Parte da renúncia quaresmal deste ano será ainda destinada às obras de requalificação da Sé alentejana
Numa mensagem publicada através do jornal “Notícias de Beja”, D. António Vitalino realça que “espalhados pelos espaços geográficos” existem “muitas pessoas esquecidas” a necessitarem de ajuda.
“Se somos cristãos, se o Espírito de Deus nos habita e dinamiza, não podemos ficar indiferentes”, exorta o prelado.
A tragédia atingiu a Ilha do Fogo, em Cabo Verde, no dia 23 de Novembro de 2014, com uma erupção vulcânica que apesar de não ter provocado vítimas, consumiu as localidades da Portela e Bangaeira, na região de Chã das Caldeiras.
A entrada em actividade do vulcão Fogo causou a destruição de várias infraestruturas e arrasou muitos hectares de terra cultivável.
“Renunciando durante quarenta dias a algumas despesas supérfluas, conseguiremos aliviar o sofrimento de quem não tem o necessário para viver e sentiremos a alegria de crescer na capacidade de amar”, salienta o bispo de Beja.
Uma outra parte da renúncia quaresmal de 2015 vai servir para “custear as obras em curso na Sé de Beja”.
No projecto, comparticipado em 70 por cento por fundos comunitários, está prevista a “renovação integral dos pavimentos, das coberturas e da torre sineira”; o “reboco e pintura do interior e exterior” da catedral; e a “reformulação do guarda-vento, do coro alto e da iluminação”.
As alterações vão ainda incluir a “requalificação da área de celebração”, com a colocação de um “novo altar, um novo ambão e de uma nova cátedra episcopal”, e a compra “de novos bancos para a assembleia”.
No total, as obras estão avaliadas em mais de um milhão de euros, mas a cargo da diocese estarão cerca de 300 mil.
JCP
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