Páginas

sábado, 28 de fevereiro de 2015

O Conselho de Segurança exige a libertação de sequestrados pelo ISIS

O órgão da ONU condena o rapto de mais de uma centena de cristãos no nordeste da Síria e deplora a destruição e profanação de templos de diferentes religiões


Roma, 26 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Ivan de Vargas


O Conselho de Segurança da ONU condenou firmemente o sequestro de mais de uma centena de cristãos na Síria realizado pelo grupo terrorista ISIS (Estado Islâmico, por sua sigla em Inglês), e exigiu sua libertação imediata e incondicional.

Num comunicado de imprensa, o órgão de segurança repudiou nesta quinta-feira o sequestro acontecido no último dia 23 de Fevereiro no nordeste da Síria e lamentou a destruição e profanação de igrejas cristãs e de outras religiões.

"Esses crimes mostram mais uma vez a brutalidade do ISIS, responsável por milhares de violações e abusos contra as pessoas de todas as crenças, etnias e nacionalidades, sem qualquer consideração sobre os valores básicos da humanidade", disse o Conselho.

Os membros do órgão da ONU também pediram a libertação das pessoas que estão detidas ilegalmente pela Frente Al-Nusra e todos os grupos e indivíduos afiliados à Al-Qaeda.

Eles também ressaltaram que os responsáveis ​​por tais atos deverão ser responsabilizados perante a justiça.

Nesta linha, a identidade do homem que simboliza a barbárie do Estado Islâmico foi revelada hoje pelo Washington Post. O homem mascarado com um forte sotaque britânico, que aparece em vários vídeos decapitando reféns ocidentais, é Mohammed Emwazi. Vinte anos, nascido no Kuwait, que cresceu em uma família rica no oeste de Londres e se formou em ciência da computação na Universidade de Westminster.

Além disso, acaba de vir à tona algumas imagens onde aparecem milicianos do grupo fundamentalista destruindo com marretas uma colecção de estátuas e esculturas milenárias de um valor inestimável, na cidade iraquiana de Mosul, sob seu controle desde Junho de 2014. Mas também se sabe que o ISIS obteve fundos através da venda no mercado negro de restos arqueológicos conseguidos no Iraque e na Síria.

Sem comentários:

Enviar um comentário