemos permanecer impassíveis? Não deveremos usar
de uma certa audácia, ou de um santo descaramento, para defendermos as verdades
e proclamarmos as maravilhas do nosso Deus? Quem cala consente e é um facto que
todo o cristão, pelo simples facto de ser baptizado, tem a seu cargo a defesa
do reino dos Céus.
Ignorar, descartar, deixar para os outros, ou mergulhar a
cabeça na areia, não é a atitude aconselhável, nem prudente, pois está a fazer
o jogo do inimigo, a pactuar com o oposto e a deixar-lhe o terreno livre para
confundir e reinar destruindo e minando tudo o que de bom ainda existe no
coração do homem e no seio da terra.
Somos responsáveis pelo que fazemos, pelo que não fizémos e
pelo que deixámos fazer, não tenhamos ilusões e não percamos tempo em
lamentações ou preocupações, desencadeemos as nossas acções no sentido de
formular um compromisso sério e honesto com a Verdade, sem ir atrás de
conversas melosas, com tons de meias tintas, que pretendem confundir para
reinar.
“Oxalá todos pudessem avaliar a árvore que produziu tais
frutos, tivessem consciência da semente donde nasceram os males que nos oprimem,
e dos perigos que nos ameaçam! Nós temos que lidar com um inimigo manhoso e
astuto, que bajulando os ouvidos dos povos e dos príncipes, os cativou com
discursos meigos e com elogios”.*
*in: O SEGREDO DA MAÇONARIA DESVENDADO, de José
Antonio Ullate Febo, Diel.
Artur Pereira dos Santos
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